1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NV/NAux Javarí - M 11/U 18 Classe YMS 1
D a t a s
Batimento
de Quilha: 27 de outubro de
1942 Baixa: 18 de novembro de 1957 Incorporação (MB): 15 de agosto de 1960 Baixa (MB): 25 de maio de 1982
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 270 ton. (padrão) e 320 ton (carregado). Eletricidade: dois geradores diesel G.E., 120cc, 60kw e 30 kw, para fornecimento de energia elétrica e um gerador diesel de emergência G.E., 250cc e 540kw para operações de varredura. Velocidade: máxima de 12 nós. Raio
de ação: 2.500 milhas à 8 nós. Código
Internacional de Chamada: ? Tripulação: 33 homens, sendo 4 oficiais e 29 praças.
H i s t ó r i c o
O Navio Varredor Javarí - M 11, ex-USS Cardinal - MSC 4, foi o sexto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio homônimo(1) que é afluente do Solimões. Foi construído pelo estaleiro Henry C. Grebe and Company, de Chicago, Illinois, EUA. Foi lançado em 8 de maio de 1943 e incorporado a U.S. Navy em New Orleans (Louisiana) em 28 de agosto de 1943. Em 15 de agosto de 1960 foi incorporado a Marinha do Brasil.
Os navios dessa classe foram incorporados na U.S.Navy com a classificação de YMS, que foi alterada para MSC em 1955.
1961
Foi incorporado a Força de Minagem e Varredura, criada pelo Aviso Ministerial n.º 0818 de 12 de maio de 1961, inicialmente sediada no Rio de Janeiro e subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval.
1962
1967
A Força de Minagem e Varredura passou a chamar-se Esquadrão de Minagem e Varredura.
1968
Realizou viagem de adestramento, compondo Grupo-Tarefa com os NV Jutaí - M 12, Juruá - M 13 e Juruena – M 14 e os NPa Piranha - J 30 e Piraquê - J 32, visitando os portos de Santos-SP, Ilha Bela-SP, Angra dos Reis-RJ e Vitória-ES.
Viagem de adestramento em GT, com os navios acima, para representar a MB no Rio Grande do Sul na Semana da Pátria. Portos visitados: Santos-SP, Itajaí-SC, Rio Grande-RS, Porto Alegre-RS e Paranaguá-PR.
1971
Em 7 de março, foi transferido junto com a Força de Minagem e Varredura para a Base Naval de Aratu, em Salvador-BA.
1974
Em 26 de julho, por ato ministerial foi reclassificado como Navio Auxiliar, e foi transferido do Esquadrão de Minagem e Varredura para o Grupamento Naval do Leste, subordinado ao Comando do 2º Distrito Naval.
1977
Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23 e Caboclo – V 19, NV Aratu – M 15, Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, e o NA Juruá – U 19.
1980
Em 13 de março, o Javarí tornou-se o primeiro navio a ser docado pelo Elevador de Navios da Base Naval de Aratu, para ser submetido a reparos em suas obras vivas.
Em abril, participou da Operação APERIBÊ, realizada pelo Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). A manobra consistia em um exercício de defesa das instalações portuárias e plataformas marítimas da Petrobrás no litoral sergipano, contou também com a participação das Corvetas Caboclo - V 19 e Purus – V 23, do Navio Auxiliar Juruá - U 19 do Grupamento Naval do Leste (GrupNLeste), e dos Navios Varredor Aratu - M 15 e Anhatomirim – M 16 da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar). A Purus em companhia do Rebocador "Subauna" da Petrobrás, representou a força inimiga nesse exercício.
1981
Participou da Operação APERIPÉ realizada no litoral sergipano com o propósito de defesa das instalações portuárias, terminais e plataformas marítimas naquela região, incluindo desembarque anfíbio, varredura de minas e controle do trafego marítimo. Os navios formaram dois Grupos-Tarefa, um do Grupamento Naval do Leste comandado pelo CMG Alberto Lima do Amaral composto pela Cv Purus, NV Araçatuba e Albardão e NA Juruá e Javari; e outro, do Grupamento Naval do Nordeste, comandado pelo CMG Jorge Ponsati da Silva Pereira, com a Corveta Forte de Coimbra e os NaPaCo Poti e Pirajá.
1982
Em 25 de maio, foi submetido a Mostra de Desarmamento dando baixa do serviço ativo da Armada em cerimônia conjunta com o NAux Javari, realizada no cais Alfa da Base Naval de Aratu, presidida pelo Comandante do 2º Distrito Naval, VA Bernard David Blower, em cumprimento a um Aviso de 17/02/82.
Participou de diversas operações DRAGÃO e UNITAS, além de terem executado tarefas especiais, como socorro e salvamento, patrulhamento da entrada da Baia da Guanabara, vigilância de navios hidrográficos e até mesmo viagens de adestramento de oficias da Marinha Mercante.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.149-150.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 412, out. 1977; n.º 443, mai. 1980.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 10/12, out/dez 1981.
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- YMS 425 - www.ussyms425.com (1) Em Tupi, significa "Rio da Onça". |
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