1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cruzador República Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.231 ton. Blindagem:
aço; 2 1/2 pol. no convés. Combustível: 170 tons. de carvão. Velocidade: 16 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: 132 homens.
H i s t ó r i c o
O Cruzador República, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a Proclamação da República em 1889. Foi construído pelo estaleiro Armstrong, em Newcastle-on-Tyne, Elswick (Reino Unido) em 1892. Era classificado como Cruzador de 2ª classe.
1893
Entre 17 e 24 de abril, foi realizada a primeira edição da Revista Naval de Hampton Roads, em Norfolk (Virginia - EUA). Na noite de 23 de abril, chegou a Norfolk integrando uma Divisão Naval com o E Aquidabã e o C Tiradentes, para participar da Revista Naval. Na manhã de 24 de abril, o Contra-Almirante (USN) Bancroft Gherardi, comandou a Parada e o contingente norte-americano, tendo o seu pavilhão no Cruzador USS Philadelphia. Participaram pela Marinha dos EUA, o primeiro Esquadrão com os Cruzadores USS Newark (capitânia do CA Benham), USS Atlanta, USS San Francisco, USS Baltimore e as Canhoneiras USS Bancroft e USS Bennington e o segundo Esquadrão com os Cruzadores USS Chicago (capitânia do CA Walker), USS Charleston, USS Vesuvius, a Canhoneira USS Concord e o Torpedeiro USS Cushing. Participaram também pela Marinha Real inglesa, os Cruzadores HMS Blake (capitânia do VA Hopkins), HMS Austrália, HMS Magicienne, o Cruzador-Torpedeiro HMS Tartar e a Canhoneira HMS Partridge; pela Marinha francesa, os Cruzadores Arethuse (capitânia do CA Libran) e Jean Bart, e o Brigue Hussard; pela Marinha italiana, os Cruzadores Etna (capitânia do CA Magnaghi), Giovanni Bausan e Dogali; pela Marinha alemã os Cruzadores Kaiserin Augusta e Seeadler; pela Marinha russa os Cruzadores General Admiral e Rynda; pela espanhola os Cruzadores Riena Regente, Infanta Isabel e o Torpedeiro Nueva España e pela Marinha holandesa o Cruzador Van Speyk.
Em 14 de junho, durante a Revolta da Armada, comandado pelo Capitão-de-Fragata Álvaro Belfor, aprisionou o navio revoltado Júpiter, na costa de Santa Catarina.
Em setembro, aderiu a Revolta da Armada, tomando parte saliente em varias ações, entre elas o bombardeio a Fortaleza de Santa Cruz em Desterro (hoje Florianópolis).
Em 17 de setembro, sob o comando do Capitão-Tenente Cândido dos Santos Lara e arvorando a insígnia do Capitão-de-Mar-e-Guerra Frederico de Lorena, mais tarde barbaramente trucidado em Santa Catarina pelos "legalistas" de Moreira César, forçou a Barra do Rio de Janeiro.
Em 29 de setembro, colaborou na retomada de Desterro.
1894
Meteu a pique a Canhoneira Cananéia.
Teve seu nome mudado para Quinze de Novembro.
1895
Retornou a tomar o nome República.
1896
Integrou uma Divisão Naval comandada pelo CA Júlio de Noronha, composta também pelo Encouraçado Aquidabã, e pelo Cruzadores Tiradentes, representando o Brasil na Revista Naval passada pelo Presidente Glover Cleveland, por ocasião da Exposição Internacional de Chicago.
1901-02
Foi remodelado nas oficinas da Casa Laje, na Ilha do Viana, quando sua mastreação foi modificada.
1908
Foi remodelado pelo estaleiro da Ilha do Vianna.
1910
Esteve incorporado a Flotilha do Amazonas.
1913
Entre 17 de fevereiro e 1º de abril, foi docado no Dique Guanabara do AMRJ na Ilha das Cobras, para a raspagem e pintura do fundo.
Estava sediado no Rio de Janeiro, não desempenhou comissão alguma, pois encontrava-se em reparos.
1914
Terminou o ano em concertos.
1915
Em setembro, foi reincorporado pelo Aviso n.º 3381 a Flotilha do Amazonas.
1920
Foi submetido a Mostra de Desarmamento(1).
1922
Em abril, prestou apoio ao vôo de travessia do Atlântico dos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em estação perto dos Penedos de São Pedro e São Paulo.
A ultima oficialidade do Cruzador República foi a seguinte:
- CF ? – Comandante - CC ? - Imediato - CT Engº Maquinista ? - Chefe de Máquinas - CT ? - Enc. de Artilharia - CT (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - 1º Ten. (MD) ? - Medico - 1º Ten. Engº Maquinista ? - 2º Maquinista - 1º Ten. ? - Enc. de Torpedos - 1º Ten. ? - Enc. do Destacamento - 1º Ten. ? - Enc. de Navegação - 1º Ten. ? - Enc. de Casco - 1º Ten. Engº Maquinista ? – Enc. de Eletricidade - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.217 e 221.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME
- Corveta Júlio de Noronha - V 32 - www.v32.mar.mil.br
- BISAFO - Boletim Informativo Segurança de Aviação em Foco - DAerM/SIPAAerM, n.06, jan/fev/mar de 1979.
- Hampton Roads Naval Museum
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. (1)
No livro A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910, consta que deu baixa
em 1921. |
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