1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Corveta Encouraçada

Nichteroy

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 4 de maio de 1857
Lançamento: 8 de abril de 1862
Incorporação: 6 de abril de 1863
Baixa: 1891

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.819 ton.
Dimensões:  58.38 m de comprimento, 12.19 m de boca, 6.60 de pontal e 5.36 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: máquinas alternativas a vapor, gerando 200 hp.

Velocidade: máxima de 7 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 14 canhões de 68 cal. e 2 rodízios.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Corveta Niterói, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem à antiga capital do Rio de Janeiro. A Niterói foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, segundo os planos de Napoleão Level. Teve sua quilha batida em 4 de maio de 1857, e depois de ter sua construção várias vezes interrompida foi lançada ao mar em 8 de abril de 1862 e foi incorporada e submetida a Mostra de Armamento em 6 de abril de 1863.

 

1863

 

Em 28 de junho, fez uma viagem de experiência.

 

Em 3 de agosto, o Marinheiro João Manuel caiu ao mar do traquete, e quando estava prestes a se afogar foi salvo pelo Mestre do Navio, Antônio Joaquim Ribeiro. Por este feito, o Mestre Antônio Joaquim foi galardoado pelo Imperador com a Medalha Humanitária de 1ª Classe.

 

1864

 

Transportou ao Rio da Plata o Almirante Marquês de Tamandaré, nomeado Comandante-em-Chefe das forças navais destinadas a apoiar as reclamações diplomáticas do Brasil junto ao governo do Estado Oriental do Uruguai.

 

1865

 

Participou do ataque a Paysandu.

 

1866

 

Em 28 de outubro, salvou os náufragos das galeras francesas "Napoleon III" e "Marie Élise", afundadas no porto de Buenos Aires por violento temporal.

 

1867

 

Em janeiro, conduziu para o Rio de Janeiro os Almirantes Tamandaré e Barroso.

 

Em abril, seguiu para o Pará, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Pedro Antônio F. da Silva, tomando parte nas solenidades da abertura do Amazonas à navegação internacional em 1º de junho.

 

1868

 

Em 30 de julho, uma de suas lanchas tomou parte no combate da lagoa Verá.

 

1870

 

Realizou Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Artur Silveira da Mota (futuro Barão de Jaceguai), ao Cabo da Boa Esperança. Saiu do Rio de Janeiro em 10 de fevereiro e chegou a Cidade do Cabo em 11 de março. No viagem de retorno escalou em Santa Helena, Fernando de Noronha, Recife, Bahia e Ilha da Trindade.

 

1872

 

Realizou Viagem de Instrução de Guardas Marinha, visitando Lisboa (Portugal), Plymouth (Reino Unido), Cadiz (Espanha), Gibraltar, Cartagena (Espanha), Toulon (França), La Spezia (Itália), Nápoles (Itália), Pisa (Itália), Trieste (Austria, hoje Itália), Veneza (Itália), Constantinopla (Turquia), Suez (Egito), Malta e Alger (Argélia).

 

1875

 

Realizou Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra José da Costa Azevedo (futuro Barão de Ladário), visitando Recife, Faial, Plymouth, Le Havre, Cherbourg, Lisboa, Gibraltar, Nápoles, Palermo, Tanger, Ilha da Madeira, Recife e Salvador.

 

F o t o s

 

A Corveta Nichteroy fundeada. (foto: SDM)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Antônio Luiz von Hoonholtz __/__/186_ a __/__/186_
CMG Pedro Antônio F. da Silva __/__/1867 a __/__/186_
CMG Artur Silveira da Mota __/__/1870 a __/__/1872
CMG José da Costa Azevedo __/__/1875 a __/__/18__
CMG José Pinto da Luz __/__/18__ a __/__/18__

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.186-187.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.