1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NHi Canopus - H 22 Classe Sirius
D a t a s
Batimento
de Quilha: 13 de dezembro de
1956 Baixa: 7 de janeiro de 1997
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.463 ton (padrão), 1.916 ton (carregado). Combustível: 343 toneladas. Velocidade: máxima de 15 nós. Raio
de Ação: 12.000 minhas marítimas
à 11 nós. Equipamentos: 5 ecobatímetros Kelvin-Hughes MS 26F (dois a bordo e um em cada lancha hidrográfica); 1 ecobatímetro Kelvin-Hughes MS 26G para navegação; 1 ecobatímetro Kelvin-Hughes MS 26H para Oceanografia; um Raydist mod. DM; 2 máquinas de sondar elétrica; 3 máquinas de sondar manuais; Laboratório de Oceanografia e Fotografia. O navio transporta ainda 3 lanchas hidrográficas; 1 lancha de desembarque e 2 jipes. Aeronaves: 1 helicóptero Westland UH-2 Wasp, mais tarde substituído por um Helibras UH-12/13 Esquilo. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
O Navio Hidrográfico Canopus - H 22, foi o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem a Canopus, estrela da constelação do Navio. Recebeu esse nome em 6 de junho de 1956 pelo Aviso n.º 2023. Foi encomendado em 27 de abril de 1956, junto com o NHi Sirius - H 21, a um custo estimado na época em Cr$ 179.548.686,00. Foi construído pelo estaleiro Ishikawajima Harima Heavy Industries, em Tóquio, Japão. Teve sua quilha batida em 13 de dezembro de 1956, foi lançado ao mar em 20 de novembro de 1957, tendo como madrinha a Sra. Ernesto de Melo Batista, esposa do presidente da Comissão Fiscal de Construção de Navios no Japão. Foi incorporado e submetido a Mostra de Armamento em 15 de março de 1958, em cerimônia realizada em Tóquio. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Rubem José Rodrigues de Matos.
1958
Em 11 de abril, suspendeu de Tóquio, para o Brasil, via Canal do Panamá.
Em 8 de julho, aproveitando a passagem por Salvador, em viagem inaugural, é empregado o helicóptero do navio em apoio aos trabalhos finais de triangulação em curso na Baía de Todos os Santos. Esta foi a primeira vez que a Marinha empregou helicóptero em serviço hidrográfico.. Na ocasião a aeronave era tripulada pelo CT Roberto Arieira (Piloto) e pelo CT Luiz Carlos de Freitas (Hidrógrafo).
Em 17 de julho, chegou ao Rio de Janeiro.
Em 30 de julho, passou a subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), pelo Aviso 1770 de 30/07/1958 (Bol 33/1958 MM). Inicia o serviço na costa na área da carta n.º 1403, da Barra do Itapemirim ao Cabo de São Tomé, prosseguindo no ano seguinte na Baía de Camamu.
1963
Em maio e junho realizou levantamento hidrográfico entre o Farol Solidão e a Barra de rio Grande, numa área com cerca de 120 milhas de extensão por 40 milhas de largura, cobrindo as cartas de nº 2000 a 2100.
Em 15 de junho, as primeiras horas da madrugada, pouco antes do navio suspender de Rio Grande para o Rio de Janeiro, faleceu em incidente a bordo o Capitão-de-Fragata Arnaldo da Costa Varella. Em 18 de setembro de 1981, foi batizado e lançado ao mar um Navio-Balizador ostentando na popa o nome desse oficial.
1964
Em 23 de março, completou o levantamento até o paralelo do arroio do Chuí, concluindo o levantamento da Costa Sul.
1966
Realizou a carta do Porto de Manaus, primeira da região amazônica.
Em agosto, realizou comissão hidrográfica na região de Caravelas-BA.
1978
As Lanchas Hidrográficas do navio, realizaram, pela primeira vez, o levantamento do Rio Oiapoque-AP .
1980
Entre fevereiro e julho, realizou o levantamento de revisão para atualizar as cartas náuticas do braço norte do Rio Amazonas e da Barra do Rio Pará, pesquisas de perigo isolado nas imediações de Salinópolis e a amarração telurométrica das novas estruturas dos faróis "Apéu"e "Caeté". Nessa comissão o navio atingiu as marcas de 140 dias de mar, 23.135 milhas navegadas e 3.450 milhas quadradas de área sondada.
1984
Participou da comissão POIT-V/84, realizando o reabastecimento e troca de parte da guarnição da Ilha. Nessa comissão transportou e deu apoio a uma equipe da Fundação Roberto Marinho e do Projeto Tartaruga Marinha, que realizaram pesquisas com as tartarugas na Ilha de Martim Vaz. Essa foi a terceira viagem do Canopus a Martim Vaz.
Durante comissão hidrográfica na região norte, realizou levantamento ao redor da Plataforma de Construção de Terminais Marítimos "Iemanjá I", que emborcou e encalhou na Baía de São Marcos-MA, para que essa fosse retirada do local pela Cv Angostura - V 20.
1985
No primeiro semestre, realizou comissão para atualização das cartas náuticas da região entre Albardão-RS e o Cabo Marta-SC.
1989
1993
Entre 7 e 10 de maio, esteve em Santos-SP.
Realizou viagem à Ilha da Trindade, levando a bordo uma equipe cartográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), determinou, através de rastreamento de satélites do GPS, as coordenadas precisas de sete estações geodésicas naquela ilha e de uma estação, na Ilha Martim Vaz. Desta forma, os pontos mais orientais de nosso território foram, definitivamente, integrados à rede geodésica do nosso território continental.
Durante esse período, foram, também, obtidas, pela primeira vez, dados gravimétricos daquelas ilhas e efetuadas comparações entre diferentes sistemas de posicionamento no mar, por satélite, DGPS de altíssima precisão e longo alcance e considerações hoje indispensáveis ao perfeito conhecimento de nosso território marítimo.
1996
Em 31 de outubro, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanograficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o Antares passou a ser subordinado.
1997
Em 7 de janeiro, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, foi realizada no molhe da Ilha Fiscal, foi submetido a Mostra de desarmamento e baixa do serviço ativo da Armada. Ao longo desses quase 39 anos de serviço, atingiu as marcas de 126 comissões hidrográficas, perfazendo um total de 3.342 dias de mar e 658.207 milhas navegadas.
O ultimo cerimonial de arriar do Pavilhão Nacional foi realizado pelo Almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, juntamente com a Sra. Neusa Feveret Matos, esposa do falecido Almirante Rubem José Rodrigues de Matos, o primeiro Comandante do Navio.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.64.
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 446, ago. 1980; n.º 497, nov. 1984; n.º 499, jan. 1985; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 622, set. 1994; n.º 655, fev. 1997; n.º 656, mar. 1997; n.º 707, mar. 2001.
- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- Site do Navio Balizador Comandante Varella - H 18 - www.h18.mar.mil.br. |
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