1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NHi Orion - H 32 Classe Argus
D a t a s
Batimento
de Quilha: 13 de dezembro de
1955 Baixa:
1º de fevereiro de 2001
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
250 ton (padrão), 350 ton (carregado). Combustível: 35 toneladas. Velocidade: máxima de 15 nós. Raio
de Ação: 3.000 milhas náuticas
a 15 nós, com autonomia de 20 dias. Código
Internacional de Chamada: PWOF
H i s t ó r i c o
O Navio Hidrográfico Orion - H 32, é o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem a constelação equatorial. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 13 de dezembro de 1955, foi lançado ao mar em 5 de fevereiro de 1958 e foi incorporado em 11 de junho de 1959, em cerimônia realizada no cais da Doca 11 de junho, que contou com a presença do Presidente da Republica Juscelino Kubistchek de Oliveira. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Carlos Alberto Ferreira Gomes.
1960
Sua primeira comissão foi o levantamento hidrográfico no Rio Pará, junto com o NHi Sirius - H 21.
1963
Realizou comissão hidrográfica no Rio Pará, junto com o NHi Sirius - H 21.
1966
No inicio do ano realizou comissão hidrográfica no Rio Grande do Sul.
1969
Substituiu o NHi Argus - H 31, continuando o levantamento hidrográfico de Macapá para o interior.
1973-74
Entre 1973 e 1974 foi submetido a uma modernização, recebendo novos motores, maquinas auxiliares e equipamentos eletrônicos.
Em 13 de dezembro de 1979, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcados na F Liberal – F 43.
1985
Realizou levantamento hidrográfico na região de Santos-SP.
1989
1996
Entre 23 e 26 de fevereiro, esteve em Santos-SP.
Entre 27 e 29 de abril, esteve em Santos.
Entre 11 e 13 de maio, esteve em Santos.
Em 31 de outubro, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanograficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o Orion passou a ser subordinado.
1999
2001
Em 1º de fevereiro, deu baixa do serviço ativo pelo Aviso n.º4 de 11/01/2001 do Comandante da Marinha e foi submetido a Mostra de Desarmamento, em cerimônia realizada na Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê, presidida pelo Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra José Alberto Accioly Fragelli. Após quase 42 anos de serviço, atingiu às marcas de 1.353,5 dias de mar e 192.208,3 milhas navegadas.
2002
Em 23 de outubro, foi celebrado um convenio entre a Diretoria de Postos e Costas, a EMGEPRON e a PETROBRAS para o estabelecimento de sítio visando à pesquisa biológica marinha, devendo ser atendidos os propósitos e os interesses das partes envolvidas, especialmente nas atividades de pesquisa, com reflexos na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento de projetos que viabilizem a futura desmobilização de unidades marítimas. Simultaneamente, respondendo aos pleitos de comunidades pesqueiras com ações de fomento à pesca artesanal.
A
parceria entre os referidos órgãos será concretizada por meio da
disponibilização do ex-NHi Orion, cujo casco foi previamente preparado
para ser afundado em local a ser determinado no litoral do Rio de
Janeiro, observando-se as convenções e normas que tratam do assunto, com
especial atenção à prevenção da poluição marinha e à segurança da
navegação.
2003
Durante seis meses passou por obras de preparação na Base Naval do Rio de Janeiro, sendo retirado do navio todos os materiais e substancias que pudessem causar algum dano ambiental, foi retirado a maior parte do mastro para não oferecer risco a navegação e feitos 250 furos no casco para facilitar o afundamento e a livre circulação da água e da fauna marinha.
As 15:22 hs de 27 de novembro, foram acionados explosivos que destamparam os orifícios e foi afundado como recife artificial marinho a uma profundidade de cerca de 30 metros a 15 quilometros de Quissamã, litoral norte do Rio de Janeiro.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.191-192.
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Editora Aquarius, N.º 21, 1985.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 439, jan.1980; n.º 655, fev. 1997; n.º 707, mar. 2001; n.º 728, dez. 2002. Nota: Agradecemos a gentil colaboração do CF Carlos Roberto da Silva. (1) No Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira, consta como tendo sua quilha batida em 1957. |
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