1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Encouraçado Sete de Setembro
D a t a s
Batimento
de Quilha: 8 de janeiro de
1868
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
2.174 ton Blindagem:
construção mista, em madeira
e ferro. Velocidade: 12 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Encouraçado Sete de Setembro, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Dia da Proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, segundo os planos do CT (EN) Napoleão Level. Teve sua quilha batida em 8 de janeiro de 1868, em cerimônia que contou com a presença do Imperador D. Pedro II e do Duque de Saxe. Foi lançado ao mar em 16 de maio de 1874 e foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 4 de julho de 1874. Foi seu primeiro comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Joaquim Francisco de Abreu, nomeado pelo Aviso de 2 de julho de julho de 1874.
1884
Em 19 de agosto foi incorporado a Esquadra de Evoluções criada atraves do Aviso n.º 1541A, do então Ministro dos Negócios da Marinha, Almirante Joaquim Raymundo de Lamare. A Esquadra de Evoluções teve como primeiro comandante o Chefe-de-Esquadra Arthur Silveira da Mota, Barão de Jaceguai e era formada por dezesseis navios entre eles os Encouraçados Riachuelo, Sete de Setembro, Solimões e Javary, os Cruzadores Guanabara, Almirante Barroso, Trajano e Primeiro de Março, as Torpedeiras de 1ª Classe 1, 2, 3, 4 e 5 e as Torpedeiras de 4ª Classe Alfa, Beta e Gama. A Esquadra de Evoluções era o núcleo mais moderno de nossa Armada de então, correspondendo a Esquadra de hoje, e era dotada com os navios com a melhor propulsão, artilharia e torpedos.
1878-1885
Desempenhou várias comissões, até ser desincorporado em 1885, entrando em obras.
1893
Durante a Revolta da Armada, foi ocupado pelos rebeldes que, devido ao seu mau estado, deixaram-no encalhado entre Niterói e a Ponta da Armação. Partidários de Floriano Peixoto que guarneciam Niterói, saquearam-no e, para encobrir o caso, incendiaram-no. Foi a pique em dezembro, quase em frente a Ponta da Armação.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.240.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME. |
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