1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPa Bracuí - P 60 Classe River/Bracuí
"A Raposa do Norte"
D a t a s
Batimento de Quilha:
26 de março de 1984 Baixa (RN): 8 de abril de 1998 Incorporação (MB): 8 de abril de 1998
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
630 ton (padrão), 770 ton (carregado). Combustível: 88 toneladas. Eletricidade: 2 geradores dies el G & M Power de 230 kW. Velocidade: máxima de 14 nós. Raio de ação: 4.500 milhas náuticas à 10 nós. Armamento:
1 canhão Bofors Mk 3 de 40 mm e duas metralhadoras. Código Internacional de Chamada: PWBR Tripulação: 35 homens, sendo 4 oficiais, 7 sargentos e 24 praças.
H i s t ó r i c o
O Navio Patrulha Bracuí - P 60, ex-HMS Itchen - M 2009, é o segundo navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a um rio que deságua na enseada de mesmo nome, próximo à cidade de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Foi construído pelo estaleiro Richards Shipbuilders Ltd., em Lowestoft, Suffolk, Inglaterra. Foi incorporado a MB em 8 de abril de 1998, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta José Guilherme Thomy.
Partiu da Base de Portmouth, via Brest (França), com destino ao Brasil.
Foi submetido a obras de conversão para Navio Patrulha no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e depois no estaleiro H.Dantas, em Aracajú-SE.
Foi subordinado ao 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GNN), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir de Belém-PA.
2000
Participou da Operação ADEGT 2000, realizada na área fluvial entre Belém-PA e Manaus-AM.
2005
Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Trombetas-PA.
Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).
2011
Entre ? de abril e 11 de maio participou da Operação CARIBEX-2011 integrando o Grupo de Adestramento CARIBE formado pelo RbAM Triunfo e o NPa Grajaú do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelos NPa Bracuí e Guanabara do Grupamento de Patrulha Naval do Norte.
A primeira atividade da Comissão foi a execução de exercícios Navio-Patrulha francês La Capricieuse – P 684. Os navios fizeram visitas a diversos portos da costa das Américas Sul e Central. De 14 a 16 de abril, eles estiveram no porto de Georgetown, na Guiana, onde receberam as visitas do Chefe de Estado-Maior das Forças de Defesa da Guiana, Comodoro Gary Anthony Rodwell Best, e do Comandante da Guarda Costeira, Coronel Jullian Brewster Lovell, além de 233 alunos da rede escolar da cidade. Ainda nesse porto, dois militares da Guarda Costeira embarcaram no Rebocador de Alto-Mar Triunfo, com o propósito de participar da comissão até Paramaribo, no Suriname.
De 21 a 25 de abril, os navios atracaram no porto de San Juan, em Porto Rico. Durante a estadia na cidade, os militares dos navios brasileiros visitaram a base da Guarda Costeira dos Estados Unidos, no intuito de ampliarem os conhecimentos sobre as tarefas executadas por aquela Força, já que suas atividades se assemelham às desempenhadas pelos navios distritais da Marinha do Brasil.
Na noite de 26 de abril, quando atracaram no porto de St. John’s, os navios participantes da Comissão se tornaram as primeiras embarcações da Marinha do Brasil a visitarem a nação caribenha de Antígua e Barbuda. Os navios foram recebidos pelo embaixador brasileiro no País, Brian Michael Fraser Neele, que promoveu diversos eventos para a tripulação. Em retribuição à acolhida, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo ofereceu um almoço às autoridades militares antiguanas e o Navio-Patrulha Grajaú recebeu a visita do Primeiro-Ministro de Antígua e Barbuda, Sr. Baldwin Spencer.
Foram ainda visitados os portos de Fort-de-France, em Martinica, e Paramaribo, no Suriname.
Em novembro recebeu a visita do Chefe do Estado-Maior da Marinha de Guerra da República Dominicana, Vice-Almirante Nicolás Cabrera Arias, e comitiva. O navio navegou na Baía do Guajará, às margens da cidade de Belém-PA, com as presenças do Comandante do 4° Distrito Naval, Vice-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, e do Coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha, Contra-Almirante Rodolfo Henrique de Saboia.
2012
No dia 19 de março, por volta das 18:20h, ocorreu incêndio a bordo no compartimento de maquinas principais (MCP), quando o navio se encontrava próximo ao município de Manacapuru, a cerca de 84 de km de Manaus. O navio estava em comissão de PATNAV no rio Solimões sob o controle operativo do Com9ºDN. O incêndio foi extinto depois de cerca de uma hora de combate e não houve vitimas, sendo o navio rebocado por dois empurradores para a Estação Naval do Rio Negro (ENRN).
2014
Em maio participou da Operação AGATA 8, integrando a Força Naval Componente 460 (FFNC 460) junto com os Navios-Patrulha Bocaina, Guarujá e Pampeiro, um destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e de militares da área da saúde do Hospital Naval de Belém.
Os meios da FNC 460 suspenderam da Base Naval de Val-de-Cães, em Belém nos dias 6 e 7 de maio e operaram na área dos rios Amazonas, Oiapoque e na fronteira marítima do Brasil com a Guiana Francesa.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Fonte:
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.52-53.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 698, jun. 2000.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 787,nov. 2007.
- River class Fleet Minesweppers - www.btinternet.com/~warship/Postwar/Mine/river.htm
- A Critica - Jornal A Critica - Manaus, Amazonas - acessado em 20/03/2012. (1) Do do tupi-guarani "ybyrá-ku'i", que significa "farinha de pau". |
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