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1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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USS Cushing - DD 797 Classe Fletcher
D a t a s
Batimento
de Quilha: 3 de maio de 1943
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
2.050 ton (padrão), 2.924 ton
(carregado). Eletricidade: 2 turbo-geradores G.E. de 350 Kw, 1 gerador diesel de emergência G.M. de 100 Kw. Velocidade: máxima de 35 nós. Raio
de ação: 4.600 milhas náuticas. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SC-2; 1 radar de vigilância de superfície tipo SG; 1 radar de direção de tiro Mk-4, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-37; três diretoras óticas Mk-49 e sonar de casco QC. Código Internacional de Chamada: NTFG Tripulação: 320 homens. Obs: Características da época da incorporação.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro USS Cushing - DD 797, foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha dos Estados Unidos (U.S.Navy), em homenagem ao Comandante William Barker Cushing (1842-1874), herói da Guerra Civil americana. Foi construído pelo estaleiro Bethlehem Steel Shipyard Co., em Staten Island, New York. Teve quilha batida em 3 de maio de 1943, foi lançado 30 de dezembro de 1943, tendo como madrinha a Srta. K. A. Cushing. Foi incorporado em 14 de janeiro de 1944. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata (USN) L. F. Yolk.
1942
Em 3 de novembro, integrando o GT-65.7 da FT-65, dirigiu-se para as operações em Guadalcanal. A FT-65 era composta pelos GT 65.1 (NTr Hunter Liggett e Pres. Hayes e o CT Barnett); GT 65.3 (C Atlanta (CTG-65.3), e os CT Aaron Ward (CDS-12), Fletcher, Benham, Lardner, Gwin, Walke e McCalla); GT-65.4 (C San Francisco (CTF) Helena, e pelos CT Buchanan, Laffey e Sterett); GT-65.5 (CT Manley, McKean, Neville e Heywood, e o NTr Folmahaut); e o GT-65.7 C Pensacola (CTG), e os CT Cushing, Preston, Mustin e Anderson). Esses GT se reuniram ao sul de San Cristobal Island e a FT-65 seguiu para Guadalcanal via Sealark Channel.
Em 11 de novembro, os GT-67.4 e GT-67.7, compostos pelos C San Francisco (CTF-67), Helena, Atlanta e os CT Aaron Ward, Buchanan, Cushing, Fletcher, Laffey, McCalla e Sterett atravessaram o Sealark Channel na direção da área Guadacanal - Savo - Tulagi a fim de engajar todas as forças inimigas presentes no setor.
Em 12 de novembro, pela manhã integrando o GT-67.4 composto pelo C San Francisco (GT-67.4), Helena, Portland e Juneau, e pelos CT Laffey, Buchanan, Sterett, Shaw e Monssen, que junto com os GT-67.3, composto pelo C Atlanta (CTG-67.3), pelos CT Aaron Ward, Fletcher, McCalla, O’Bannon e Barton, escoltou o GT-67.1 composto pelos NTr Pres. Jackson (CTG-67.1) Pres. Adams, McCawley (CTF-67), Crescent City, Libra e Betelgeuse para o desembarque em Lunga Point. A Força de Ataque sofreu o ataque de 21 aviões torpedeiros japoneses, tendo cinco delas sido abatidas pelo USS Fletcher. No meio da tarde desse dia os transportes iniciaram os desembarques em Lunga Point. Ao final da noite, o Grupo de Escolta conduziu os Transportes para fora da região, via Indispensable Strait.
1944
Em 6 de maio, partiu de Norfolk-VA, para realizar exercícios ao largo da Virginia, e no dia 12 de maio, acompanhado pelo NAe USS Franklin - CV 13 e os CT USS Twiggs - DD 591 e USS Richard P. Lear - DD 694, partiu para o Hawaii, via Canal do Panamá e San Diego-CA, chegando a Pearl Harbour em 6 de junho. Depois de realizar exercícios ao largo do Hawaii, partiu na escolta de comboios para Enowetok, junto com o USS Twiggs - DD 591. Depois dessas escoltas, seguiu para Bremerton (Washington) onde foi submetido a uma modernização no equipamento anti-submarino.
Em 24 de agosto, juntou-se a 5ª Esquadra em Eniwetok para participar da invasão das Ilhas Palau.
Escoltou um grupo de porta-aviões durante os ataques realizados contra Mindanao, Samar, Cebu e Negros (Filipinas), e depois deu apoio as tropas que invadiram Angaur em 17 de setembro.
Voltou a escoltar um grupo de porta-aviões, que realizou ataques contra Formosa (China), Manila e o norte de Luzon (Filipinas), neutralizando as bases japonesas em preparação a invasão das Filipinas. Durante essa operação resgatou vários aviadores abatidos.
Em 24 de outubro, durante a épica Batalha do Golfo de Leite seus canhões antiaéreos participaram da derrubada de uma aeronave japonesa.
Em 20 de novembro, acompanhado pelo C USS Oakland e pelos CT USS Halsey Polwell, USS Uhlman, USS Benham e USS Potter, juntou-se ao GT-38.4.
Em 21 de novembro seguiu para o Atol de Ulithi e no dia 22 deu cobertura aos navios aeródromos que lançaram um ataque aéreo contra a Ilha de Yap.
Em 10 de dezembro, partiu de Ulithi integrando o Grupo de Escolta da Força-Tarefa 38 (Porta-Aviões) que iria realizar ataques aéreos contra Luzon (Filipinas).
Em 18 de dezembro, a FT atravessou um tufão, do qual o Cushing conseguiu se safar bem, ajudando no resgate dos sobreviventes de navios que não tiveram a mesma sorte.
Em 24 de dezembro, retornou para Ulithi para realizar os reparos das avarias sofridas durante essa tempestade.
1945
Em 1º de janeiro, voltou a partir com a FT-38 para realizar ataques aéreos contra Formosa, Indochina, costa Chinesa e as Filipinas, que se prolongaram até 28 de janeiro. Logo depois se juntou a Força-Tarefa 58 para participar dos ataques as ilhas japonesas, servindo como navio de alerta radar no ponto de lançamento, dirigindo com sucesso a defesa aérea contra as aeronaves japonesas que tentavam interromper o ataque da Força-Tarefa.
Escoltou os porta-aviões que lançaram os ataques aéreos em preparação as invasões de Iwo Jima e Okinawa, e participou dos bombardeios de preparação dos desembarques em Okinawa. Ainda em Okinawa, voltou a atuar com navio de alerta radar dirigindo os caças dos porta-aviões contra os ataques aéreos japoneses.
Em junho, seguiu para Leyte para reabastecimento e depois se reuniu aos porta-aviões que realizavam os ataques aéreos contra área de Tóquio, onde permaneceu até o fim da guerra.
Em 27 de agosto, fundeou na Baia de Sagami, onde atuou como navio de controle de entrada no porto das forças de ocupação, permanecendo nesse posto até seu retorno para os EUA.
Em 20 de novembro, chegou a Bremerton-WA.
1947
Em 3 de fevereiro, foi descomissionado e colocado na reserva em Long Beach-CA.
1951
Em 17 de agosto, foi recomissionado.
Em 15 de novembro, partiu de Long Beach-CA, chegando a Norfolk-VA em 30 de novembro, sendo incorporado a Esquadra do Atlântico.
1952
Participou de vários exercícios na Atlântico Norte e no Caribe.
1953
Em 7 de janeiro, partiu de Norfolk, para se juntar a Força-Tarefa 77 operando ao largo da Coréia do Norte, atuando como guarda de aeronaves dos Porta-Aviões de Ataque.
Em 2 e 3 de junho bombardeou Hondo Pando.
Partiu de volta para os EUA, via Indico e Mediterrâneo, fazendo escalas em Manila (Filipinas), Singapura, Colombo (Ceilão), Aden (Bahrein), Piraeus (Grécia), Cannes (França) e Alger (Argélia), chegando a Norfolk em 22 de agosto, completando sua primeira circunavegação.
Nos meses seguintes operou na costa leste em exercícios anti-submarinos e em cruzeiros de treinamento para reservistas navais.
1954
Realizou comissão com a 6ª Esquadra no Mediterrâneo.
1956
Em 26 de janeiro, chegou a Base Naval de Long Beach-CA, passando a operar com a Frota do Pacifico.
Realizou comissões no Extremo Oriente em 1956, 1957-58 e 1959-60, servindo na guarda de aeronaves e em exercícios de caça e destruição junto com unidades da FT-77, visitando vários portos asiáticos. Nesse período também realizou patrulhas no Estreito de Taiwan e exercícios de guerra antiaérea, guerra anti-submarino e cruzeiros de treinamento de guardas-marinha e reservistas navais.
1960
Em outubro, foi transferido para a Frota do Atlântico, ficando baseado na Base Naval de Charleston-SC.
Em 8 de novembro, foi descomissionado em Norfolk-VA, permanecendo na reserva, até ser modernizado no Arsenal de Marinha de Norfolk. Foi transferido por empréstimo e incorporado a Marinha do Brasil em 20 de julho de 1961 em cerimônia realizada na Base Naval de Norfolk, recebendo o nome de CT Paraná - D 29.
1973
Em 1º de agosto, com o termino do período de empréstimo, foi retirado da lista das unidades da Marinha dos EUA e transferido em definitivo para o Brasil, sob os termos do Programa de Assistência Mutua.
A serviço da Marinha dos EUA foi premiado com seis Estrelas de Combate por sua participação na 2ª Guerra Mundial e duas pela Guerra da Coréia.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.198-199.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- NavSource Naval History - www.navsource.org
- Site do USS Fletcher - DD 445 - www.ussfletcher.org
- USS Duncan - DD/DDR 874 Association Website - www.ussduncan.org
- DANFS - Dictionary of American Naval Fighting Ships |
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