1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

EDCG

Tambaú - L 11/GED 11

Classe LCU 1610/Guarapari

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 14 de setembro de 1977
Lançamento: 27 de março de 1978
Incorporação: 27 de março de 1978

Baixa: 1991

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 190 ton (padrão), 380 ton (carregado).
Dimensões: 41 m de comprimento, 8.4 m de boca e 2 m de calado.
Propulsão: Diesel; 2 motores diesel G.M. 12V-71, gerando 874 hp, acoplados a 2 eixos, com hélices de passo variável.

Energia Elétrica: 1 gerador diesel de 60 kW.

Velocidade: máxima de 11 nós.

Raio de Ação: 1.200 milhas náuticas à 8 nós.
Armamento: 3 metralhadoras Browing .50 pol. (12,7 mm).
Sensores e Comunicações: 1 radar de navegação tipo Decca; radio ET/URC-2.

Capacidade de Carga e Equipamentos: 172 toneladas no máximo em uma área de 30.5 m por 5.5 m. A rampa de proa suporta o transito de veiculos e cargas de até no máximo 24 toneladas.

Código Internacional de Chamada: PWHH ou PW2019

Tripulação: 1 oficial, 1 suboficial e 12 praças.

Tropa Transportada: 120 fuzileiros navais.

Obs: Características da época da incorporação na MB. 

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Embarcação de Desembarque de Carga Geral Tambaú - L 11, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construída pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Foi submetida a Mostra de Armamento em 27 de março de 1978, em cerimônia conjunta com a EDCG Guaraparí e lançamento da Camboriú, presidida pelo então Diretor Geral de Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca. Foi incorporada ao Serviço Ativo da Armada em 6 de janeiro de 1981, em cumprimento a Portaria n.º 1581/80 do MM de 13/11/80, em cerimônia presidida pelo Almirante-de-Esquadra Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, passando logo depois a subordinação do Comando da Força de Transporte da Marinha. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Paulo Roberto Pinheiro.

 

1979

 

Realizou exercício de abicagem na Praia de Jurujuba, Niterói.

 

1981

 

Em novembro, participou da Operação DRAGÃO XVII, realizada em Itaóca-ES, integrando uma FT, sob o comando do ComenCh, VA Arthur Ricart da Costa, composta pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), pelos CT Rio Grande do Norte – D 37, Maranhão – D 33 e Alagoas – D 36, os NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28, os NTrT Ary Parreiras – G 16 e Barroso Pereira – G 21, NO Belmonte – G 24, o S Tonelero – S 21, o RbAM Almirante Guillobel – R 25 e a EDCG Guarapari – L 10. Participaram também unidades da ForMinVar, ForAerNav e 5.000 fuzileiros navais.

 

1982

 

Em 11 de maio, suspendeu do Rio de Janeiro integrando uma FT sob o comando do CA Mario César Flores, formada pelos CT Marcilio Dias e Mato Grosso, NTrT Soares Dutra, NDCC Garcia D´Avila, e as EDCG Tambaú e Camboriú para participar do exercício ANFIBIEX-I no litoral do Espírito Santo.

 

Em setembro, participou da Operação DRAGÃO XVIII, integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Arthur Ricart da Costa, composta pelo NAeL Minas Gerais, CTs Marcílio Dias, Santa Catarina e Mato Grosso, NO Belmonte, NDCCs Duque de Caxias e Garcia D'Avila; NTrTs Barroso Pereira, Ary Parreiras e Soares Dutra; S Ceará, RbAM Triunfo, NVs Araçatuba e Abrolhos, e as EDCGs Guarapari e Camboriú, além de um contingente de 2.500 fuzileiros navais.

 

1984

 

Entre 16 e 30 de setembro, participou da Operação DRAGÃO XX, foi realizada em Porto Seguro-BA e conduzida por uma Força-Tarefa Anfíbia composta também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelos CT Mariz e Barros - D 26, Santa Catarina - D 32 e Maranhão - D 33, pelos NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D´Avila - G 28, pelos NTrT Barroso Pereira - G 16, Soares Dutra - G 22 e Ary Parreiras - G 21, pelo NO Belmonte - G 24, pelos NV Anhatomirim - M 16, Atalaia - M 17 e Araçatuba - M 18, pelas EDCG Camboriú - L 12 e Guarapari - L 10 e pelo RbAM Triunfo - R 23, além de diversas aeronaves da ForAerNav e embarcações do GED. A Força de Desembarque foi constituída de aproximadamente 5.000 fuzileiros navais e contou com unidades de Comando, Comunicações, Infantaria, Blindados, Artilharia, Reconhecimento Anfíbio e Serviços de Apoio ao Combate. A Força de Oposição foi formada por uma Companhia de Fuzileiros Navais.

 

1985

 

Entre 23 e 29 de janeiro, integrando o GT 11.5, com o NDCC Garcia D'Ávila - G 28 e as EDCG Guarapari - L 10 e Camboriú - L 12, participou da Operação CASAMENTO entre o Rio de Janeiro e São Sebastião.

 

1987

 

Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXIII, sob o comando do ComenCh, AE Mario César Flores, junto com o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Independência – F 44 e União – F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros – D 26, Piauí – D 31, Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NTrT Custódio de Mello – G 20 e Soares Dutra – G 22; NO Belmonte – G 24; NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28; S Riachuelo – S 22; AvApCo Almirante Hess – U 30; EDCG Guaraparí – L 10 e Camboriú – L 12, além de diversas unidades do CFN e da ForAerNav.

 

1990

 

Participou da Operação GDBEX-I/90, integrando uma FT Anfíbia composta pelo NDD Ceará – G 30, NTrT Custodio de Mello – G 20, Barroso Pereira – G 16 e Soares Dutra – G 22, e as EDCG Guarapari – L 10, além de embarcações do GED, helicópteros da ForAerNav e aviões Tucano da FAB. A GDBEX-I/90 foi realizada em Itaóca-ES, onde o Batalhão Humaitá realizou pela 1ª vez exercícios em nível de Unidade Anfíbia (Uanf), com elementos de Apoio ao Combate e Apoio de Serviços de Combate de unidades da FFE..

 

1991

 

Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXVII, realizada no litoral de Santa Catarina, pela Força-Tarefa 11 sob o comando do ComemCh, Vice-Almirante José Júlio Pedrosa, formada pelo NDD Ceara - G 30, e os CT Pará - D 27, Alagoas - D 36 e Sergipe - D 35. Foi transportada a bordo do Ceará junto com a EDCG Guaraparí - L 10, que transportavam equipamentos do Batalhão de Engenharia, além da tropa de desembarque, CLAnfs LVTP 7 e todo o material de apoio usado no exercício. Esteve em Santos-SP entre os dias 11 e 16.

 

Em 30 de dezembro, foi submetida a Mostra de Desarmamento, de acordo com a Portaria n.º 0634 do MM de 14/09/91, sendo transferida para o Grupo de Embarcações de Desembarque (GED), deixando de ser um comando, passando a ostentar um novo indicativo de casco "GED 11" em substituição ao antigo "L 11". A essa data havia atingido a marca de 600,5 dias de mar.

 

O u t r a s    F o t o s

A EDCG Tambaú, atracada no caís do GED (Grupo de Embarcações de Desembarque), no Rio de Janeiro. (foto: SRPM) A EDCG Tambaú, desembarcando Fuzileiros Navais em Itaóca-ES. (foto: SRPM)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Paulo Roberto Pinheiro 06/01/1981 a __/__/198_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 435, set. 1979; n.º 451, jan. 1981; n.º 462, nov. 1981; n.º 500, fev. 1985; n.º 534, fev. 1988; n.º 569, jan. 1991; n.º 582, fev. 1992.

 

- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, n.º Especial, Ano VI, 1985, N.º 16, Ano XVII - 1996-7.