1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cv/NF Henrique Dias - F 3/H 17 Classe Barreto de Menezes
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa:
1959
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
680 ton (padrão), 813 (carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 12,5 nós. Raio
de Ação: 2.500 milhas náuticas. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
A Corveta Henrique Dias, ex-Pargo foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao herói homônimo da Guerra dos Guararapes contra os holandeses no nordeste brasileiro no século XVII. A Traineira de Pesca inglesa Pargo, e outras cinco unidades da mesma classe, foi ordenada em fevereiro de 1941, pelo armador The Marine Navigation Company Ltd., sendo construída no estaleiro da Organização Henrique Lage, na Ilha do Viana, Niterói. Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, esses navios ainda em construção, com todas as unidades já com quilha batida e duas lançadas, foram cedidos pelo Almirantado Britânico ao Governo Brasileiro em 24 de agosto 1942, que passou a custear sua construção, sendo incorporadas pelo Aviso n.º 1708 de 12 de outubro de 1942. A Pargo, foi reclassificada como Corveta e recebeu o nome Henrique Dias. Foi lançada ao mar em 28 de agosto de 1942, incorporada e submetida à Mostra de Armamento em 9 de setembro de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta José dos Santos Saldanha da Gama.
1942
Em 25 de agosto, foi criada o Grupo de Patrulha do Sul, pelo Aviso n.º 1351, sendo a ele incorporado vários navios, inclusive as Corvetas Fernandes Vieira, Felipe Camarão, Henrique Dias, Matias e Albuquerque, Barreto de Menezes, Vidal de Negreiros que foram incorporadas entre 1943 e 1944.
1944
Em 24 de abril, o Grupo de Patrulha do Sul foi transformado em Força Naval do Sul, pelo Aviso n.º 597.
Como corveta o Henrique Dias participou da escolta de diversos comboios na subárea do Atlântico Sul Ocidental.
Com o final da guerra, foi reclassificada como Navio Faroleiro, recebendo o indicativo de casco "F 3" e, mais tarde "H 17".
1949
Realizou diversas comissões de apoio aos faróis e balizamento.
1955
Em 4 de julho, depois de ser desviado do Serviço de Faróis o NF Henrique Dias, sob o comando do CT Orlando Augusto Amaral Affonso,iniciou o Levantamento Hidrográfico da Baia de Todos os Santos. Os trabalhos começaram pelo levantamento do canal de acesso ao terminal da Ilha Madre de Deus, da Petrobras.
1958
Continuava atuando no serviço de apoio aos faróis na costa sueste e sul.
1959
Deu baixa do serviço ativo.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.121-122.
- História Naval Brasileira. Vol.5, Tomo II. Rio de Janeiro. 1985.
-
Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda
Guerra
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- Preston, Antony. Jane's Fighting Ships of World War II Foreword. London: Jane's Publishing Company Limited, 1989. |
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