1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Monitor Fluvial

Pernambuco

Classe Pernambuco

D a t a s

Batimento de Quilha: 11 de junho de 1890

Lançamento: 1909

Incorporação: 1910

Baixa: 27 de agosto de 1948

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 470 ton. (padrão) e 650 ton (carregado).
Dimensões: 44.50 m de comprimento, 7.31 m de boca, 2.50 m de pontal e 1.60 m de calado.
Blindagem: cinta de 6.6 a 4 pol., convés de 4 pol., passadiço 3 ½ pol. e torreta de 6 pol.

Propulsão: à vapor, com duas maquinas horizontais gerando 800 hp, acoplados a dois eixos/hélices.

Combustível: 45 ton. de carvão.

Eletricidade: ?

Velocidade: 11 nós.

Raio de Ação: ?
Armamento: 2 canhões L/45 de 4.7 pol. (120 mm) em uma torre couraçada avante; 2 canhões Nordenfelt de 57 mm; 2 canhões automáticos Maxim de 37 mm.

Código Internacional de Chamada: PXMH
Tripulação: ?

H i s t ó r i c o

O Monitor Fluvial Pernambuco, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado de Pernambuco. Foi construído pelo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, hoje AMRJ, sob planos do Engenheiro Naval João Cândido Brail. Teve sua quilha batida em 11 de junho de 1890 e foi incorporado em 1910. Foi seu primeiro comandante, o Capitão-Tenente Óton de Noronha Torresão.

A oficialidade de recebimento do Monitor Fluvial Pernambuco foi a seguinte:

     - CT Óton de Noronha Torresão – Comandante

     - CT ? – Imediato

     - 1º Ten. Engº. Maquinista - Chefe de Maquinas

     - 1º Ten. Engº. Maquinista - 2º Maquinista

     - 1º Ten. ? - Encarregado de Armamento

     - 2º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal

     - 2º Ten. Engº. Maquinista - Enc. da Eletricidade

1911

Sob o comando do Capitão-Tenente Heitor Perdigão, seguiu para o Mato Grosso, onde foi incorporado a Flotilha do Mato Grosso, com sede no Arsenal de Marinha de Ladário, ficando baseado em Assunção, no Paraguai.

1913

Estava em estado regular.

No dia 16 de maio, suspendeu, indo ate a Olaria, de onde regressou no mesmo dia.

No dia 29 de maio, suspendeu, indo até o Pinhão, acima da Villa Hayes, e voltou no mesmo dia.

Em 11 de junho, por ordem do comandante da flotilha, a fim de que o novo chefe de maquinas recebesse estas em movimento, foi até Remanso Castilho, retomando sua bóia no mesmo dia.

Continuou fundeado em Assumpção. Precisava entrar em dique seco para limpeza do casco, substituição do hélice do BB, além de pequenos reparos.

1916

1948

Deu baixa do serviço da Armada pelo Aviso n.º 1856, de 27 de agosto de 1948.

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.205-206.

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.