1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Rb/AvFar/NF Lahmeyer Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa: 18 de dezembro de 1959
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
280 toneladas. Velocidade: 12 nós. Raio
de Ação: ? Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
O Rebocador de Alto-Mar Lahmeyer, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capitão-Tenente Mário Carlos Lahmeyer, morto na Revolta da Armada em 1910. Foi construído na Inglaterra em 1913. Servia no Rio de Janeiro.
1913
Estava no Rio de Janeiro e encontrava-se em bom estado.
1914
Pelo Aviso de 18 de junho, foi designado Aviso Faroleiro e classificado como navio de 4º classe.
1917
Prestou apoio ao balizamento no Rio de Janeiro e na Ilha Grande e montou o farol Maricás.
1919-1921
Foi empregado nos balizamentos das baías de Guanabara (auxiliado pelo Rebocador Antônio Joaquim) e da Ilha Grande. Depois prestou assistência aos balizamentos na costa sul do país.
1923
Entre 7 e 14 de novembro, esteve no Cabo de São Tomé, com a tarefa de fundear uma bóia de luz, mas pela dificuldade da faina e em face das más condições meteorológicas, foi obrigado a interrompê-la e se abrigar na Ilha de Santana, em Macaé.
Nesse ano realizou 15 comissões, entrando posteriormente em reparos, em estaleiro particular, onde permaneceu até o ano seguinte para lhe ser montada uma estação radiotelegráfica.
1924-25
Entre setembro de 1924 e janeiro de 1925, sob o comando do CT Nogueira da Gama, realizou a determinação das coordenadas geográficas dos faróis da costa Sul, entre Castelhanos e Sarita.
1926
Em 16 de setembro, pelo Aviso n.º 3.740 do MM teve sua designação alterada de Aviso Faroleiro para Navio Faroleiro.
1929
Foi empregado no levantamento hidrográfico na baía da Ilha Grande, junto com o Navio Faroleiro Cunha Gomes.
Em 15 de janeiro, pelo Aviso n.º 164, foi aprovada a sua tabela de lotação, semelhante a do NF Cunha Gomes:
- 1 Oficial – Comandante - 1 SO - Contra-Mestre - 1 SO - Condutor Maquinista - 1 SG - AE-CM - 1 SG - AE-FL - 1 SG - AE-MA - 1 SG - AE-CA - 1 CB - SE - 1 CB - PE-TI - 1 CB - PE-MA - 1 CB - PE-F - 4 MN 1ª classe - SE - 1 MN 1ª classe - PE-ST - 1 MN 1ª classe - PE-ES - 2 MN 1ª ou 2ª classe PE-MA - 1 MN 1ª ou 2ª classe PE-EL - 2 MN 1ª ou 2ª classe PE-F - 2 MN 1ª ou 2ª classe CRV - 4 MN 2ª classe - SE - 1 MN 2ª classe - PE-ST - 6 Grumetes - SE - 1 Criado p/ o Comandante - 1 Criado p/ os SO/SG - 1 Cozinheiro p/ guarnição
1932
Entre 24 de novembro e 22 de dezembro, participou de comissão hidrográfica em auxilio ao NA Vital de Oliveira e, a partir de então, foi predominantemente empregado em missões hidrográficas.
1939
Permaneceu em reparos e recebeu uma nova caldeira. Quando pronto, deveria retornar ao serviço de faróis; contudo, entre 1940 e 1941, estava subordinado à Divisão de Hidrografia e, portanto, empregado em balizamentos.
1959
Foi dado baixa pelo Aviso de 18 de dezembro de 1959.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
I m a g e n s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.159.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- Relatório apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914. |
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