1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Santa Catarina - CT 9 Classe Pará
D a t a s
Batimento
de Quilha: 1908 Baixa: 28 de julho de 1944
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
560 ton (padrão), 640 ton (carregado). Combustível: 140 ton de carvão. Velocidade: máxima de 28 nós. Raio
de Ação: 1.600 milhas
a 15 nós. Código Internacional de Chamada: PXCT Código Radiotelegráfico: ? Distintivo Numérico: ? Tripulação: 104 homens.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Santa Catarina - CT 9, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado de Santa Catarina. Fazia parte de uma série de 10 unidades da mesma classe que compunham o Plano Naval de 1906 concretizado pelo Ministro da Marinha Almirante Alexandrino Faria de Alencar. Foi construído pelo estaleiro Yarrow em Glasgow na Inglaterra. Teve sua quilha batida em 1908, foi lançado em 27 de outubro de 1909. Foi seu primeiro comandante o Capitão-de-Corveta Salustiano Roberto de Lemos Lessa.
A oficialidade de recebimento do Contratorpedeiro Santa Catarina:
- CC Salustiano Roberto de Lemos Lessa – Comandante - CT ? - Imediato - 1º Ten. Engº. Maquinista - Chefe de Maquinas - 1º Ten. Engº. Maquinista - 2º Maquinista - 1º Ten. ? - Encarregado de Armamento - 1º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - 1º Ten. ? - Enc. de Torpedos - 2º Ten. Engº. Maquinista - Enc. da Eletricidade
1910
Em 11 de junho, chegou ao Brasil, ficando subordinado à Divisão Naval do Norte, com base operacional em Natal, essa divisão era comandada em 1917 pelo Contra-Almirante João Carlos Mourão dos Santos e tinha como navios destacados, além do próprio Santa Catarina, os encouraçados Floriano e Deodoro, os cruzadores Republica e Tiradentes, o contratorpedeiro Piauí, além dos navios da flotilha do Amazonas: Juruá, Acre, Missões, Jutaí, Tefé e Amapá.
1913
Em 2 de junho, zarpou do Rio de janeiro, para exercícios de artilharia e torpedos em Divisão com os CT Alagoas e Amazonas na área entre Ilha Grande e São Sebastião. Esteve em São Sebastião e Itacurussá. No retorno, essa Divisão juntou-se a outra composta pelo C Barroso e pelos Cruzadores-Torpedeiros Tupy e Tamoyo, sendo ambas recebidas a entrada da Baia da Guanabara pelo CT Piauhy. Todos esses navios entraram a baia em formação e em posto continência a estatua do Almirante Barroso.
Entre 28 de julho e 9 de agosto, foi docado no Dique Santa Cruz na Ilha das Cobras, para substituir diversos rebites no costado, raspar e pintar o fundo.
Em 2 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro para exercícios com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo, Floriano e Deodoro, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy, Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Alagoas, Parahyba, Sergipe e Paraná. Regressou ao Rio, em 12 de outubro, com escala por Santos.
Entre 12 e 17 de dezembro, foi docado no Dique Santa Cruz na Ilha das Cobras, para raspar e pintar o fundo.
Estava baseado no Rio de Janeiro e encontrava-se em bom estado.
Durante a Primeira Guerra Mundial o contratorpedeiro Paraíba foi designado para fazer parte da Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), que era comandada pelo Contra-Almirante Pedro Max Fernando de Frontin e composta também pelos C Bahia - C 12 e Rio Grande do Sul - C 11 e pelos CT Piauhy - CT 3, Rio Grande do Norte - CT 4 e Parahyba - CT 5.
1914
Em 12 de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 4ª Divisão Naval junto com o Transporte Carlos Gomes e os CT Amazonas - CT 1, Para - CT 2, Piauhy - CT 3, Rio Grande do Norte - CT 4, Parahyba - CT 5, Alagoas - CT 6, Sergipe - CT 7, Paraná - CT 8, Santa Catarina - CT 9 e Mato Grosso - CT 10 para exercícios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina. A 4ª Divisão, retornou ao Rio de Janeiro em 27 de fevereiro.
1918
Em 30 de janeiro, foi escolhido para fazer parte da Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), que era comandada pelo Contra-Almirante Pedro Max Fernando de Frontin e composta também pelos C Bahia - C 12 e Rio Grande do Sul - C 11 e pelos CT Rio Grande do Norte - CT 4, Parahyba - CT 5 e Piauhy - CT 7.
Em 9 de novembro, entrou em Gibraltar junto com a DNOG, escoltado pelo CT USS Israel - DD 98, da Marinha Americana.
1940
1944
Em 28 de julho, deu baixa do serviço ativo.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.232.
- Gama, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro. CAPEMI Editora e Gráfica Ltda., 1982.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- Jane's Fighting Ships 1944-45. London: Jane's Publishing Company Limited, 1945.
- Colaboração de Pedro Caminha.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. |
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