1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Brigue/Patacho Patagônia ex-Escudeiro
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
? Propulsão: a vela; com mastreação armada em brigue. Velocidade: ? Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Brigue-Escuna Escudeiro, ex-Escudero, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. O Escudeiro, era a Escuna corsária argentina Escudero, capturada pelo Brigue Cacique na costa da África em 11 de junho de 1826, sendo incorporado a Marinha Imperial com esse nome.
1827
Em 15 de fevereiro, saiu de Maldonado integrando uma Divisão Naval sob o comando do Capitão-de-Fragata James Sheperd, com as Corvetas Duquesa de Goiás e Itaparica e a Escuna Constança, para realizar uma exploração na Patagônia.
Em 28 de fevereiro, a Divisão Naval, forçou a barra do Rio Negro com a intenção de atacar a localidade de Vila del Carmen de Patagones. Conseguiu penetrar no rio apesar da forte resistência de uma bateria de artilharia instalada na costa. A Corveta Duquesa de Goiás não conseguiu ultrapassar a barra, encalhando e sendo destroçada pelas ondas.
Em 7 de março, durante ataque contra a Vila del Carmen de Patagones, foi aprisionada por corsários argentinos que defendiam a localidade, sob o comando do Capitão Santiago Jorge Bynnon, e passou a chamar-se Patagones, na Marinha Argentina.
Em 23 de setembro, foi recapturado pelo Brigue Imperial Pedro, comandado pelo 1º Tenente Joaquim Leal Ferreira a 45 milhas ao sul da Bahia, sendo reincorporado a Marinha Imperial como Brigue-Escuna Patagônia, sendo também esse, o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao território sul-meridional da América do Sul. Tempos depois foi armado em Patacho.
1831
Navegava como Paquête, sob o comando do 1º Tenente Joaquim Lúcio de Araújo.
1838
Em 11 de setembro, sob o comando do 1º Tenente João Alves Carqueja, conduzia prisioneiros, os quais, auxiliados pela tripulação, sublevaram-se, obrigando o comandante a arribar à enseada dos Ganchos, em Santa Catarina.
1839
Em novembro, sob o comando do 1º Tenente Jorge Benedito Otôni, cooperou com as forças navais do Chefe Mariath, nas operações que determinaram a queda da Laguna.
1843
Já desarmado, figurava no serviço de Socorro Naval.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
I m a g e n s
Não disponível no momento
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.94 e 201.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- Efemérides Navales Argentinas, Gazeta Marinera. |
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