1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cv N.S. LT.Gen. Dimo Hamaambo C 11 Classe Imperial Marinheiro
D a t a s
Batimento
de Quilha: 20 de novembro de
1953 Baixa: 18 de outubro de 2002
Incorporação (Marinha do Namíbia): 25 de junho de 2004
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
911 ton (padrão), 1.025 ton (carregado). Tração Estática: 18 toneladas; e cabo de reboque de 500 metros e esta aparelhada para efetuar o lançamento do sistema "Beach Gear". Eletricidade: 2 geradores diesel de 160 kW e 1 gerador diesel de reserva de 75 kW. alternadores. Combustível: 135 tons. Velocidade: máxima de 16 nós; máxima constante 14 nós. Raio
de Ação: 15.000 milhas náuticas. Equipamentos: Maquina de reboque instalada no convés principal; equipamento de Combate a Incêndios e Controle de Avarias fixo e móvel. Código
Internacional de Chamada: ? Obs: As características foram mantidas, a principio, como estão na ficha da Cv Purus, sendo alterada apenas a lotação do navio.
H i s t ó r i c o
A Corveta N.S. LT. Gen. Dimo Hammambo - C 11, foi o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha da Namibia. Foi construída pelo estaleiro N.V. Scheepswerf & Machinefabriek, em Debiesboch, Holanda. Teve sua quilha batida em 20 de novembro de 1953, foi lançada ao mar em 6 de novembro de 1954 e foi incorporada a Marinha do Brasil em 4 de julho de 1955. Em 18 de outubro de 2002, foi submetida a Mostra de Desarmamento, em cerimônia presidida pelo Almirante-de-Esquadra Marcos Augusto Leal de Azevedo, Chefe do Estado-Maior da Armada e transferida para a Reserva do Serviço Ativo da Armada, pela Portaria n.º 261, de 30/09/2002 do Comandante da Marinha. Em 47 anos de Serviço Ativo, atingiu as marcas de 2.092 dias de mar e 494.318,4 milhas navegadas. Em 5 de junho de 2003, foi autorizada a sua transferência para a Marinha da Namíbia pela Lei N.º 10.685 (DOU 06/06/2003). Em 25 de junho de 2004, às 10:00 h, foi realizada a cerimônia de transferência da ex-Corveta Purus para a Marinha da Namíbia, na Base Naval de Aratu, na cidade de Salvador, decorrente do acordo de cooperação firmado entre o Brasil e a Namíbia, em 1994. Estiveram presentes à solenidade o Ministro da Defesa do Brasil, José Viegas Filho, o Ministro da Defesa da Namíbia, Hon. E. Nghimtina, o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, o Comandante da Marinha da Namíbia, CMG P.H. Vilho, o Diretor-Geral do Material da Marinha, AE Euclides Duncan Janot de Matos, o Comandante do 2º DN, VA Álvaro Luiz Pinto, e o Diretor-Presidente da ENGEPRON, VA Napoleão Bonaparte Gomes, além de outras autoridades. A ex-Purus recebeu o nome de Corveta "N.S. LT GEN Dimo Hamaambo", e tornou-se o primeiro navio da recém criada Marinha de Guerra da Namíbia. Na Base Naval de Aratu, foram realizados os reparos de máquinas, equipamentos eletrônicos e de comunicações, bem como a reforma das acomodações, para o retorno do navio ao serviço.
As Corvetas classe Imperial Marinheiro, foram originalmente concebidas, como navio guarda-costas, rebocador, mineiro e varredor. Já nos anos noventa, as unidades remanescentes mantinham apenas as características de unidade de patrulha (guarda-costas) e salvamento (rebocador). Seus trilhos para lançamentos de minas e paravanas de varredura não existem mais a bordo. Atualmente a maior restrição das Corvetas nas missões de patrulha é a sua baixa velocidade em relação às velocidades atuais dos navios mercantes. A Corveta tem uma velocidade máxima mantida de apenas 12 nós.
2004
Em 30 de junho, a Diretoria-Geral do Material da Marinha, responsável pela transferência da ex-Corveta Purus, formalizou ao Comando de Operações Navais a intenção de que uma equipe do DIASA do CAAML, participasse do processo de assessoria de adestramento a tripulação da Marinha da Namíbia. A participação consistiu em conduzir um ciclo de adestramento, de forma a qualificar a tripulação namibiana na operação do navio. Levando-se em conta o curto período até a partida do navio para a Namíbia, ficou estabelecida como tarefa: "Garantir a operação do navio para a travessia do Oceano Atlântico com segurança."
A CIAsA da Dimo Hamaambo, foi formada por quatro oficiais e oito praças do DIAsA, juntamente com militares do 2º Distrito Naval, escalados para acompanhar a prontificação do meio, realizar a travessia e permanecer na Namíbia durante a fase de adaptação a sua Marinha.
A guarnição namibiana, embarcou na Dimo Hamaambo, na tarde de 15 de julho, realizando a primeira saída para o mar, após a transferência, no final da tarde do mesmo dia. Foram realizadas saídas, intercalada com adestramentos em terra, até o dia 27 de julho.
Entre os dias 28 e 30 de agosto, o navio realizou as provas finais.
Em 6 de agosto, partiu para Namíbia e depois de uma travessia de 19 dias, finalmente atracou em Walvis Bay, no dia 25. Durante a travessia, na noite do dia 10 de agosto, ocorreu um incêndio na chaminé do navio, que foi prontamente controlado pela guarnição.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.216.
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Moore, John. Jane's Fighting Ships 1980-1981. London: Jane's Publishing Company Limited, 1980.
- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão, Ilha de Mocanguê, Niterói-RJ, Ano XVII - 2004.
- Folheto Bem-Vindo à Bordo da Corveta Purus - V 23. |
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