1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 Classe Pedro Teixeira
"Boto Guerreiro"
"O Boto dos Rios"(1)
"Onde a Amazônia precisar, o Boto vai chegar !"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 14 de outubro de 1970
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 582 ton (leve), 962 ton (carregado). Eletricidade: 2 grupos diesel-geradores principais, cada um composto por motor de combustão auxiliar MTU 6R 199/ Mercedes OM447 LA e um gerador WEG GTA312 (320kVA), e um grupo diesel-gerador de emergência composto por motor de combustão auxiliar MWM D232-V12 e um gerador Toshiba-IRNE (190kVA). Velocidade: de cruzeiro 13 nós e máxima de 16,4 nós. Raio
de Ação: 5.000 milhas náuticas à 13 nós. Sensores: 1 radar de navegação Furuno FR-1505 Mk.3 e 1 radar de navegação banda X. Aeronaves: convoo e hangar, capaz de operar 1 helicóptero Helibras UH-12/ UH-13 Esquilo, ou 1 Bell IH-6 Jet Ranger. Código
Internacional de Chamada: PWPT
H i s t ó r i c o
O Navio-Patrulha Fluvial Pedro Teixeira - P 20, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao bandeirante Pedro Teixeira, que no inicio de 1638 navegou no rio Amazonas, descobrindo o rio Negro. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 14 de outubro de 1970, foi lançado ao mar em 11 de junho de 1972 e foi incorporado em 17 de dezembro de 1973, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Ricardo José da Cunha Lima.
A oficialidade do recebimento do Pedro Teixeira foi a seguinte:
- CC Ricardo José da Cunha Lima - Comandante - CT Miguel Angelo Hanna - Imediato - CT Luiz Carlos Vitale - 1º Ten. José de Souza Braga - 2º Ten. (IM) José Hamilton dos Santos - 2º Ten. Cláudio Rogério de Andrade Flôr - 2º Ten. (MD) Pedro Pimentel Batista - 2º Ten. (CD) Paulo Cezar da Cunha Conduru
1974
Em março, partiu do Rio de Janeiro para Amazônia.
Em 28 de abril, passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.
1979
Atingiu a localidade de São Luís, através do Rio Tapajós.
1980
Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.
Em 11 de julho, durante sua visita à cidade de Manaus, Sua Santidade o Papa João Paulo II participou de uma procissão fluvial embarcado no Pedro Teixeira.
1983
Em 11 de julho, partiu de Manaus com destino a Iquitos (Peru) em GT com o NPaFlu Raposo Tavares – P 21, para realizar exercícios e representar o Brasil nas solenidades de comemoração da Independência do Peru. Foram feitas escalas Tabatinga e Letícia (Colômbia).
1984
Em julho, formou GT com o NPaFlu Raposo Tavares - P 21, sob o comando do Comandante da Flotilha do Amazonas, CMG Francisco Caracas de Magalhães Bastos, representando o Brasil nas festividades da independência peruana no dia 28.
1985
Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.
1989
Em 7 de maio, ao final do Encontro dos Paises do Pacto Amazônico, recebeu a visita do Presidente da Republica, José Sarney, que estava acompanhado dos Presidentes do Suriname, Ransewak Shanvar; da Guiana, Desmond Hayth; do Equador, Rodrigo Borja; da Colômbia, Virgilio Barco; do Chanceler da Bolívia, Valentim Abeca Valdivizo; e o Governador do Amazonas, Amazônico Armando Mendes. Essas autoridades, foram recebidas a bordo pelo Comandante do Navio e pelo Comandante do 4º DN, VA Sérgio Alves Lima, e o navio suspendeu do Cais da Roadway e levou as autoridades para assistir o encontro das águas dos Rios Negro e Solimões.
1991
Nos dias 11 e 12 de abril, embarcou no cais da Estação Naval do Rio Negro, o Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, acompanhado de comitiva que incluía também, o Ministro da Marinha, AE Mario César Flores e o Governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho Medeiros Raposo. O Presidente foi homenageado por uma Parada Naval da qual participaram o NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e pelos NPaFlu Rondônia - P 31 e Amapá - P 32. Esses mesmos navios navios formaram depois um Grupo-Tarefa, realizando uma demonstração de Operação Ribeirinha no Rio Negro. O Presidente desembarcou em Itacoatiara.
Realizou comissão na região do Alto Solimões.
Em faina conjunta com o NPaFlu Roraima, desencalhou nas proximidades da Ilha das Vellas, no Rio Amazonas, o Catamarã "Rondônia", de propriedade da ENASA.
Recebeu, pela terceira vez consecutiva desde sua incorporação, a láurea de "Distinção de Segurança de Aviação" da Marinha.
1992
Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Roraima e Amapá, e o NAsH Carlos Chagas, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim, atuou como navio do Grupo de Controle.
Em 21 de junho, recebeu a bordo, com o navio atracado na ENRN, a visita do Vice-Presidente Itamar Franco, suspendendo em GT com o Amapá - P 32. No dia seguinte o Vice-Presidente deslocou-se por lancha para o NAsH Carlos Chagas - U 19, que se encontrava abarrancado no Município de Novo Airão. Depois de assistir ao atendimento a uma comunidade ribeirinha, acompanhou a demonstração de um desembarque de fuzileiros navais operado por helicópteros UH-12 Esquilo e a de um Problema Fluvial, envolvendo os navios do Grupo-Tarefa.
1993
Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.
No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.
1994
Entre 10 de julho e 5 de agosto, participou da Operação BRACOLPER/94, em Grupo-Tarefa com o NPaFlu Roraima - P 30 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além de elementos dos Comandos do 4º Distrito Naval, Comando da Flotilha do Amazonas, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. A comissão teve como propósito, representar a Marinha nas datas comemorativas da Independência da Colômbia e do Peru, além do adestramento das tripulações e o fortalecimento dos laços com as Marinhas dos paises vizinhos. Foram visitadas as cidades de Letícia (Colombia) e Iquitos (Peru).
No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Roraima – P 30 e Rondônia – P 31, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24, NAsH Carlos Chagas – U 19 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.
1995
Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.
1997
Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Rondônia – P 31 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.
Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM–II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32.
1998
Entre 26 de fevereiro e 9 de março, integrando um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. O GT ribeirinho foi formado pela Cv Angostura (capitânia), NPa Piratini, Pampeiro e Penedo e pelos NPaFlu Pedro Teixeira e Raposo Tavares, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. O inimigo figurativo, ou força de oposição (OPFOR), foi representado pelos NPaFlu Rondônia e Roraima, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Pedro Teixeira, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Amapá - P 32 e Rondônia - P 31, NPa Bocaina - P 62, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.
2001
Em maio e junho, participou da operação ADERIB 2001, no Rio Iça, próximo a localidade de Santo Antônio do Iça, junto com o NPaFlu Amapá, NAsH Oswaldo Cruz e o NPa Parati, além de três aeronaves UH-12, uma Companhia de Fuzileiros Navais do GptFNMa, um destacamento do GptFNBe e um destacamento da Companhia de Comunicações de Fuzileiros Navais.
Em novembro, embarcou uma comitiva de parlamentares, que visitava a Amazônia Ocidental, com destino a localidade Iranduba, onde o NAsH Carlos Chagas – U 19 realizava um comissão de assistência hospitalar (ASSHOP).
Em julho, participou da operação BRACOLPER 2001, junto com o Carlos Chagas, visitando as cidade de Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru).
2002
Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Pedro Teixeira, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 20, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, pelo NAsH Carlos Chagas - U 19, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.
2004
Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, junto com os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, capitânia do ComFlotAM, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31.
Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18.
2005
Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
Participou da Operação TIMBÓ III.
2006
Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.
No dia 12 de junho, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 9º Distrito Naval).
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Manaus.
Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).
Em 20 de novembro, o navio atracado no cais da ENRN, recebeu a visita de uma comitiva chefiada pelo Secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa (SPEAI), General-de-Exército José Benedito de Barros Moreira. A comitiva esteve na região para conhecer Organizações Militares da área do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), sediado em Manaus, dentro do contexto do Programa Calha Norte.
2008
Em 21 de julho, encalhou no Rio Madeira, próximo ao Distrito de Calama, a cerca de 150 quilômetros de Porto Velho. O navio permaneceu encalhado pelo menos até o dia 26. Em mais de trinta anos de operação dos navios das classes Pedro Teixeira e Roraima, são poucos os casos de encalhe nos nossos rio, mesmo com a sabida dificuldade de se operar na região e com missões a pontos nunca antes atingidos por navios de um certo porte.
Foi agraciado com o Premio de "Navio Socorro Distrital" referente ao ano de 2007.
Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais). Durante a Operação recebeu a visita do MD, Nelson Jobim, acompanhado pelo CM, AE Julio Soares de Moura Neto, do CEx, Gen.Ex. Enzo Martins Peri, do CAer, Ten.Brig. Juniti Saito, do CEMD, AE Marcos Martins Torres, do CMA, Gen.Ex. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, e do Com9ºDN, VA Pedro Fava.
2010
Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares (capitania), Pedro Teixeira e Roraima e o NAsH Carlos Chagas. Também participaram dois helicópteros Esquilo do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).
Entre 1º e 6 de dezembro, esteve em Porto Velho (RO) junto com o Amapá, atracando no cais da Marinha no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, durante ação de presença na região. Foram realizadas ações de Inspeção Naval, com os Navios-Patrulha Fluvial, lanchas e aeronave embarcados nesses meios navais; e Resgate de pessoal e retomada de instalações de seu interesse que estejam sob controle de elementos adversos, realizadas por tropas de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de militares subordinados ao Comando do 9º Distrito Naval e Delegacia Fluvial de Porto Velho, nas dependências da futura Capitania Fluvial Madeira-Mamoré.
2011
Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro.
Participou da Operação AGATA III, realizada nos meses de novembro e dezembro.
Em 13 de dezembro completou 38 anos de incorporação e no dia 20 de dezembro, em alusão a data, foi inaugurada uma placa em homenagem a primeira tripulação do navio.
A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Flotilha do Amazonas, Capitão-de-Mar-e-Guerra Joaquim Henrique Rocha, e contou com a presença do primeiro Imediato do navio, o Capitão-de-Mar-e-Guerra (Refº) Miguel Ângelo Hanna, além de outros militares componentes da primeira tripulação, residentes em Manaus e seus familiares.
2012
Entre 13 e 16 de março foi realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (BtlOpRib) o Estágio de Operações Ribeirinhas para alunos do Curso de Operações Especiais da Policia Militar de Roraima. Durante o Estágio, foram ensinadas as principais técnicas inerentes às atividades operacionais no ambiente ribeirinho, como Natação Utilitária, Embarcações e Motores, Orientação e Navegação Fluvial e Operações com Helicóptero, além de algumas técnicas de Operações como Camuflagem e Postos de Vigilância. Ao final do Estágio, os alunos tiveram a oportunidade de realizar um exercício simulando uma Operação Ribeirinha conjunta entre a MB e a PMERR. Os alunos participaram de um planejamento conduzido pela Equipe de Instrução do BtlOpRib e embarcaram no Pedro Teixeira – P 20.
Dentro da BRACOLPER 2012/III foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Pedro Teixeira, contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, Amapá – P 32 e do NAsH Carlos Chagas – U 19, além do navio patrulha BAP Marañon – CF 13, da Armada do Peru e do navio patrulha ARC Letícia – CF 136, da Armada da Colômbia.
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
Em 13 de novembro foi realizada uma EVAN simulada com três baixas na área de desembarque ribeirinho, sendo empregada pelo navio, no exercício, a aeronave N-7055 do Esquadrão HU-3.
2013
Em 3 de março suspendeu da ENRN para realizar a comissão de Patrulha Naval TABATINGA III, com ações de Patrulha e Inspeção Naval (PATNAV/IN) no Rio Solimões e ação de presença na cidade de Tabatinga-AM. O navio contou com o apoio de uma aeronave UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e de um destacamento de Fuzileiros Navais, que, realizaram a segurança dos inspetores navais durante as atividades de PATNAV/IN.
Em 20 de março participou da Operação FORMIGA, um exercício de desembarque ribeirinho realizado no município de Novo Airão-AM, integrando uma FT ribeirinha, sob o comando do CMG Nilson Nascimento de Carvalho, composta também pelo NPaFlu Raposo Tavares – P 21, NAsH Soares Meirelles – U 21, dois helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e cerca de 200 fuzileiros navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Entre 7 e 19 de abril participou de uma operação conjunta de Assistência Hospitalar (ASSHOP) com a Marinha do Peru no rio Javari, divisa dos dois países. Foram empregados o NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18, além dos BAP Amazonas – CF 11 e BAP Curaray – ABH 304, este último de assistência hospitalar, com as tarefas de assistir à população ribeirinha daquelas localidades afastadas dos centros urbanos, bem como estreitar laços de amizade entre as duas Marinhas.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 439, jan.1980; n.º 443, mai. 1980; n.º 458, ago. 1981; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 550, jun. 1989; n.º 572, abr. 1991; n.º 573, mai. 1991; n.º 574, jun. 1991; n.º 580, dez. 1991; n.º 587, jul. 1992; n.º 609, dez. 1993; n.º 624, out. 1994; n.º 627, dez. 1994; n.º 643, jan. 1996; n.º 661, jul. 1997; n.º 674, mai. 1998; n.º 699, jul. 2000; n.º 711, jul. 2001; n.º 713, set. 2001; n.º 717, jan. 2002.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 771, jul. 2006; n.º 787,nov. 2007.
- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 2, Ano XII, abr/mai/jun 2005.
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º 2, Ano VI - 1985.
- Revista Segurança & Defesa.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Editora Aquarius, n.º 5, julho de 1983; n.º 16, agosto de 1984.
- Colaboração dos Comandantes José Fernando De Negri, Sérgio Lucas da Silva e Renato Ferreira Jácomo dos Santos. (1) Em 2002 o vocativo "Boto dos Rios" foi alterado para "Boto Guerreiro". |
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