1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Cruzador Misto

Parnahyba

 

"Gazela do Mar"

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 16 de junho de 1874
Lançamento: 18 de março de 1878
Incorporação: 1879

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 472 ton.
Dimensões: 52.50 m de comprimento, 8.93 m de boca e 3.50 m de calado.
Propulsão: vapor; maquina a vapor de 150 hp, acoplado a um hélice.

Velocidade: máxima de 13 nós.

Raio de Ação: ?
Armamento: 1 canhão Whitworth de 32 calibres, 4 canhões de 9 calibres.
Tripulação: ?

 

H i s t ó r i c o

 

O Cruzador Misto Parnahyba, foi o terceiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a esse rio do Piauí. Foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, segundo os planos de Trajano de Carvalho. Teve sua quilha batida em 16 de junho de 1874 e foi lançado ao mar em 18 de março de 1878.

 

1882

 

Depois de receber o visita do Imperador D. Pedro II na despedida, partiu do Rio de Janeiro sob o comando do Capitão-de-Fragata Luís Filipe de Saldanha da Gama, para representar o Brasil na Exposição Continental de Buenos Aires, seguindo logo depois, em viagem a Punta Arenas (Chile), levando a bordo a comissão cientifica orientada pelo astrônomo Luiz Grüls, encarregada de observar a passagem de Vênus pelo disco solar.

 

1889

 

Em 17 de novembro, sob o comando do Capitão-de-Fragata José Carlos Palmeira, transportou a deposta Família Imperial do Porto do Rio de Janeiro para a Ilha Grande, transportando-a dai para o Vapor Alagoas.

 

 

 

F o t o s

 

O Cruzador Parnahyba, fundeado na Baía da Guanabara. (foto: Marinha do Brasil, via coleção de Edson Lucas) O Cruzador Parnahyba, fundeado na Baía da Guanabara. (foto: Marinha do Brasil) O Cruzador Parnahyba, fundeado na Baía da Guanabara. (foto: Marinha do Brasil, via coleção de Edson Lucas)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF Luíz Philippe de Saldanha da Gama __/__/1882 a __/__/188_
CF José Carlos Palmeira __/__/188_ a __/__/189_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.199-200.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Brasilia, SRPM, n.º 537, mai. 1988.


(1) Forma sincopada de Paranaíba. Em tupi, significa braço corrente no mar.