1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Galeota a Remos

Dom João VI ou Galeota Real

D a t a s

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?

Incorporação: ?
Baixa: ?

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: ?
Dimensões: ? m de comprimento, ? m de boca e ? m de calado.

Propulsão: a remo, com 30 remos, sendo 15 por bordo.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: nenhum.

Tripulação: ?

H i s t ó r i c o

A Galeota Real ou Dom João VI, foi a primeira é única embarcação a ter esse nome em homenagem a Príncipe Regente e depois Rei de Portugal Dom João VI. Com a chegada do Príncipe Regente, Dom João VI, à Bahia, em 1808, o Conde da Ponte mandou construir essa embarcação no Arsenal da Capitania para o serviço particular do Príncipe. Construído das melhores e preciosas madeiras, tinha um belo camarim e na proa a carranca de um dragão, símbolo da Casa dos Bragança.

1818

Em 4 de janeiro, chegou ao Rio de Janeiro, procedente de Salvador, tendo arribado em Campos por quatro dias.

Em 28 de março, foram mandados receber no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro 23 Algarves (assim eram chamados os tripulantes da Galeota Real), que tinham vindo em um dos vasos da Esquadra para serem empregados no dito serviço sob as ordens do patrão-mor do Arsenal. Usavam um uniforme especial e uns capacetes de prata.

1819

Em 23 de agosto, o patrão da galeota real foi enterrado no convento de Santo Antônio.

A Galeota ainda existe, tendo passado por diversas remodelações e servido para o embarque de importantes personalidades. Dentre as alterações destaca-se a que lhe aumentou o numero de remos para 30. Houve alguém, que propôs ao Almirante Protógenes Guimarães, quando Ministro da Marinha, em vez de fazer reparos que a Galeota carecia, serra-la ao meio e mandar uma das metades para o Museu Histórico, idéia que não foi levada avante.

Passou algum tempo preservada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, até a criação do Centro Cultural da Marinha onde se encontra em exposição.

1899

Transportou o Presidente da Republica Argentina, Dr. Julio Roca, quando de sua visita ao Rio de Janeiro.

1910

Transportou para o cais do Arsenal de Marinha, o Presidente eleito da Republica Argentina, Dr. Roque Sãens Peña e comitiva em visita ao Brasil.

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.105-106.

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 440, fev. 1980.