1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NAsH Soares de Meirelles - U 21 Classe Soares de Meirelles
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Incorporação: 23 de novembro de 2010
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
271 ton (leve), 1.338 ton (carregado). Eletricidade: 2 grupos diesel-geradores principais (MTU-Cramaco), cada um com potência de 100 kVA, 220 V, 60 Hz. Velocidade: máxima mantida de 12 nós. Raio
de Ação: 500 milhas náuticas a 12 nós. Equipamentos: consultórios médicos, odontológicos, farmácia, sala de vacinação, sala de raio-X, centro cirúrgico, enfermaria, laboratório de análises clínicas. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
O Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles - U 21, ex-Ludovico Celani, é o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem a Joaquim Cândido Xavier Soares de Meirelles, Cirugião-Mor da Armada e Patrono do Corpo de Saúde da Marinha. Em agosto de 2010, a Marinha do Brasil e o Ministério da Saúde decidiram adquirir a embarcação Ludovico Celani, pertencente à W.A. Comércio e Transporte e Navegação Ltda, construída em 2008, pelo estaleiro de mesmo nome, na cidade de Manaus. Foi incorporado a MB em 17 de setembro e foi submetido a Mostra de Armamento em 23 de novembro de 2010, em cerimonia realizada na Estação Naval do Rio Negro, em Manaus, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, da qual também participou o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, e outras autoridades militares, estaduais e municipais. Na ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Rubinei dos Santos Silva.
2011
A aquisição do navio partiu de uma necessidade premente, identificada pelo Plano de Articulação e Equipamentos da Marinha do Brasil, de aumentar a quantidade de NAsH de três para cinco na Amazônia. O objetivo é ampliar, de forma quantitativa e qualitativa, a capacidade em prover atendimento médico e odontológico às populações ribeirinhas da região amazônica em parcerias com o Ministério da Saúde; Secretarias Estaduais de Saúde dos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia e Amapá; e Secretarias Municipais de Saúde.
Foi submetido a um processo de conversão a fim de adaptá-lo ao serviço naval e às atividades de assistência médico-hospitalar. Durante o período de conversão, o navio contou com os apoios da Diretoria de Engenharia Naval, do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, do Centro de Projetos de Navios, da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, da Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha, do Centro de Intendência da Marinha em Manaus e da Estação Naval do Rio Negro.
A Estação Naval do Rio Negro teve participação efetiva na reestruturação do NAsH, realizando obras como a preparação e o acabamento dos compartimentos da área hospitalar e cobertas da guarnição; substituição dos eixos e hélices; revisão geral no sistema de governo; reestruturação completa de seu sistema elétrico; incorporação de um novo sistema de manobra de embarcações orgânicas; construção de tancagem de água e óleo combustível, com a decorrente construção de redes, válvulas de controle e novo reforço estrutural; foram refeitos os cordões de solda; instalação de radar e comunicações militares. Todos os equipamentos da Divisão Hospitalar já foram adquiridos e serão instalados, de acordo com a prontificação de suas dependências. Ao final de sua 1ª fase de conversão, o Soares de Meirelles dispõe preliminarmente de um consultório médico, um consultório odontológico e uma farmácia, equipados e adequados ao atendimento ambulatorial da população ribeirinha.
O Soares de Meirelles ficou diretamente subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas e, juntamente com os NAsH Osvaldo Cruz, Carlos Chagas e Doutor Montenegro, contribuirá para a realização de atividades de Defesa Civil (operações humanitárias e catástrofes naturais), além de assistência médica e odontológica e ações cívico-sociais em benefício das populações ribeirinhas.
De 4 a 15 de dezembro, realizou a sua primeira comissão de ASSHOP em atendimento a população ribeirinha. Foram atendidas localidades dos municípios de Anamã, Maraã, Codajás, Coari e Anori, todas no Amazonas. Essa comissão inicial, que serviu também para validar as obras realizadas.
2012
Em abril (?) realizou sua terceira comissão de ASSHOP em apoio à cidade de Boca do Acre.
Ainda em 2012 esta previsto o inicio da segunda e última fase da conversão do navio, onde destacam-se as obras de construção do convôo, troca dos motores de combustão auxiliar, construção das coberta de tropa e conclusão dos compartimentos da área Hospitalar.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
2013
Em 20 de março participou da Operação FORMIGA, um exercício de desembarque ribeirinho realizado no município de Novo Airão-AM, integrando uma FT ribeirinha, sob o comando do CMG Nilson Nascimento de Carvalho, composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Raposo Tavares – P 21, dois helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e cerca de 200 fuzileiros navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Participou da Operação AGATA 7 que ocorreu entre os dias 18 de maio e 6 de junho, no transcorrer da qual realizou Ação Cívico-Social (ACISO).
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
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