| 1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Ação do Caça Submarino Jaguarão, por ocasião do ataque ao U 185 e busca e salvamento dos náufragos do N/T William Boyce Thompsom e N/M James Robertson. "O Jaguarão, já dentro do porto, saiu meia hora depois, indo a toda velocidade manter contato com o inimigo, o que conseguiu no dia seguinte, 8 de julho às 01:30hs. O mar estava encapelado, sofrendo o pequeno Jaguarão grandes balanços, devido às enormes vagas. O "contato" foi positivo, metálico e bem nítido, largando o Jaguarão a primeira salva de bombas de profundidade sobre o solerte inimigo. Devido ao estado do mar, o caça estava com sua velocidade prejudicada, recebendo o impacto das explosões submarinas em seu fraco casco de madeira; neste momento crítico, o navio mergulhou a proa num grande golpe de mar, arrastando os homens da guarnição do canhão de proa, os quais aparecerem agarrados como podiam, nos objetos fixos do navio. Era noite, o vento fustigava, nada se via além da crista das ondas, que quebravam a poucos metros do pequeno navio. A guarnição do caça ansiava por encontrar o insidioso inimigo submarino; assim Macedo Cortes fazia de tudo para manter o "contato", malgrando-se as condições adversas. Atacou mais quatro vezes, sempre obtendo bom contato sonar, para depois despejar sua poderosa carga de bombas de profundidade. O som indicava que o submarino mergulhava cada vez mais, regulando-se as bombas para maiores profundidades, até que se esgotassem as cargas das calhas, quando o eco desapareceu. Os 24 homens do caça estavam exaustos, os do convés empapados de água com as mãos feridas, os das máquinas suarentos e excitados. Tudo terminara naquela noite, sem sono; os homens, ainda fatigados das viagens anteriores, com faces pálidas e olhos vivos, comentavam aqueles acontecimentos, quando entrou a voz clara do comandante da patrulha daquela área, ordenando o socorro das guarnições dos navios torpedeados. Para lá seguiu, recolhendo duas baleeiras, com vinte e quatro náufragos. |