1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Canhoneira Mista Iguatemy Classe Araguaia
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
400 ton Blindagem:
? Velocidade: 9 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: 77 homens.
H i s t ó r i c o
A Canhoneira Mista Iguatemy, foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem a um Rio do mesmo nome no Mato Grosso, na Marinha do Brasil. Foi construída na Inglaterra,sob a fiscalização do Vice-Almirante Joaquim Marques Lisboa (Alte. Tamandaré). Foi seu primeiro comandante o 1º Tenente Domingos da Fonseca.
1858
Em 7 de agosto, chegou a Recife, junto com sua irmã Araguari, proveniente de Londres via Lisboa, realizando a travessia em 30 dias. Em 23 de agosto, chegou ao Rio de Janeiro, junto com suas irmãs Araguaia, Araguary e Ivaí.
1859
Estacionava em Pernambuco.
1864
Em março, encontrava-se em Loreto (Peru), sob o comando do 1º Tenente Justino José de Macedo Coimbra, à disposição do Cônsul brasileiro. Regressando ao Rio de Janeiro, seguiu para o Rio da Plata.
1865
Tomou parte nos combates dos dias 2 e 4 de junho.
Em 30 de abril, partiu de Buenos Aires, sob o comando do 1º Tenente Macedo Coimbra, integrando a Esquadra comandada pelo Almirante Barroso, que era composta pela Fragata Amazonas (capitânia), e pelas Corvetas Beberibe, Belmonte e Parnahyba e pelas Canhoneiras Araguary, Mearim, Ipiranga, Iguatemy e Jequitinhonha. A Esquadra subiu o rio Paraná a fim de bloquear efetivamente o inimigo na localidade de Três Bocas.
Depois de vencer os paraguaios no combate naval de Corrientes em 10 de junho, a Força Naval Brasileira, fundeou nas proximidades de um pequeno afluente do rio Paraná, chamado Riachuelo.
O inimigo também tinha um plano: partindo de Humaitá, na noite do dia 10 de junho, seus navios deveriam graduar a velocidade de modo a atingir a esquadra brasileira, de surpresa, nas primeiras horas da madrugada do dia seguinte. Cada navio deveria abordar um dos navios brasileiros e, se algum deles conseguisse repelir a abordagem, teria sua retirada cortada pelas baterias de foguetes e canhões formadas sobre o canal do Riachuelo. Contudo, uma avaria em um dos navios inimigos permitiu que as duas esquadras se avistassem já às 09:00 horas da manhã do dia 11, o que atrapalhou os planos inimigos. Parte da guarnição brasileira fora à terra em busca de lenha para suprir a escassez de carvão, e o restante descansava, com exceção dos vigias e dos homens de guarda da tolda. Repentinamente o grito - “Navio à proa!”
Em 11 de junho, a Esquadra de Barroso travou com o inimigo a Batalha Naval do Riachuelo. No combate foi gravemente ferido na perna o Comandante, 1º Ten. Justino José de Macedo Coimbra, sendo substituido pelo 1ºTen. Joaqui Xavier de Oliveira Pimentel.
1866
Tomou parte nos combates de 5 e 16 de abril.
1867
Tomou parte nos combates de 15 de agosto.
1869
Tomou parte nos combates de 18 e 20 de julho, sob o comando do 1º Tenente Eduardo Wandenkolk.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.126-127.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Brasilia, SRPM, n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 538, jun. 1988. |
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