1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira/Aviso de Rodas

Felipe Camarão - N.º 3

Classe Fernandes Vieira (?)

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1868
Incorporação: 1868
Baixa: ?

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 135 ton.

Dimensões: 39.36 m de comprimento, 6.60 m de boca, 2.50 de pontal e 1.30 m de calado.

Blindagem: ?

Propulsão: maquina de 40 hp, acionado rodas de propulsão lateral.

Combustível: ?

Velocidade: 10 nós.

Raio de ação: ?

Armamento: 1 canhão Whitworth de calibre 32 e 1 canhão de calibre 3.

Tripulação: ?

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira Felipe Camarão, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem à Dom Antônio Felipe Camarão, o "Potí", herói da guerra contra os holandeses no nordeste brasileiro no século XVII. Foi construida pelo estaleiro Forges et Chantiers de la Mediterranée, em Toulon na França. Foi seu primeiro comandante o 1º Tenente Manuel Lopes da Cruz.

 

1868

 

Em 13 de fevereiro, chegou a Recife-PE, depois de uma travessia de 47 dias com escalas em La Seyne, Cartagena, Gibraltar e São Vicente.

 

Tomou parte nas operações finais da Guerra do Paraguai.

 

1874

 

Em dezembro, o CT Francisco José de Freitas, Diretor de Faróis, embarcou na Felipe Camarão em comissão de inspeçào de faróis pelas provincias do Pará, Maranhão e Pernambuco. No Pará, foram inspecionados os farois de Salinas, o navio-farol do Bragança e o balizamento do rio Pará.

 

1875

 

Em 10 de janeiro, seguiu do Pará para o Maranhão onde foram inspecionados os faróis de São João, Itacolomi e Santana, e os faroletes São Marcos, Alcântara e Santo Antônio da Barra.

 

Em Pernambuco, na Ilha das Cabras (Atol das Rocas), foi realizado estudo para a construção de um farol.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
1º Ten. Manuel Lopes da Cruz __/__/1868 a __/__/186_
1º Ten. Pinto Bravo __/__/187_ a __/__/187_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.102.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.