1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Corveta

Euterpe

D a t a s

Batimento de Quilha: 29 de setembro de 1840
Lançamento: 24 de maio de 1842

Incorporação: 13 de fevereiro de 1843
Baixa: 185?

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 370 tons.
Dimensões: 38.1 m de comprimento, 9.44 m de boca e 4.87 m de pontal.

Blindagem: ?
Propulsão: ?

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: 2 colubrinas de calibre 18 e 20 caronadas de calibre 32.

Tripulação: 145 homens.

H i s t ó r i c o

A Corveta Euterpe, foi o primeiro e único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a uma das musas da mitologia grega. Foi construído pelo arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, tendo sua quilha sido batida em 29 de setembro de 1840, sendo lançado ao mar em 24 de maio de 1842 e foi submatida a Mostra de Armamento em 13 de fevereiro de 1843. Foi seu primeiro comandante o Chefe-de-Divisão Jacinto Roque de Sena Pereira.

1843

Em 3 de março, sob o comando do Capitão de Fragata João Maria Wandenkolk, partiu do Rio de Janeiro, incorporada à Divisão Naval comandada pelo Chefe Teodoro de Beaurepaire, que foi à Itália buscar a Imperatriz D. Teresa Cristina. Chegou a Nápoles a 21 de abril.

Em 2 de julho, zarpou de Nápoles, chegando ao Rio de Janeiro em 3 de setembro.

1844

Estacionou no Rio da Plata.

1845

Em 6 de outubro, sob o comando do Capitão-Tenente Joaquim Raimundo de Lamare, partiu do Rio de Janeiro, incorporada à Esquadra comandada pelo Chefe Grenfell, conduzindo o Imperador e sua comitiva, em visita às Provincias do Sul. Chegou a Santa Catarina em 11 do mesmo mês.

1848-49

Comandada pelo Capitão-Tenente Rafael Mendes Morais e Vale, esteve em estação em Pernambuco, tendo concorrido eficazmente para a derrota dos revoltosos "Praieiros" em 1849.

1849

Em março, saiu do Rio de Janeiro, na Esquadra comandada pelo Chefe Grenfell, com destino ao Rio da Plata. Bloqueou o porto de Montevideo, impedindo a retirada do caudilho Oribe, cujas forças capitularam em 11 de outubro.

1853

Em 1º de março, instalou-se a bordo a Escola Pratica de Artilharia, que veio transferida da Corveta Imperial Marinheiro.

1862

Servia de Quartel da Companhia de Aprendizes Marinheiros da Bahia.

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.96-97.