1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||||||||||||||||||||||
S Riachuelo - S 22 Classe Oberon
D a t a s
Batimento
de Quilha: 26 de maio de 1973
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.620 ton (padrão), 2.040 ton (carregado
na superfície) e 2.410 ton (carregado em mergulho). Velocidade: máxima de 17.5 nós (superfície) e 15 nós (imersão). Raio
de ação: 11.000 milhas náuticas
à 11 nós (superfície ou com snorkel), e 56 dias de autonomia. Controle de Armas: sistema de direção de tiro Ferranti TIOS 24B. Sensores: sonar de casco THORN EMI Type 197CA de media freqüência, passivo/ativo para busca e ataque; hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa freqüência, para busca; hidrofones de interceptação (goniometros) DUUG-1 e AUUD-1; ecobatimetro Type 776/778; 1 radar de navegação Kelvin Hughes Type 1006; MAGE UA-4; radios HF SSA-2 de 500W e SATNAV MAGNAVOX MX 1102. Foi a primeira classe a ser equipada na MB com periscópios capazes de fazer "perifoto". Código Internacional de Chamada: PWRI Tripulação: 74 homens, sendo 7 oficiais e 67 praças.
H i s t ó r i c o
O Submarino Riachuelo - S 22, foi o sexto navio e o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao riacho do rio Paraná, em cujas proximidades travou-se a batalha naval de 11 de junho de 1865, entre a esquadra paraguaia e parte da esquadra brasileira, sob o Comando do Almirante Barroso. Construção aprovada na revisão do Programa de Construção Naval de 1968, Aviso 1502 (confidencial) de 16/05/1968 MM. Em maio de 1972, foram iniciadas conversações, segundo o memorando 0048 de 24/05/72 do MM/DGMM, para a construção de uma terceira unidade da classe, o que foi feito através da Emenda Contratual n.º 59 de 18 de agosto de 1972. Foi construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire. Teve sua quilha batida em 26 de maio de 1973. Foi lançado em foi lançado em 6 de setembro de 1975 em cerimônia que contou com as presenças do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Geraldo Azevedo Henning, do Presidente da Comissão Naval Brasileira na Europa – CNBE, Contra-Almirante Telmo Becker Reifschnneider, do Adido Naval do Brasil em Londres, do Adido Naval do Brasil em Paris, e do Encarregado do Grupo de Fiscalização e Recebimento de Submarinos na Inglaterra - GFRSI, respectivamente, Capitães-de-Mar-e-Guerra Maurício Henrique Bittencout de Carvalho, Henrique Octávio Aché Pillar e Mauro Brasil, tendo como madrinha a Sra. Yedda Salgado Henning, esposa do MM AE Geraldo Azevedo Henning. Depois de ter realizado as provas de mar foi incorporado a Armada Brasileira em 12 de março pelo Aviso 0070 de 27/01/1977 MM/EMA e OD 0005/77 do CEMA, estando presentes a cerimônia o Vice-Almirante José Geraldo Theóphilo Albano de Aratanha, Presidente da CNBE, e o Encarregado do GFRSI, dentre demais autoridades. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata José Luiz Feio Obino.
A oficialidade do recebimento do Riachuelo foi a seguinte:
- CF José Luiz Feio Obino - Comandante - CC Luiz Mário Curty Giffoni - Imediato
- CC Alberto Cardoso Blois - CheMaq - CT Renato de Almeida Padilha - Enc.Div. T - 1º Ten. Walter Gonçalves de Faria - Enc.Div. O
1977
Em 1º de março, foi aceito pelo Encarregado do GFRSI, CMG Geraldo Baptista de Morais.
Depois de Incorporado, foi submetido à inspeção de eficiência nos moldes da Royal Navy (work-up), realizou corrida em raia acústica, desmagnetização e verificação do sistema de Direção de Tiro (weapons sea trials).
Em 28 de julho, suspendeu de Barrow-in-Furness em 28 de julho, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil, fazendo escala em Portsmouth (Base de Submarinos HMS Dolphin, Gosport), Brest, Lisboa, Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias), Dakar, chegando em Recife em 1º de setembro. Depois de Recife, seguiu para Salvador, onde na Base Naval de Aratu foi visitado pelo Exmo. Sr Presidente da Republica Ernesto Geisel, acompanhado do MM e comitiva.
Em 12 de setembro, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no cais da BACS - Base Almirante Castro e Silva.
Em outubro, participou da Operação UNITAS XVIII, em conjunto com unidades da Marinha dos EUA.
Em novembro, participou dos testes de lançamento dos torpedos de fabricação alemã do tipo SUT.
Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros - D 26, Marcilio Dias - D 25, Espirito Santo - D 38, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, NTrT Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 16, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Ávila - G 28, S Amazonas - S 16, NV Abrolhos - M 19, Albardão - M 20, Anhatomirim - M 16 e Aratu - M 15, NO Belmonte - G 24 e Cv Purus - V 23, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.
1978
Em março, participou da Operação Anfíbia PISCES, realizada em águas brasileiras em conjunto com navios da U.S. Navy. O GT-21.7 (brasileiro), era formado além do Riachuelo, pela F Defensora - F 41, pelos CT Rio Grande do Norte – D 37 e Espírito Santo – D 38 e o S Amazonas – S 16. O GT-21.6 (norte-americano), era formado pelo Porta-Helicópteros de Assalto Anfíbio USS Inchon - LPH 12, o Contratorpedeiro USS Spruance - DD 963 e a Fragata USS Valdez - FF 1096.
Em maio, participou da Operação ATLANTIS, em conjunto com unidades da Marinha do Uruguai.
Em outubro, participou da Operação UNITAS XIX, em conjunto com unidades da Marinha dos EUA.
Em novembro, participou de uma operação com unidades da Marinha da França.
Conquistou o Troféu de Eficiência - "E", que foi instituído nesse ano pelo Comandante da Força de Submarinos.
1979
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/79, junto com Mariz e Barros - D 26, Paraná - D 29, Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Espírito Santo - D 38 e Marajó - G 27.
Realizou vários exercicios na Atlântico Sul, integrando o GT-70 sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto, ComenCh, junto com os CT Mariz e Barros - D 26 e Maranhão - D 33. Em Dakar (Senegal), o NE Custódio de Mello - U 26, que estava concluindo a XXI VIGM, juntou-se ao GT-70. Na altura de Fernando de Noronha, o NT Marajó - G 27, também passou a integrar o Grupo Tarefa. Em Recife-PE, foram incorporados a F Defensora - F 41, e os CT Alagoas - D 36, Sergipe - D 35 e Mato Grosso - D 34, passando a partir dai a realizarem a 1ª fase da Pré-UNITAS no retorno ao Rio de Janeiro.
Em novembro, participou dos testes de lançamento dos torpedos de fabricação inglesa do tipo TIGERFISH.
Em 13 de dezembro, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha AE Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcados na F Liberal - F 43.
1980
Até abril, havia atingido as marcas de 280 dias de mar e 41.735 milhas navegadas.
Em setembro e outubro, participou da 2ª Fase da Operação UNITAS XXI, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife, integrando o GT brasileiro sob o comando do CA Walter Faria Maciel. O GT norte-americano, sob o comando do CA Peter K. Cullins, era composto pelo CT USS Arthur W. Radford - DD 968, USS King - DDG 41, Fragata USS Pharris FF 1094 e pelo SNA USS Snook - SSN 592.
1981
Entre os dias 19 de março e 1º de abril, participou da Operação FASEX II realizada na área marítima compreendida entre Salvador-BA e Santos-SP, integrando uma FT sob o comando do ComenCh, VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora - F 41 e Constituição - F 42, pelos CT Mariz e Barros - D 26, Piauí - D 31, Santa Catarina - D 32, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37, e pelo S Tonelero - S 21. Na ocasião foi realizado um desfile naval pelos navios da FT em homenagem ao ComenCh que foi promovido ao posto de Almirante de Esquadra durante essa comissão.
Entre 26 e 30 de abril, participou da Operação ARRASTÃO X, junto com o CT Santa Catarina - D 32, a Cv Imperial Marinheiro - V 15, o AvIns Aspirante Nascimento - U 10 e os RbAM Tridente - R 22 e Almirante Guillobel - R 25, realizada na região de Macaé, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro.
(segundo semestre?) Suspendeu do Rio de Janeiro com destino a Santos em exercícios de adestramento formando um GT sob o comando do CA Wilson Mourão Santos, formado pelo Nael Minas Gerais, pelos CT Marcilio Dias, Piauí, Maranhão, Alagoas e Rio Grande do Norte e pelos S Goiás e Riachuelo.
Entre 2 e 20 de agosto, participou da Operação UNITAS XXII, realizada na costa do norte e nordeste do Brasil, integrando o GT 138.2, sob o comando do VA Wilson Mourão dos Santos. O GT 138.2 era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 (capitânia), Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38, pelo S Goiás - S 15, NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24, e pelos NV Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20, além de helicópteros do HU-1 e HS-1. Essa UNITAS contou com a participação de unidades da Marinha da Venezuela, além da Norte-Americana. O GT norte-americano era composto pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Dahlgren - DDG 43, USS Barney - DDG 6, USS Steinaker - DD 862 e USS Vogelsand - DD 863, pelas F USS Koelsch - FF 1049 e USS Capodanno - FF 1093, NT USS Marias - T-AO 57, NDD USS Plymouth Rock - LSD 29, SNA USS Thomas Jefferson - SSN 618 e o Cutter USCGC Steadfast - WMEC 623. O GT venezuelano era composto pela F ARV Alte. Brion - F 22 e pelo S ARV Picuá - S 22.
Em 31 de outubro, recebeu visita de um grupo de parlamentares do Senado e Câmara Federal.
Em novembro, participou da comissão INOPINEX 81, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do Vice-Almirante Arthur Ricart da Costa, visitando o porto de Santos. Ainda em novembro participou da Operação DRAGÃO XVII.
1982
Entre 5 e 15 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/82, integrando a Força-Tarefa 10 composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Maranhão - D 33, NT Marajó - G 27, e pelo S Tonelero - S 21. Foi visitado o porto de Santos-SP.
Entre 10 e 19 de março, integrou o GT-20.1 comandado pelo CA Odyr Marques Buarque de Gusmão, ComForCT, que realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos. O GT-20.1 era composto também pelos CT Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33, Mato Grosso - D 34, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, o S Bahia - S 12 e o NT Marajó - G 27. Foi visitado o porto de Santos-SP.
1984
Durante seu PMG, o Riachuelo recebeu as novas baterias de grande capacidade de fabricação nacional, produzidas pela Saturnia, com tecnologia da alemã Varta, sendo o segundo submarino (primeiro da classe Humaitá) a recebê-las.
1985
Em outubro, participou da Operação UNITAS XXVI, realizada entre Santos e Salvador. A FT brasileira foi comandada na 1ª fase pelo CA Edson Ferraciu e na 2ª fase pelo CA Gothardo de Miranda e Silva, sendo composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37 e pelo NT Marajó - G 27. A FT norte-americana, comandada pelo CA (USN) Richard C. Ulstick era composta pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Claude V. Ricketts - DDG 5, pela F USS Joseph Hewes - FF 1078, NDCC USS Saginaw - LST 1188, NT USS Milwaukee – AOR 2, pelo SNA USS Shark - SSN 591. O GT uruguaio comandado pelo CMG José Tomas, Comandante da Divisão de Escolta da Marinha Uruguaia, era composto pelo CTE ROU 18 de Julio - DE 3, além de aeronaves P-3C Orion do Esquadrão de Patrulha VP 23 “Seahawks” da USN.
Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Piauí - D 31, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Amazonas - S 16 e Tonelero - S 21, o NT Marajó - G 27, NSS Gastão Moutinho - K 10 e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.
1986
Entre 17 e 21 de março, participou da Operação COSTEIREX-SE I, na área do Terminal Almirante Barroso em São Sebastião. O operação foi realizada sob a coordenação do Comando do 1º Distrito Naval, e contou com a participação do NDCC Duque de Caxias - G 26, CT Alagoas - D 36 e Piauí - D 31, RbAM Tritão - R 21 e Tridente - R 22, GptFNRJ e CPSP.
Em novembro, participou da Operação UNITAS XXVII, integrando Força-Tarefa constituída pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), as F Niterói - F 40 e Constituição - F 42, os CT Sergipe - D 35, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38 e o NT Marajó - G 27. Participaram pela Marinha dos EUA, os CT USS Hayler - DD 997, USS Lawrence - DDG 4, F USS John L. Hall - FFG 32, NDCC USS Boulder - LST 1190 e o SNA USS Scamp - SSN 588.
1987
Sofreu um PRR.
Em outubro, participou da Operação FRATERNO IX realizada na costa brasileira em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do S Riachuelo, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e Defensora - F 41, os CT Mariz e Barros - D 26 e Espírito Santo - D 38. O GT argentino era comporto pelas Fragatas ARA Heroina - D 12 e ARA Sarandi - D 13, pelas Corvetas ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e pelo Submarino ARA San Juan - S 42. Foi visitado o porto de Santos -SP.
Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXIII, sob o comando do ComenCh, AE Mario César Flores, junto com o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Independência – F 44 e União – F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros – D 26, Piauí – D 31, Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NTrT Custódio de Mello – G 20 e Soares Dutra – G 22; NO Belmonte – G 24; NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28; AvApCo Almirante Hess – U 30; EDCG Guaraparí – L 10, Tambaú – L 11 e Camboriú – L 12, além de diversas unidades do CFN e da ForAerNav.
1988
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Alagoas, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, Vice-Almirante José do Cabo Teixeira de Carvalho. Participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, os CT Marcilio Dias - D 25, Maranhão - D 33, Piauí - D 31, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38, o NDCC Duque de Caxias - G 26, o NTrT Custodio de Mello - G 20, o NT Marajó - G 27 e os S Humaitá - S 20 e o S Goiás - S 15. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE.
Entre 27 de junho e 25 de agosto, participou da Operação CARIBE/88, integrando o Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. O GT também era composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Defensora – F 41, e Constituição – F 42; CT Marcilio Dias – D 25 e Mato Grosso – D 34 e o NT Marajó – G 27, além de aeronaves da FAB e da ForAerNav. Essa comissão do tipo “ENDURANCE”, serviu para aprimorar o adestramento da Esquadra, realizar exercícios com unidades navais das Marinhas da Colômbia e EUA, exercer ação de presença e estreitar os laços de amizade com as nações amigas na região. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Fortaleza-CE, San Juan (Puerto Rico), Cartagena (Colômbia) e La Guairá (Venezuela). No regresso ao Rio de Janeiro, foi realizada uma Parada Naval em homenagem ao VA Cabo Teixeira, que se despedia do Comando-em-Chefe da Esquadra.
1991
1992
Entre 15 e 19 de outubro, esteve em Santos-SP escalando no intervalo de exercicios de unidade isolada.
Em novembro, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros, composto também pelas F Constituição - F 42 e Independência - F 44 e o CT Mariz e Barros - D 26, participou da Operação FRATERNO XII, que foi realizada na área marítima entre Mar del Plata e Puerto Belgrano, com um Grupo-Tarefa argentino sob o comando do Comandante da 1ª Divisão de Corvetas, constituído da F ARA Heroina - D 12 (capitania), Cv ARA Rosales - F 42 e Guerrico - F 32, e o S ARA Santa Cruz - S 41. Foi visitado o porto de Mar del Plata (Argentina).
1993
Entre 10 e 13 de maio, participou da Operacão INTERPORTEX, realizada em São Sebastião junto com o CT Sergipe - D 35, RbAM Almirante Guilhobel - R 25, Tridente - R 22 e Triunfo - R 23 e o NA Trindade - U 16, além de fuzileiros navais do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro e do Batalhão de Operações Especiais Tonelero. Esteve em Santos de 14 a 17 de maio.
Entre 30 de julho e 2 de agosto, esteve em Santos, formando um GT junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Constituição - F 42 e Liberal - F 43.
Conquistou o Premio TORPEDEX desse ano.
1994
Em janeiro, participou do Grupo-Tarefa, comandado pelo Comandante da Força de Contratorpedeiros, CA Alberto Annarumma Júnior, que realizou a Operação ASPIRANTEX NORTE/94, do qual também participaram o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), F Niterói - F 40 e Constituição - F 42, os CT Pará - D 27 e Mariz e Barros - D 26 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram visitados os portos de Salvador-BA e Praia Mole-ES.
1995
Em setembro participou de exercícios da Esquadra, sob o comando do ComemCh, VA Carlos Edmundo de Lacerda Freire, do qual tomaram parte o NAeL Minas Gerais – A 11 os CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28 e Paraná – D 29, F Niterói – F 40, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, S Humaitá – S 20 e Riachuelo – S 22, NT Marajó – G 27 e o NA Trindade – U 16.
1996
Entre 30 de agosto e 1º de setembro, esteve em Santos, junto com o CT Paraíba - D 28, as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33, os RbAM Almirante Guillobel - R 25 e Tridente - R 22, o NA Trindade - U 16 e o NPa Gurupá - P 46.
1997
Em 12 de novembro, deu baixa do Serviço Ativo da Armada, submetido a Mostra de Desarmamento e reclassificado, em cerimônia realizada na Base Almirante Castro e Silva (BACS), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada.
Em seus 20 anos e 8 meses de servico, atingiu as marcas de 181.924 milhas navegadas, 1.283,5 dias de mar e 17.699 horas, 41 minutos de imersão e lançou 172 torpedos. Depois de sua baixa foi entregue ao Serviço de Documentação da Marinha (SDM), e foi reclassificado como Submarino-Museu. Encontra-se atracado, em exposição no caís do Espaço Cultural da Marinha, próximo a Praça XV.
2003
2007
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de; Nossos Submarinos - sinopse histórica; 1ª edição; Rio de Janeiro; SDGM; 1986; pág.: 94-102.
- Comando da Força de Submarinos; Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004; Niterói; ComFors; 2004.
- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submarinosbr
- Revista Segurança & Defesa, Rio de Janeiro, Contec Editora, N.º7/1985.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 414, dez. 1977; n.º 436, out. 1979; n.º 439, jan. 1980; n.º 442, abr. 1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 455, mai. 1981; n.º 458, ago. 1981; n.º 459, set. 1981; n.º 463, jan. 1982; nº 464, fev. 1982; n.º 507, nov. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 512, abr. 1986; n.º 520, dez. 1986; n.º 531, nov. 1987; n.º 534, fev. 1988; n.º 535, mar. 1988; n.º 542, out. 1988; n.º 597, jan. 1993; n.º 614, mar. 1994; n.º 670, fev. 1998.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 10/12, out/dez 1981.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, N.º 36, 1988. (1) No Livro Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004, consta o CF Arnaldo de Mesquita Bittencourt Filho, como tendo comandado esse navio. |
||||||||||||||||||||||||