1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||||||||
Brigue Escuna Calíope
D a t a s
Batimento
de Quilha: agosto de 1838
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
194 ton. Propulsão: a vela; com mastreação armada em brigue. Velocidade: ? Raio
de ação: ? Tripulação: 93 homens.
H i s t ó r i c o
O Brigue-Escuna Calíope, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a essa que era uma das nove musas da mitologia grega. Foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, teve sua quilha batida em agosto de 1838, foi lançada ao mar em 27 de maio de 1839 e foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 13 de agosto de 1839. Foi seu primeiro comandante o 1º Tenente Augusto César de Castro Meneses.
1847
Em dezembro, estacionou em Pernambuco, onde ficou até dezembro de 1850.
1849
Em 2 de fevereiro, combateu contra os rebeldes "praieiros" em Pernambuco.
1851
Em 6 de abril, partiu do Rio de Janeiro, integrando a Força Naval que, sob o comando do Chefe Grenfell seguiu para operações no Rio da Plata.
Em 11 de outubro, integrando a Divisão do Chefe Grenfell, impediu a retirada e assistiu à capitulação de Oribe. Depois das operações permaneceu em estação no Rio da Plata.
Em 17 de dezembro realizou o forçamento do Passo do Tonelero integrando a Esquadra do Chefe-de-Esquadra John Grenfell, composta pela Fragata a Vapor Dom Afonso – capitânia (Capitão-de-Fragata Jesuíno Lamego Costa - futuro Barão da Laguna, pelas Corvetas a Vapor Dom Pedro II (Capitão-Tenente Joaquim Raimundo de Lamare) e Recife (Capitão-Tenente Antônio Francisco da Paixão), Vapor de Rodas Dom Pedro (Capitão-Tenente Vitório José Barbosa de Lomba), Corvetas Dona Francisca (Capitão-de-Mar-e-Guerra Guilherme Parker) e União (Capitão-Tenente Francisco Vieira da Rocha) e o Brigue Calíope (Primeiro-Tenente Francisco Cordeiro Torres e Alvim).
1852
Em 20 de março, deixou a estação no Rio de Plata.
1860
Em 17 de agosto, naufragou na costa do Maranhão a 5 léguas da barra do Uru, sendo na ocasião seu comandante o Capitão-Tenente Manuel Maria Lobo Botelho.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.60.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955. |
||||||||||