1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Juruena depois HMS Hesperus - H 57 ex-Hearty - H 57 Classe Javary/Havant
D a t a s
Batimento
de Quilha: 6 de julho de 1938
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 1.340 ton (padrão); 1.854 ton (carregado). Dimensões: 98.45 m de comprimento, 10.05 m de boca e 2.6 m de
calado. Combustível: 455 ton. de óleo combustível. Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 35.5 nós. Raio
de ação: 5.700 milhas á 15 nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea Type 291; 1 radar de vigilância de superfície Type 271 P/Q e Type 86TBS; e sonares Type 123A e Type 127 Sword. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 145 homens. obs: características na RN. Nas informações sobre as características na MB constam 2 calhas e capacidade para até 120 minas.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Juruena, foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio homônimo no Mato Grosso que é tributário do Tapajós. O Juruena foi ordenado em 1936, pertencia a uma serie de seis navios. Foi construído pelo estaleiro John I. Thornycroft & Co., em Southampton, na Inglaterra. Teve sua quilha batida em 6 de julho de 1938 e foi lançado em 1º de agosto de 1939. Com o inicio da 2ª Guerra Mundial, nenhum dos navios de sua classe foi entregue, sendo requisitados pelo Almirantado Britânico em 4 de setembro de 1939. Foi incorporado como HMS Hesperus - H 57.
A principal diferença desses navios em relação as outras unidades da classe "H" construídas para a Royal Navy era o fato dos nossos navios terem um reparo de 4.7 pol. a menos que os navios ingleses, além de uma maior capacidade de armazenagem de cargas de profundidade ou minas e diferenças nos equipamentos e no arranjo interno.Outros quatro navios semelhantes, foram construídos na Vickers Armstrong para a Turquia, sendo que dois acabaram sendo requisitados pelo Almirantado.
O Contratorpedeiro HMS Hearty - H 57, foi o quinto navio a ostentar esse nome na Royal Navy. Em 27 de fevereiro de 1940, o Hearty teve o seu nome mudado para HMS Hesperus - H 57, sendo o único navio a ter ostentado esse nome.
1940
O Hesperus, era capitânia do Grupo de Escolta B2.
Em 3 de novembro, ao largo da costa da Irlanda do Norte o Submarino alemão U-99 (Kapitanleutnant Otto Kretschmer), torpedeou o Mercante "SS Casanare" (6.000 tons), e os Mercantes Armados HMS Laurentic (18.000 tons) e HMS Patroclus (12.000 tons, Capitão RNR William Wynter). Por volta das 03:00 da madrugada apareceu o CT inglês HMS Achates, que guiado pelos sinais luminosos, iniciou o resgate dos náufragos. O Achates, localizou e chegou a iniciar um ataque com cargas de profundidade, desistindo logo depois para não por em risco os náufragos que ainda estavam na água. Logo depois, chegou a área o CT HMS Hesperus, comandado pelo Capitão Donald MacIntyre, passando a ajudar a recolher os náufragos, que foram levados para Greenock (Escócia).
1941
Em 7 de dezembro, acompanhado do CT HMS Harvester - H 19, participou do afundamento do Submarino alemão U 208, do Oberleutenant Alfred Schlieper, a oeste de Gibraltar nas coordenadas lat. 35º51'N e long. 07º45'W. Desaparecem os 45 tripulantes do U 208.
1942
Em 15 de janeiro, participou do afundamento do Submarino alemão U 93.
Em 26 de dezembro, escoltando o comboio HX-219, junto com o HMS Vanessa, localizou o Submarino alemão U 357. O Hesperus, iniciou um ataque que levou mais de cinco horas. Ao final do ataque o U 357 veio a superfície e tentou fugir em velocidade. O HMS Vanessa arremeteu contra a popa do Submarino e o Hesperus o atingiu a meia nau mandando o navio a pique. Foram resgatados oito sobreviventes.
1943
Em 23 de abril, participou do afundamento do Submarino alemão U 191.
Em 12 de maio, participou do afundamento do Submarino alemão U 186.
1946
Em 26 de novembro, foi vendido para desmanche a uma firma de Grangemouth. O seu último comandante foi o Capitão-de-Fragata (RN) Stockler, que levou o navio para Grangemouth. O Comandante Stockler, mais tarde Comodoro realizou as provas de mar das nossas Fragatas da classe Niterói.
1947
Começou a ser desmanchado em Grangemouth.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
I m a g e n s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.153-154.
- Colledge, J.J. Ships of The Royal Navy - The Complete Record of all Fighting Ships of de Royal Navy, from the Fifteenth Century to Present. 2ª edição. Annapolis, MD, USA. USNI. 1987.
- Shipping Today and Yesterday, HPC Publishing, East Essex, UK. Out. 1997.
- Colaboração de de Pedro Caminha e Haroldo Basto Cordeiro Júnior. |
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