1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira

Marajó

Classe ?

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 1884
Lançamento: 24 de dezembro de 1885
Incorporação: ?
Baixa: 1893

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 430 ton.
Dimensões: 43.34 m de comprimento, 39.65 m de comprimento entre pp., 9.71 m de boca, 2.85 m de pontal e 2.10 m de calado.

Blindagem: casco construído de ferro e madeira.
Propulsão: mista; vela e máquina alternativa a vapor, gerando 400 hp, acoplada a um hélice.

Velocidade: 10 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões de 150 mm, 2 canhões de 37 mm, 2 metralhadoras e um tubo lança-torpedos.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira Marajó, foi o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a Ilha do mesmo nome localizada no estuário do Amazonas. Foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, segundo os planos do Capitão-Tenente (EN) João Candido Brasil. Teve sua quilha batida em 1884 e foi lançada ao mar em 24 de dezembro de 1885. Foi seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Afonso de Alencastro Graça.

 

1892

 

Estava estacionada em Porto Alegre-RS, por ocasião do inicio da revolta federalista, tendo-se recolhido a seu bordo o General Barreto Leite e o Dr. Barros Cassal, que tentara depor o Presidente em exercício da Província do Rio Grande do Sul, Dr. Vitorino Monteiro. Aderindo à revolta, travou violento canhoneiro com as forças de terra, mas dias depois voltou ao poder da legalidade.

 

1893

 

Estando no Rio de Janeiro, para reparos, tomou parte na Revolta da Armada, mas, por se achar em mau estado, foi abandonada pela guarnição e dias depois foi incendiada pelos "florianistas", acabando sobre um banco em frente a Ilha de Mocanguê.

 

A Canhoneira Marajó, amarrada em uma bóia na Baía da Guanabara. (foto: Marc Ferrez) A Canhoneira Marajó, amarrada em uma bóia na Baía da Guanabara. (foto: Marc Ferrez)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Afonso de Alencastro Graça __/__/188_ a __/__/185_

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.172.

 

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.


(1) Em Tupi, Marajó significa "Anteparo do Mar".