1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPaFlu Rondônia - P 31 Classe Roraima
"O Papa Milhas da Amazônia"
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
340 ton (padrão), 365 ton (carregado). Velocidade: máxima de 14.5 nós (17 nós após a remotorização). Raio
de Ação: 6.000 milhas
náuticas à 11 nós, com autonomia de 30 dias. Tropa e Equipamentos: pode transportar fuzileiros navais, sendo equipado com duas LAR - Lancha de Ação Rápida. É dotado também com consultório médico e dentário, além de enfermaria. Código
Internacional de Chamada:
PWOM
H i s t ó r i c o
O Navio-Patrulha Fluvial Rondônia - P 31, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao estado de Rondônia(1) e ao pioneiro na Amazônia Marechal Candido Mariano da Silva Rondon. Foi construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos S/A., em Niterói, seguindo o projeto do Engenheiro Naval Jorge A. M. Vasques. Foi lançado ao mar em 10 de janeiro de 1973, tendo como madrinha a Sra. Simas de Alcântara, esposa do então CEMA, Almirante-de-Esquadra Francisco Simas de Alcântara, em cerimônia que contou com a presença do Comandante do 1º Distrito Naval, VA Geraldo de Azevedo Henning, do Diretor do AMRJ, VA Arnaldo Negreiros Januzzi, do Diretor de Engenharia da Marinha, CA Nelson Augusto Moraes Xavier e do Diretor de Máquinas da Marinha, CA José da Silva Sá Earp. Entre 13 e 30 de junho de 1975 foram feitos os testes de caís, e de 30 de junho a 11 de julho foram feitas as provas de mar. Em 15 de junho de 1975, o navio foi entregue à Marinha passando à subordinação da Diretoria de Engenharia da Marinha. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 3 de dezembro de 1975, em cerimônia presidida pelo CEMA, Almirante-de-Esquadra Gualter Maria Menezes de Magalhães, realizada no cais leste do AMRJ. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente José Carlos Moutinho dos Reis.
1976
Passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.
Em 8 de fevereiro, suspendeu de Manaus, em comissão de assistência médico-odontológica as populações ribeirinhas da Amazônia.
1980
Em janeiro, recebeu a visita do Secretario da Marinha do México, Almirante Ricardo Chazaro Lara.
Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.
Visitou Porto Velho, capital do Território Federal de Rondônia, onde foi homenageado pelo Governador, Cel. Jorge Teixeira de Oliveira, com uma placa ofertada pela comunidade.
1981
Atingiu um novo ponto extremo de navegação ao atingir Rocafuerte, no Equador. Para atingir essa localidade o Rondônia, atravessou todo o território peruano, navegando 3.065 milhas, das quais cerca de 840 milhas no rio Napo, afluente da margem esquerda do rio Marañon. Foi realizado intenso programa de assistência médico-odontológica em várias comunidades dos dois paises vizinhos.
Suspendeu de Belém integrando um GT sob o comando do CMG Paulo de Paula Mesiano, composto pela Cv Solimões, NpaFlu Raposo Tavares e Rondônia e pelo NaPaCo Pampeiro para participação da Operação RIBEIREX.
1985
Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.
1991
Em 11 de abril, participou de uma parada naval em homenagem ao Presidente da República, Fernando Collor de Mello, embarcado no NPFlu Pedro Teixeira - P 20, e de uma operação ribeirinha em grupo-tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e NAsH Oswaldo Cruz - U 18.
1992
Em 3 de dezembro, completou 17 anos de serviço na Marinha do Brasil, tendo atingido nesse período as marcas de 1.267 dias de mar e 180.585 milhas navegadas.
1991
Em 11 de abril, participou de uma Parada Naval em homenagem ao Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, embarcado no Pedro Teixeira - P 20, e de uma Operação Ribeirinha em Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e Oswaldo Cruz - U 18.
1993
Em julho, realizou comissão de Patrulha Fluvial, tendo prestado assistência aos municípios de Tefé, Eirunepé e Ipixuna, que se encontravam em estado de calamidade publica, devido ao período das cheias, que atingiram um nível muito alto.
Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.
No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.
Entre os dias 11 e 14 de dezembro, esteve na cidade de Porto Velho-RO, onde participou das comemorações alusivas ao Dia do Marinheiro.
1994
Em maio e junho, realizou a Operação BRACOL I/94, que consistiu em patrulha fluvial, assistência medica e odontológica, em comunidades ribeirinhas, adestramento de navegação em águas restritas e ação de presença. A comissão registrou 21 dias de mar e 3.080 milhas navegadas, tendo sido visitadas as cidades de Coari, Foz do Jutaí, Ipiranga e Tefé, e Tarapecá, El Encanto, El Alegria e Porto Leguizano (Colômbia).
No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Roraima – P 30, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24, NAsH Carlos Chagas – U 19 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.
Em 3 de dezembro, completou 19 anos de Serviço Ativo.
1995
Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.
1996
Em agosto, participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS-II/96, nas proximidades da cidade de Coari, às margens do rio Solimões, distante cerca de 230 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha era formada pelo NTrT Custodio de Mello, NPaFlu Raposo Tavares e Rondônia, Cv Mearim e Angostura, NAsH Carlos Chagas e os NPa Pampeiro, Piratini e Penedo, três aeronaves UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3, assim como tropa da Força de Fuzileiros da Esquadra, Grupamentos de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.
1997
Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.
No inicio do ano, transportou mantimentos, roupas e remédios para as localidades de Lábrea e Pauini, no Rio Purus, em missão humanitária de auxilio e amparo às famílias atingidas pelas enchentes dos afluentes do Rio Amazonas/Solimões. Foram transportados 40 toneladas de material doado pelo Governo do Estado.
Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.
Entre 18 de agosto e 12 de setembro, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Javarí.
Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM-II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32.
1998
Entre 26 de fevereiro e 9 de março, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, formando junto com o NPaFlu Roraima, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, a força de oposição (OPFOR). Essa força atuou contra um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, formado pela Cv Angostura (capitânia), NPa Piratini, Pampeiro e Penedo e pelos NPaFlu Pedro Teixeira e Raposo Tavares, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM - 2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Rondônia, pelos NPaFlu Pedro Teixeira, Raposo Tavares, Roraima e Amapá; NPa Bocaina; Cv Angostura, NTrT Custódio de Mello e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões e o NPa Pampeiro.
2002
Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Rondônia, pelos NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Roraima e Amapá, pelo NAsH Carlos Chagas, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.
Foi submetido ao PMG - Período de Manutenção Geral, na Base Naval de Val-de-Caes em Belém, recebendo entre outras melhorias a substituição dos antigos motores MAN de 6 cilindros V 616/18TL, pelos novos VOLVO PENTA modelo D49A MS V12, o que proporcionou além da melhoria da velocidade para 17 nós, maior economia de combustível e na manutenção, em termos de sobressalentes disponíveis no mercado.
2004
Participou da Operação NEGRO I, realizada no Rio Negro, acompanhado pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, capitânia do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm), e Roraima - P 30.
Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, junto com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, capitânia do ComFlotAM, e Roraima - P 30.
Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Roraima – P 30, Amapá – P 32, e o NasH Carlos Chagas – U 19.
2005
Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2006
Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.
Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/9º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Tabatinga.
Em 10 de setembro, foi concluído, na Estação Naval do Rio Negro (ENRN), em Manaus, o Período de Manutenção Geral (PMG) do Rondônia, iniciado em junho. Realizado em 85 dias, trata-se de fato inédito para a capacidade logística do Comando do 9º Distrito Naval, sem a necessidade de deslocamento de um meio operativo e de toda a sua tripulação para Belém, na Base Naval de Val-de-Cães, onde esses períodos de manutenção eram normalmente realizados.
Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).
2011
Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Em julho participou da Comissão NEGRO I/2011 formando um GT ribeirinho com os NPaFlu Roraima, Rondônia e Amapá. Foram realizadas atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e patrulha patrimonial; exercícios de fase de adestramento, em especial, tiro com canhão de 40mm e metralhadora de 20mm na raia de tiro de Velho Airão, além de tiro com Lancha de Ação Rápida/ Embarcação de Transporte de Tropa; manobras táticas; e transferência de carga leve, executada entre três navios navegando a contrabordo.
2012
Em março o Comando do 9º Distrito Naval realizou a distribuição de combustível de aviação (QAV-1) nas localidades de Ipiranga, Estirão do Equador e Santo Antônio do Içá, na Bacia Amazônica, a fim de permitir o aumento do raio de ação das aeronaves do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, em uma região escassa de postos fixos de abastecimentos de QAV-1. Participaram da tarefa o NAsH Carlos Chagas, que utilizou a aeronave orgânica UH-12, em VERTREP (transporte de carga externa) e o NPaFlu Rondônia, que utilizou as lanchas de ação rápida em transporte navio-terra.
No período de 9 de julho a 8 de agosto participou da Operação BRACOLPER 2012, realizada com o propósito de ampliar os laços de amizade e cooperação entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A FT ribeirinha foi composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, e o NAsH Carlos Chagas – U 19, uma aeronave Esquilo do Esquadrão HU-3 e um Destacamento de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. Durante o deslocamento para Tabatinga-AM e Iquitos (Peru), foram realizadas Patrulhas, Inspeções Navais e Assistências Hospitalares às comunidades ribeirinhas.
No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ Distrital-9º DN", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 389, dez. 1975; n.º 440, fev. 1980; n.º 442, abr. 1980; n.º 443, mai. 1980; n.º 457, jul. 1981; n.º 464, fev.1982; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 506, out. 1985; n.º 573, mai. 1991; n.º 598, fev. 1993; n.º 603, ago. 1993; n.º 609, dez. 1993; n.º 611, jan. 1994; n.º 620, ago. 1994; n.º 627, dez. 1994; n.º 629, jan. 1995; n.º 643, jan. 1996; n.º 654, jan. 1997; n.º 658, abr. 1997; n.º 660, jun. 1997; n.º 661, jul. 1997; n.º 674, mai. 1998; n.º 699, jul. 2000.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 771, jul. 2006; n.º 787,nov. 2007.
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º 2, Ano VI - 1985.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 10/12, out/dez 1981.
- Revista Segurança & Defesa.
- Colaboração do Comte. José Fernando De Negri e ao Comando do NPaFlu Rondônia, e também ao Comte. Antero Cordeiro Gama. (1) O estado de Rondônia, antigo Território Federal criado em setembro de 1943 e conhecido como Guaporé até fevereiro de 1956, é localizado ao sul do Amazonas e a oeste de Mato Grosso, e faz fronteira com a Bolívia. Recebeu esse nome em homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958). |
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