1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Antônio da Siva Jardim

 

Nome

 

O NOME

 

Antônio da Silva Jardim, tribuno popular, orador brilhante, conferencista , jornalista, e político, destacou-se como o mais atuante propagandista da república. Antônio da Silva Jardim nasceu em Capivari de Cima, depois Silva Jardim RJ, em 18 de agosto de 1860.

 

Concluiu os estudos preparatórios em Niterói e estudou depois no Rio de Janeiro. No jornal Labarum, dos alunos do Colégio São Bento, onde estudava, publicou aos 16 anos seu primeiro artigo político, sobre Tiradentes. Em 1878 transferiu-se para São Paulo, onde matriculou-se na faculdade de direito. Revelou-se orador brilhante e nesse mesmo ano escreveu, em colaboração com Valentim Magalhães, Idéias de moço. Foi redator e revisor do jornal A Tribuna Liberal, órgão do Partido Liberal.

 

Em 1881 aderiu à filosofia de Auguste Comte e inaugurou o primeiro centro positivista de São Paulo. Formado em 1882, começou a advogar, mas decidiu-se pelo magistério. Casou-se com uma filha do conselheiro Martim Francisco de Andrada e, em 1884, abriu, em sociedade com João Kopke, conhecido autor de obras didáticas, a Escola Neutralidade, de ensino primário e laico, numa iniciativa ousada para a época. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos SP, em 28 de janeiro de 1888, onde fixara residência dois anos antes, o primeiro comício republicano do país. A partir de então e até o fim de 1889, dedicou-se à campanha republicana. Percorreu diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político e promoveu, também no Rio de Janeiro, numerosos comícios. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias. Por seu radicalismo, foi excluído do movimento que proclamou a república e do primeiro governo republicano.

 

Frustrado por não ter sucedido a Quintino Bocaiúva no Itamarati, ainda disputou as eleições para a constituinte, amargurado com os velhos companheiros. Depois, exilou-se na Europa. Silva Jardim morreu na cidade italiana de Nápoles, em 1º de julho de 1891, quando visitava o Vesúvio e foi tragado por uma fenda que abriu-se inesperadamente junto à cratera do vulcão.

 

Entre suas obras mais importantes, destacam-se O general Osório (1879), Gente do mosteiro (1879), Reforma do ensino da língua materna (1884) e Memórias e viagens, publicado postumamente em Lisboa em 1891.


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