1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
Monitor Fluvial Madeira depois HMS Mersey Classe Humber
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.260 ton. Blindagem:
2 pol. na lateral, passadiço, barbetes e convés blindados. Combustível: 187 ton. de carvão e 90 ton. de óleo combustível. Velocidade: máxima de 12 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Monitor Fluvial Madeira, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio homônimo afluente do Amazonas. Foi ordenado junto com seus irmãos Solimões e Javary em janeiro de 1912 para serem usados na Flotilha do Mato Grosso. Foi construído pela Vickers em Barrow-in-Furness, Inglaterra, sob a fiscalização do Capitão-de-Corveta Pedro Vieira de Mello Pinna, sendo lançado em 30 de setembro de 1913. Ainda em 1913 foi submetido aos testes de mar. Como a Marinha do Brasil não poderia ficar com os navios devido a falta de recursos, eles permaneceram encostados na Doca Devonshire, em Barrow. Para evitar que caíssem em mãos alemãs, a Royal Navy adquiriu por £155.000 cada, em um pacote que rendeu ao Brasil £500.000. Foi adquirido em 8 de agosto de 1914, sendo incorporado como Canhoneira Encouraçada HMS Mersey. Esse foi quarto navio a ostentar esse nome na Royal Navy.
Além do fator financeiro, também contribui para a desistência da aquisição desses navios o seu calado e comprimento excessivo, o que tornaria inviável o seu emprego de forma adequada nos rio brasileiros.
A oficialidade de recebimento do Monitor Madeira em 1913 seria a seguinte:
- CT Firmino de Carvalho Santos – Comandante - CT ? – Imediato - 1º Ten Engº Maquinista Lindolpho Rodrigues Rasteiro – Chefe de Maquinas - 1º Ten. Engº. Maquinista - 2º Maquinista - 1º Ten. ? - Encarregado de Armamento - 2º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - 2º Ten. Engº. Maquinista - Enc. da Eletricidade
1914
Até novembro, serviu em operações de bombardeio na costa Flanders na Bélgica.
Entre dezembro e março de 1915, foi submetido a um reaparelhamento no Estaleiro Naval de Chatham.
1915
Em março, foi rebocado para Malta, de onde seguiu para o leste da África acompanhado do seu irmão Severn. Acompanhado do seu irmão HMS Mersey, afundou o cruzador alemão SMS Konigsberg, no Estuário Rufiji.
1916
Até março, foi submetido a um reaparelhamento em Durham.
Entre março e maio, foi rebocado de volta ao Mediterrâneo pelo Ocean Liner Trent.
1918
Em maio, retornou a Inglaterra, sendo retirado de serviço.
1919
Foi transferido para Queenstown.
1921
Em 9 de maio, foi vendido para firma Ward, de Morecambe para desmanche.
1923
Em março, começou a ser desmanchado.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Não disponível no momento
I m a g e n s
Não disponível no momento
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.169-170.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. |