1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NB Catelhanos - H 24

Classe Santana

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1957
Incorporação: 1960

Baixa: 2001

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 109.96 ton (padrão), 173 ton (carregado)
Dimensões: 27 m de comprimento, 6.54 m de boca, 4.50 m de pontal e 2.50 m de calado.

Propulsão: 1 motor Bolinder de 4 cilindros "cabeça quente" de 640 hp.

Eletricidade: 1 motor gerador de 110V.

Velocidade: 10 nós.

Raio de Ação: ?
Armamento: nenhum.
Sensores: 1 radar de navegação.

Equipamentos: porão, com capacidade para 8 bóias tipo BL-1 sem mangrulhos e contrapesos, quatro com esses componentes desmontados ou 2 completas e montadas; e pau-de-carga de 2 ton.

Código Internacional de Chamada: PWRD
Tripulação: 7 homens, sendo um oficial, um sargento e cinco cabos e marinheiros. Mais tarde complementada por civis, num total de até 16 homens.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Balizador Castelhanos - H 24, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a ponta a leste da Ilha Grande com o farol do mesmo nome, Aviso Ministerial n.º 2.059 de 4 de setembro de 1958. Foi construido pelo estaleiro São José, na Ponta Areia, em Niterói.

 

Depois de entrar em serviço passou a operar na Base Almirante Moraes Rego, no Rio de Janeiro.

 

1964

 

Realizou comissão de apoio ao balizamento no sul do país.

 

1965

 

Entre janeiro e junho, realizou cinco comissões curtas de apoio ao SSN-1, nos faróis de Macaé, Cabo Frio, Ilha Rasa, Maricás, Guaratiba e Laje da Marambai e aos balizamentos da baía da Ilha Grande, Angra dos Reis e Paratí.

 

Entre 3 de agosto e 25 de setembro, realizou comissão de apoio a faróis e balizamentos da costa sueste e sul, incluindo Angra dos Reis, Paratí, São Sebastião, Saco do Sombrio, Ilha da Moela, Santos, Ilha do Bom Abrigo, Paranaguá, Antonina, Ilha da Paz, São Francisco do Sul, Itajái, Florianópolis e Ilha do Arvoredo. Essa comissão durou 54 dias.

 

1966

 

Em março, iniciou outra comissão de apoio a faróis e balizamentos da costa sueste e sul, interrompida logo em Angra dos Reis, já que o navio fazia agua. Retornou ao Rio de Janeiro para reparos.

 

Em 18 de abril, reiniciou a comissão, estabelecendo a bóia luminosa na laje Duas Irmãs na baía da Ilha Grande, em substituição à cega; reparos nas residencias do Radiofarol em Cassual e do balizamento de Paranaguá; reparo da LB DHN-523 e transporte de 20 cilindros AK-50 de gás acetileno de São Francisco do Sul para Florianopolis; reparos no balizamento da sinalização do banco da Santa Tereza e reparos no Farol Cabeçudas em Itajaí; reparos no balizamento e sinalização náutica de Florianopolis; construção do Farolete da Ponta do Catalão, nas proximidades do Ribanceira, em Imbituba. Ainda nessa comissão, foi designado para um serviço especial, a guarda por cinco dias do N/M "Revesbydyke" de bandeira inglesa, que havia avariado o seu casco no quebra-mar quando saia de Itajaí-SC.

 

Entre agosto e outubro, realizou comissão de assistencia do balizamento entre o Rio de Janeiro e a Bahia, transportando desde a BAMR três motores geradores para substituir os antigos instalados no Radiofarol de Abrolhos, em Caravelas-BA. Em 13 de outubro, quando seguia para Salvador para buscar oleo combustivel para Abrolhos, bateu numa pedra ao largo da Baia Cabrália, fazendo agua. Veio em seu socorro a Cv Caboclo - V 19, que rebocou o Castelhanos para Ilheus, onde já prestava auxilio a um B/P encalhado na praia, e de lá para o Rio de Janeiro.

 

1967

 

Permanceu em reparos até setembro, devido ao acidente sofrido na Bahia.

 

Em novembro, realizou comissão ao Radiofarol da Ilha Raza.

 

1973

 

Em 12 de junho, foi finalmente incorporado a Armada por força do Aviso N.º 0526 (Bol. do MM N.º 25 de 22/06/1973). Recebendo o indicativo de casco "H 24", e passando a existir como uma OM com comando proprio e não destacado.

 

Em meados dos anos 70 foi submetido a a grandes reparos, sendo substituido o seu motor original Bolinder de 640 hp, por um Super Skandia de 240 hp, o que lhe permitiu alcançar a valocidade máxima de 8 nós e a de cruzeiro de 6 nós (menores do que as originais) e um raio de ação de 1.300 milhas.

 

1996

 

Entre 7 e 10 de junho, esteve em Santos-SP.

 

Entre 30 de novembro e 2 de dezembro, esteve em Santos-SP.

 

2001

 

Deu baixa do serviço ativo pelo Aviso de 06/02/2001.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Navio Balizador Castelhanos. (foto: SRPM)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Gauthier José Pereira Filho 14/06/1963 a 09/10/1964
1º Ten. Ney Dantas 09/10/1964 a __/01/1965
CT Ney Dantas __/01/1965 a 21/09/1967
CT Sérgio Almeida de Mello 21/09/1967 a 11/10/1973
CT Manoel Luiz Carneiro Busnardo 11/10/1973 a 24/03/1975
CT Vanderlei Veríssimo de Almeida 24/03/1975 a 08/03/1977
CT Carlos Alberto Soares (interino) 08/03/1977 a 18/04/1979
CT Douglas Marques 18/04/1979 a 21/07/1980
CT Carlos Alberto Soares (interino) 21/07/1980 a 25/09/1980
CT Jorge Correia Ferreira 25/09/1980 a 13/09/1982
CT Cláudio Marín Rodrigues 13/09/1982 a 10/08/1984
CT Girson Soares da Guia 10/08/1984 a 11/09/1986
CT Jacinto Fernandes Otero 11/09/1986 a 08/11/1988
CT Wesley Wandermurem Cavalheiro 08/11/1988 a 05/09/1990
CT Heraldo Soares Caldeira 05/09/1990 a 30/01/1992
CT Celso Washington Mello Júnior 30/01/1992 a __/__/199_
CT André Rocha Torres __/__/199_ a __/__/199_
CT Antônio Cezar Zogbi da Silva 04/02/1994 a 01/02/1995
CT Carlos Alberto Soares Telles 01/02/1995 a __/__/199_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.