1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cv/NF Matias de Albuquerque - F 4 Classe Barreto de Menezes
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa:
7 de abril de 1952
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
680 ton (padrão), 813 (carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 12,5 nós. Raio
de Ação: 2.500 milhas náuticas. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
A Corveta Matias de Albuquerque, ex-Pampano foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao General português homônimo, herói da Guerra dos Guararapes contra os holandeses no nordeste brasileiro no século XVII. A Traineira de Pesca inglesa Pampano, e outras cinco unidades da mesma classe, foi ordenada em fevereiro de 1941, pelo armador The Marine Navigation Company Ltd., sendo construída no estaleiro da Organização Henrique Lage, na Ilha do Viana, Niterói. Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, esses navios ainda em construção, com todas as unidades já com quilha batida e duas lançadas, foram cedidos pelo Almirantado Britânico ao Governo Brasileiro em 24 de agosto 1942, que passou a custear sua construção, sendo incorporadas pelo Aviso n.º 1708 de 12 de outubro de 1942. A Pampano, foi reclassificada como Corveta e recebeu o nome Matias de Albuquerque. Foi lançada ao mar em 10 de outubro de 1942, incorporada e submetida à Mostra de Armamento em 20 de novembro de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Francisco Vicente Bulcão Viana, nomeado pelo Aviso n.º 1133 de 11 de junho de 1943.
1942
Em 25 de agosto, foi criado o Grupo de Patrulha do Sul, pelo Aviso n.º 1351, sendo a ele incorporado vários navios, inclusive as Corvetas Fernandes Vieira, Felipe Camarão, Henrique Dias, Matias e Albuquerque, Barreto de Menezes, Vidal de Negreiros que foram incorporadas entre 1943 e 1944.
1944
Em 24 de abril, o Grupo de Patrulha do Sul foi transformado em Força Naval do Sul, pelo Aviso n.º 597.
Como corveta a Matias de Albuquerque participou da escolta de diversos comboios na subárea do Atlântico Sul Ocidental.
Com o final da guerra, foi reclassificada como Navio Faroleiro, recebendo o indicativo de casco F 4.
1952
Em 7 de abril, deu baixa do serviço ativo, sendo submetida à Mostra de Desarmamento. Foi entregue a Confederação dos Pescadores, sendo supostamente utilizada na atividade pesqueira.
1956
Foi adquirida pelo Armador Diogo & Cia. Ltda., de Santos-SP, sendo renomeado "N/M Cometa". As obras para sua conversão em Navio Mercante, foram realizadas no estaleiro Industria J.F. Diogo, no Distrito de Vicente de Carvalho, Guarujá-SP.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.179.
- História Naval Brasileira. Vol.5, Tomo II. Rio de Janeiro. 1985.
-
Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda
Guerra
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Preston, Antony. Jane's Fighting Ships of World War II Foreword. London: Jane's Publishing Company Limited, 1989.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Júlio Freire Diogo - Arquivos Pessoais - Santos - SP.
- Navio Mercante Cometa - Site Navios Mercantes Brasileiros. (1)
Segundo o Livro A Historia da Sinalização Náutica Brasileira, do Comte
Ney Dantas, foi lançada em 11 de junho de 1943. |
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