1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
NaPaCo/NPa Pampeiro - P 12 Classe Cape/Piratini
D a t a s
Batimento
de Quilha: 23 de outubro de
1968
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
105 ton (carregado). Eletricidade: 1 gerador de 40 Kw. Velocidade: máxima de 19 nós, de cruzeiro de 15 nós e econômica de 12 nós. Raio
de ação: 1.000 milhas náuticas
à 15 nós, ou 1.700 milhas à 12 nós (18 dias). Código Internacional de Chamada: PWPE Tripulação: 16 homens, sendo 2 oficiais e 14 praças.
H i s t ó r i c o
O Navio Patrulha Costeiro Pampeiro - P 12, ex-PGM 118, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao vento que sobra no Pampas gaúchos. Foi construído no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras, seguindo o projeto da classe Cape, da Guarda Costeira dos EUA. Foi financiado por fundos do FMS - Foreign Military Sales. Teve sua quilha batida em 23 de outubro de 1968, foi lançado ao mar em 15 de julho de 1970, tendo como madrinha a Sra. Stila Borges Coelho de Souza. Sua prontificação foi concluída em 4 de junho de 1971, sendo submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 16 de junho de 1971, pelo Aviso n.º 0498 de 08/06/1971. Naquela ocasião, assumiu comando, o Capitão-Tenente Raul César da Costa Veiga.
1974
Foi criado o Grupamento Naval do Norte, desmembrado da Flotilha do Amazonas, pelo Aviso n.º 0373/74 de ??/??/1974, sendo formado então pelas Cv Angostura – V 20, Iguatemi – V 16, Mearim – V 22 e Solimões V 24, e, os NPa Pampeiro – P 12, Parati – P 13 e Piratini – P 10.
1978
Cento e quarenta estudantes, que participaram neste ano do Projeto RONDON na área do 4º Distrito Naval, embarcaram na Cv Mearim - V 22 e no NPa Pampeiro - P 12, para serem distribuídos nas localidades de Breves, Portel, Melgaço, Bagre, Oeiras do Pará, Curralinho e São Sebastião da Boa Vista.
1981
Suspendeu de Belém integrando um GT sob o comando do CMG Paulo de Paula Mesiano, composto pela Cv Solimões - V 24, NpaFlu Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31 e pelo NaPaCo Pampeiro - P 12 para participação da Operação RIBEIREX.
1982
Em 14 de abril, suspendeu de Manaus integrando um GT composto também pela Cv Mearim - V 22 e NaPaFlu Raposo Tavares - P 21 e Roraima - P 30, sob o comando do CMG Mauro Ângelo Maia para realizar uma Operação RIBEIREX na região de Parintins.
1983
Entre 1º de julho e 3 de agosto, integrando GT com o Cv Angostura - V 20, realizou adestramento e visita a paises amigos, escalando nos portos de Cartagena (Colômbia), La Guaira (Venezuela) e Port of Spain (Trinidad e Tabago).
1984
Em janeiro e fevereiro, integrando junto com a Cv Mearim - V 22 o GT 40.1, sob o comando do Capitão-de-Corveta Anibal Azevedo Pinheiro da Silva, realizou adestramento e visita a paises amigos, escalando nos portos de Bridgetown (Barbados) e Fort-de-France (Martinica).
1985
Em janeiro, integrando o GT 45.1 com o Cv Angostura - V 20, realizou adestramento e visita a paises amigos, escalando nos portos de Fort de France (Martinica), São Domingos (Republica Dominicana) e Caiena (Guiana Francesa).
Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.
1993
Em 3 de agosto, pela Portaria Ministerial n.º 0489, foi reclassificado de Navio Patrulha Costeiro - NaPaCo, para Navio Patrulha - NPa Pampeiro P 12.
Continua subordinado ao 4º Distrito Naval (Com4ºDN), e integrando o Grupamento Naval do Norte (GrupNNorte), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir de Belém-PA.
1994
Durante operação de PatCos, apreendeu com o apoio da aeronave Esquilo N-7052, do DAeFlotAM, dois barcos pesqueiros venezuelanos que praticavam pesca ilegal de tubarão, a 15 milhas do litoral brasileiro, próximo ao cabo Caciporí, no Amapá. As embarcações só pararam sob a ameaça do uso de armamento da aeronave. Ambos os B/P, foram apreendidos e escoltados até Macapá.
1996
Em agosto, participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS-II/96, nas proximidades da cidade de Coari, às margens do rio Solimões, distante cerca de 230 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha era formada pelo NTrT Custodio de Mello - G 20, NPaFlu Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31, Cv Mearim - V 22 e Angostura - V 20, NAsH Carlos Chagas - U 19 e os NPa Pampeiro - P 12, Piratini - P 10 e Penedo - P 14, três aeronaves UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3, assim como tropa da Força de Fuzileiros da Esquadra, Grupamentos de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.
1998
Entre 26 de fevereiro e 9 de março, integrando um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. O GT ribeirinho foi formado pela Cv Angostura - V 20 (capitânia), NPa Piratini - P 10, Pampeiro - P 12 e Penedo - P 14 e pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Raposo Tavares - P 21, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. O inimigo figurativo, ou força de oposição (OPFOR), foi representado pelos NPaFlu Rondônia - P 31 e Roraima - P 30, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.
Entre 2 de junho e 1º de julho, participou da Operação CARIBE 98, integrando um Grupo-Tarefa sob o Comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, também composto pelas Cv Mearim - V 22 e Solimões - V 24, e pelos NPa Piratini - P 10 e Graúna - P 42. A Operação, foi realizada na área marítima entre Belém e La Guaira. Foram visitados os portos de Caiena (Guiana Francesa), La Guaira e Puerto La Cruz (Venezuela) e Georgetown (Guiana).
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. O Pampeiro, e a Cv Solimões - V 24, participaram como inimigo figurativo da Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) que tinha a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera. A ForTaRib foi constituída pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia P 31, Roraima P 30 e Amapá - P 32; NPa Bocaina - P 62; Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav).
2007
Entre 21 de março e 6 de abril., realizou a comissão PATNAV Oiapoque, coordenada pelo Grupamento de Patrulha Naval do Norte, navegando nos rios Pará, Amazonas, Oiapoque e Região dos Estreitos. Na operação, além da Inspeção Naval, houve a ação de presença nas proximidades da fronteira com a Guiana Francesa, apoio a 1ª Cia de Fuzileiros de Selva e ao 34º Batalhão de Infantaria de Selva, do Exército Brasileiro, sediados em Crevelândia do Norte e Macapá, respectivamente.
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Belém-PA, junto com os NPa Bocaina e Parati e RbAM Almirante Guilhem.
Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira - P 20 e Rondônia - P 31, os Navios-Patrulha Bracuí - P 60 e Pampeiro - P 12, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz - U 18 e Doutor Montenegro - U 16 e o Navio-Auxiliar Pará - U 15, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).
2008
Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e Roraima - P 30, os NAsH Carlos Chagas - U 19 e Oswaldo Cruz - U 18, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves - G 26, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina - P 62, Pampeiro - P 12 e Parati - P 13 e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
2010
Entre 10 e 25 de novembro, realizou comissão de Patrulha Naval no rio Oiapoque operando no ponto mais setentrional da nossa costa, na fronteira com a Guiana Francesa. Durante a comissão, foram inspecionadas um total de 29 embarcações, tendo sido apreendidas duas e notificadas seis.
2011
Entre os dias 7 e 22 de fevereiro realizou comissão de Patrulha e Inspeção Naval Naval nos rios Pará, Amazonas e Tapajós, visitando as cidades de Óbidos, Juruti e Santarém, no Estado do Pará. Foram inspecionadas 75 embarcações, sendo notificadas três e apreendidas outras três.
Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Entre 19 e 27 de setembro realizou comissão de Patrulha Naval no Rio Oiapoque (PATNAV OIAPOQUE), no limite setentrional do litoral brasileiro, alcançando a cidade de Clevelândia do Norte-AP, distante 40 milhas à montante da foz do Rio Oiapoque. Na Baía do Oiapoque, fronteira com a Guiana Francesa, houve o encontro com a Lancha Patrulha francesa Mahury - P 623, que realizava patrulha na região fronteiriça entre os dois países.
A ação coordenada entre as duas Marinhas foi realizada em proveito das PATNAV “Oiapoque” e “Atlântico Norte”, de forma a coibir a pesca ilegal praticada por embarcações pesqueiras nacionais e estrangeiras que, ao serem perseguidas pelos navios, atravessam a fronteira marítimo-fluvial entre os países, dificultando a perseguição. Aproveitando o período de trânsito, o NPa Pampeiro realizou um exercício de tiro real com armamento fixo de munição de 12,7mm, além de atividades de Inspeção Naval nas embarcações que navegavam pelos Rio Amazonas, Rio Pará e pela região dos estreitos na Ilha de Marajó-PA. A bordo do navio, estavam dois fiscais do IBAMA com a tarefa de identificar as espécies de pescado existentes nas embarcações em trânsito, de modo a certificar a legalidade da atividade pesqueira nas proximidades das cidades de Soure, Salvaterra, Vigia, Curuçá e na reserva ambiental da Ilha do Machadinho, todas no Estado do Pará. A Operação resultou em 44 embarcações inspecionadas, das quais 23 foram notificadas, 15 apreendidas e uma apresada, por descumprimento das leis e regulamentos brasileiros.
2012
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
2014
Em maio participou da Operação AGATA 8, integrando a Força Naval Componente 460 (FFNC 460) junto com os Navios-Patrulha Bocaina, Bracuí e Guarujá, um destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e de militares da área da saúde do Hospital Naval de Belém.
Os meios da FNC 460 suspenderam da Base Naval de Val-de-Cães, em Belém nos dias 6 e 7 de maio e operaram na área dos rios Amazonas, Oiapoque e na fronteira marítima do Brasil com a Guiana Francesa.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Fonte: Marinha do Brasil
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.193.
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 417, mar. 1978; n.º 500, fev. 1985; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 530, out. 1987; n.º 612, fev. 1994; n.º 654, jan. 1997; n.º 674, mai. 1998; n.º 677, ago. 1998; n.º 699, jul. 2000.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 787,nov. 2007; n.º 782, jun. 2007.
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º 2, Ano VI - 1985.
- Revista Tecnologia & Defesa, n.º 5, julho de 1983; n.º11, janeiro de 1984.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 10/12, out/dez 1981. |
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||