1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPaFlu Roraima - P 30 Classe Roraima
"Águia do Amazonas"
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
340 ton (padrão), 365 ton (carregado). Velocidade: máxima de 14.5 nós. Raio
de Ação: 6.000 milhas
náuticas à 11 nós, com autonomia de 30 dias. Tropa e Equipamentos: pode transportar fuzileiros navais, sendo equipado com duas LAR - Lancha de Ação Rápida. É dotado também com consultório médico e dentário, além de enfermaria. Código
Internacional de Chamada:
PWRO (PXRO)
H i s t ó r i c o
O Navio-Patrulha Fluvial Roraima - P 30, é o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil ao estado de Roraima. Foi construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos S/A., em Niterói, seguindo o projeto do Engenheiro Naval Jorge A. M. Vasques. Foi lançado ao mar em 9 de novembro de 1972, tendo como madrinha a Sra. Ruth Rademaker, esposa do então Vice-Presidente da Republica, Almirante-de-Esquadra Augusto Hamann Rademaker Grünewald. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 21 de fevereiro de 1975.
1975
Passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.
1979
Atingiu as localidades de Vila Bittencourt pelo Rio Japurá e Cachoeira da Porteira e Paraná dos Ramos pelo Rio Trombetas.
1980
Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.
1981
Em 10 de janeiro, suspendeu de Manaus-AM, para realizar operação Ação Cívico Social (ACISO) nas margens do rio Purus.
Ainda no inicio do ano, visitou a cidade de Letícia (Colômbia).
Em comissão no rio Putumayo, atingiu novo ponto extremo navegável na Amazônia, ao chegar à cidade de Puerto Leguisan, no Peru, cerca de 680 milhas distante da fronteira Brasil-Colômbia.
1982
Em 14 de abril, suspendeu de Manaus integrando um GT composto também pela Cv Mearim - V 22, NPaCo Pampeiro - P 12 e NaPaFlu Raposo Tavares - P 21, sob o comando do CMG Mauro Ângelo Maia para realizar uma Operação RIBEIREX na região de Parintins.
Subiu o Rio Branco, cruzando o furo do Cujubim, contornando as Cachoeiras do Bem-Querer, até chegar a Boa Vista.
1985
Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.
1988
Em 21 de fevereiro, completou 13 anos de serviço, tendo nesse período visitado várias localidades, inclusive na Colômbia, Peru e Equador.
1990
Realizou viagem de patrulha pelos rios Solimões e Japurá, escalando em Tefé-AM, onde em 11 de junho participou das comemorações dos 125º aniversário da Batalha do Riachuelo.
1991
Em faina conjunta com o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, desencalhou nas proximidades da Ilha das Vellas, no Rio Amazonas, o Catamarã "Rondônia", de propriedade da ENASA.
1992
Em 21 de fevereiro, completou o 17º aniversario de sua incorporação a Marinha do Brasil, tendo atingido até essa data as marcas de 1.327 dias de mar e 182.186 milhas navegadas.
Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Amapá - P 32, e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati - P 13 e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim - V 22, atuou como navio do Grupo de Controle.
1994
Entre 10 de julho e 5 de agosto, participou da Operação BRACOLPER/94, em Grupo-Tarefa com o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além de elementos dos Comandos do 4º Distrito Naval, Comando da Flotilha do Amazonas, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. A comissão teve como propósito, representar a Marinha nas datas comemorativas da Independência da Colômbia e do Peru, além do adestramento das tripulações e o fortalecimento dos laços com as Marinhas dos paises vizinhos. Foram visitadas as cidades de Letícia (Colombia) e Iquitos (Peru).
No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Rondônia – P 31, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24, NAsH Carlos Chagas – U 19 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.
1995
Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.
1997
Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.
Entre 1º e 17 de abril, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Javarí.
1998
Entre 26 de fevereiro e 9 de março, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, formando junto com o NPaFlu Rondônia - P 31, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, a força de oposição (OPFOR). Essa força atuou contra um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, formado pela Cv Angostura - V 20 (capitânia), NPa Piratini - P 10, Pampeiro - P 12 e Penedo - P 14 e pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Raposo Tavares - P 21, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Roraima, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32; NPa Bocaina - P 62; Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.
2002
Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Riberinha, era composta além do Roraima, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, pelo NAsH Carlos Chagas - U 19, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.
2004
Participou da Operação NEGRO I, realizada no Rio Negro, acompanhado pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, capitânia do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm), e Rondônia - P 31.
Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, junto com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, capitânia do ComFlotAM, e Rondônia - P 31.
Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Raposo Tavares – P 21 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18.
Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Rondônia – P 31, Amapá – P 32, e o NasH Carlos Chagas – U 19.
2005-2006
Entre setembro de 2005 e fevereiro de 2006, passou por um processo de modernização, quando teve a sua planta de ar-condicionado substituída, instalado um moderno sistema de controle e monitoramento da propulsão e substituídos os motores de combustão principais (MCP), o que lhe permitiu atingir a velocidade máxima de 17 nós.
2006
Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Itacoatiara.
2008
Em abril e maio, realizou comissão no oeste do Amazonas, junto com o Raposo Tavares.
Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e Roraima - P 30, os NAsH Carlos Chagas - U 19 e Oswaldo Cruz - U 18, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves - G 26, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina - P 62, Pampeiro - P 12 e Parati - P 13 e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
2008-09
O navio foi submetido a um PMG - Periodo de Manutenção Geral.
2009
Em dezembro passou por um PDE – Período de Docagem Extraordinário na Estação Naval do Rio Negro.
2010-09
Algumas das realizações o do navio entre julho de 2009 e julho de 2010 foram:
- alcançou Palmeiras do Javari, no sinuoso, estreito e traiçoeiro rio Javari; - foi o primeiro navio da MB a adentrar as escuras águas do rio Mucuim, durante uma ação de Busca e Salvamento, na qual uma equipe do navio adentrou três quilômetros na mata durante as buscas; - navegou pelo rio Japurá, até Vila Bittencourt; - venceu as corredeiras de Camanaus, chegando a São Gabriel da Cachoeira, tendo alcançado em sua descida a marca de 18,7 nós; - participou de três comissões acompanhando em escolta os Navios Hospitais. Em patrulha pelo rio Japurá foi acionado para realizou uma evacuação medica de Cuiú Cuiú para Maraã.
2010
Participou em conjunto com aeronaves da FAB, da operação de busca e salvamento aos
Entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro realizou Patrulha Fluvial no Rio Purus. Durante a Comissão, o Roraima efetuou Inspeções Navais no Rio Acre e ação de presença na Cidade de Rio Branco-AC. A chegada do navio à Capital do Estado do Acre revestiu-se de importância em função de ser o primeiro navio da Marinha a retornar àquela cidade após 22 anos.
Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21 (capitania), Pedro Teixeira - P 20 e Roraima - P 30 e o NAsH Carlos Chagas - U 19. Também participaram dois helicópteros Esquilo do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).
Entre os dias 20 e 22 de maio o Roraima realizou ação de presença na região de São Gabriel da Cachoeira, município que não recebia a visita de um navio da Marinha a 20 anos. Durante a estadia em São Gabriel da Cachoeira, estreitou os laços de cooperação com a 2º Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, que apoia o Destacamento de Inspeção Naval, lá sediado desde setembro de 2009.
Em 27 de maio chegou a Caracarai, onde passaram a ser acompanhadas as réguas do rio Branco na cidade e em Boa Vista. Foi realizada a sondagem do furo do Cujubim com a lancha orgânica do navio. No dia 29 de maio o navio realizou a investida, contornando o sinuoso, pouco profundo e estreito furo do Cujubim, contornando as Cachoeiras do Bem-Querer e alcançando Boa Vista, aportando próximo a ponte dos Macuxis, no bairro 13 de Setembro, feito que não era realizado há 28 anos.
Em 2 de junho iniciou a viagem de volta a Manaus.
2011
Em 19 de janeiro suspendeu de Manaus para comissão de patrulha e inspeção naval que se estendeu até Rio Branco. O navio esteve atracado em Boca do Acre no dia 2 de fevereiro, seguindo antes de seguir em missão.
Em julho participou da Comissão NEGRO I/2011 formando um GT ribeirinho com os NPaFlu Rondônia e Amapá. Foram realizadas atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e patrulha patrimonial; exercícios de fase de adestramento, em especial, tiro com canhão de 40mm e metralhadora de 20mm na raia de tiro de Velho Airão, além de tiro com Lancha de Ação Rápida/ Embarcação de Transporte de Tropa; manobras táticas; e transferência de carga leve, executada entre três navios navegando a contrabordo.
Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro.
Em 13 de agosto desatracou de Vila Bittencourt, acompanhado de 4 lanchas orgânicas do Exército Nacional da Colômbia, 2 Embarcações de Transporte de Tropas do Exército Brasileiro e 2 Lanchas de Ação Rápida da Marinha do Brasil, além de dois Grupos de Combate guarnecidos por Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. O navio que realizava Ação de Presença, Patrulha e Inspeção Naval em toda calha do rio Japurá, com a participação do 3º Pelotão Especial de Fronteira de Vila Bittencourt e do 1º/12º Esquadrão de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) com sede em Santa Maria-RS, foi acionado depois que um VANT desse esquadrão observou, ao longo de três dias de vôos na região, indícios de um grupo de pessoas isoladas, em atividades suspeitas, nas proximidades da fronteira do Brasil com a Colômbia.
Na Operação AGATA I o Roraima navegou 46 km do rio Apaporis e mais 29 km no rio Traíra. No rio Traíra foi atingida com sucesso, a cachoeira do Jacamim, limite natural do rio, nunca antes navegado pela Marinha do Brasil.
2012
Entre 27 de janeiro e 09 de fevereiro participou da Operação MADEIRA I/2012 que contou com a participação de 100 militares, sendo realizada em parceria com a Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, o Comando da Flotilha do Amazonas, o Batalhão de Operações Ribeirinhas, o 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, a Delegacia Fluvial de Porto Velho e a Agência Fluvial de Humaitá. O principal objetivo da operação foi a fiscalização de dragas, um tipo de embarcação usada para o desassoreamento de rios ou ainda para garimpagem. Durante a operação foram fiscalizadas 300 embarcações, sendo que 50 foram notificadas e 26 apreendidas. Dessas, 19 eram dragas. A ação envolveu a verificação da ausência de documentação nas embarcações e se as tripulações estavam adequadas. Tiveram participação direta nas inspeções dessa operação, junto com o Roraima, a Agência-Escola Flutuante Mutirum II, três Lanchas de Apoio ao Ensino e Patrulha, duas Lanchas de Ação-Rápida e um helicóptero Esquilo, além de três destacamentos de fuzileiros navais. O navio esteve atracado no cais do Complexo da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré entre os dias 04 e 09 de fevereiro e também, esteve em Humaitá.
Em 23 de fevereiro iniciou a comissão PATRULHA NAVAL PURUS I, no alto Rio Purus, no município de Boca do Acre-AM, região fortemente atingida pelas enchentes. Após 10 dias de navegação, o navio abarrancou na cidade de Boca do Acre (30.632 habitantes), que se encontrava com 80% da sua área alagada e, aproximadamente, 13 mil desabrigados. Destes, cerca de 1.100 necessitam de acompanhamento médico, especificamente os portadores de diabetes, hipertensão e necessidades especiais. Foram realizados 60 procedimentos médicos. Dentre as diversas demandas da população estavam o fornecimento de água potável e a retirada dos ribeirinhos isolados em áreas de difícil acesso, o que foi minimizado com a presença do navio, que conta com médico, enfermeiros, um destacamento de Fuzileiros Navais, além de três embarcações orgânicas de ação rápida.
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 439, jan.1980; n.º 443, mai. 1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 455, mai. 1981; n.º 462, dez.1981; n.º 464, fev.1982; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 503, jul. 1985; n.º 506, out. 1985; n.º 539, jul. 1988; n.º 564, ago. 1990; n.º 572, abr. 1991; n.º 584, abr. 1992; n.º 587, jul. 1992; n.º 624, out. 1994; n.º 627, dez. 1994; n.º 643, jan. 1996; n.º 658, abr. 1997; n.º 674, mai. 1998; n.º 699, jul. 2000; n.º 771, jul. 2006.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 814, fev.2010.
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º 2, Ano VI - 1985.
- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha
- Diário da Amazônia - em 06/02/2012.
- FolhaWeb da Folha de Boa Vista - em 01/06/2012.
- Colaboração do Comandante José Fernando De Negri.
- Período 2009-2010 com dados encaminhados pelo Comando do NPaFlu Roraima. (1) O estado de Rondônia, herdou esse nome do Monte Roraima de 2875 metros de altitude, um dos pontos mais altos do pais. Na linguagem nativa, Roraima significa "Mãe dos Ventos", devido à permanente ventilação do cruviana - vento frio e intenso - que dá àquela região o melhor clima da Amazônia.
Nosso agradecimento a atenciosa colaboração do então CC João Batista Barbosa, Comandante do NPaFlu Roraima.
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