1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

S Tonelero - S 21

Classe Oberon

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 15 de novembro de 1971
Lançamento: 22 de novembro de 1972
Incorporação: 10 de dezembro de 1977
Baixa: 21 de junho de 2001

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.620 ton (padrão), 2.040 ton (carregado na superfície) e 2.410 ton (carregado em mergulho).
Dimensões: 89.9 m de comprimento, 8.07 m de boca e 5.48 m de calado.
Propulsão: diesel-elétrica; 2 motores diesel Admiralty Standard Range de 16 cilindros 16 VVS-ASR-1, dois geradores de 1.280 Kw, 2 motores elétricos AEI gerando 6.000 hp,acoplados à dois eixos e dois hélices de três pás cada.

Velocidade: máxima de 17.5 nós (superfície) e 15 nós (imersão).

Raio de ação: 11.000 milhas náuticas à 11 nós (superfície ou com snorkel), e 56 dias de autonomia.
Profundidade máxima de mergulho: ?
Armamento: 8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), sendo dois na popa; e capacidade para 24 torpedos numa combinação que incluía o Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado), Mk 37 Mod.2 (tubos da popa) e até o torpedo anti-navio Mk 8 Mod.4, ou ainda uma combinação de minas e torpedos. Ejetores de despistadores de 102 mm, Mk.2 (proa) e Mk.4 mod.1B (popa).

Controle de Armas: sistema de direção de tiro Ferranti TIOS 24B.

Sensores: sonar de casco THORN EMI Type 197CA de media freqüência, passivo/ativo para busca e ataque; hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa freqüência, para busca; hidrofones de interceptação (goniômetros) DUUG-1 e AUUD-1; ecobatimetro Type 776/778; 1 radar de navegação Kelvin Hughes Type 1006; MAGE UA-4; rádios HF SSA-2 de 500W e SATNAV MAGNAVOX MX 1102. Foi a primeira classe a ser equipada na MB com periscópios capazes de fazer "perifoto".

Código Internacional de Chamada:

Tripulação: 74 homens, sendo 7 oficiais e 67 praças.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Submarino Tonelero - S 21, foi o segundo navio e o primeiro submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao passo fortificado à margem direita do rio Paraná, forçado pela esquadra brasileira, em 1865. Construção aprovada na revisão do Programa de Construção Naval de 1968, Aviso 1502 (confidencial) de 16/05/1968 MM. Contrato assinado em 27 de agosto de 1969. Foi construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire. Teve sua quilha batida em 15 de novembro de 1971 em cerimônia que contou com as presenças do Diretor Geral de Material da Marinha (DGMM), Almirante-de-Esquadra Francisco Augusto Simas de Alcântara, do Presidente da Comissão Naval Brasileira na Europa (CNBE), Contra-Almirante (EN) José Carlos Coelho de Souza, e do Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Submarinos na Inglaterra, Capitão-de-Mar-e-Guerra Alfredo Karam. Foi lançado ao mar em 22 de novembro de 1972 em cerimônia que contou com a presença do Secretario Geral da Marinha (SGM), Almirante-de-Esquadra José de Carvalho Jordão, do Presidente da CNBE, do Encarregado do Grupo de Fiscalização e Recebimento de Submarinos na Inglaterra (GFRSI), Capitão-de-Mar-e-Guerra Alfredo Ewaldo Rutter Mattos e do comandante nomeado Capitão-de-Fragata Sérgio Torrents Watson, tendo como madrinha a Sra. Maria Carolina de Barros Nunes. Em 10 de dezembro de 1977, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado ao serviço ativo da Armada Brasileira, de acordo com o Aviso n.º 0900 de 04/11/1977 MM/EMA e OD 0019/77 de 10/12/77 do CEMA, em cerimônia presidida pelo Embaixador do Brasil no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte Dr. Roberto de Oliveira Campos, estando presentes o Presidente da CNBE, Vice-Almirante José Geraldo Theóphilo Albano de Aratanha, e o Encarregado do GFRSI, entre outras autoridades. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata Murillo Carrazedo Marques da Costa.

 

Arranjo Geral simplificado da classe Oberon. (foto: ?)

 

1973

 

Em 2 de outubro, às 02:00hs, irrompeu violento incêndio no compartimento de Manobra e área adjacente ao compartimento de baterias. O navio achava-se atracado ao cais da Vickers e operários ingleses trabalhavam de pernoite, a bordo. O Sistema Hidráulico Principal (SHP), cuja pressão de trabalho é de 2.500lbs/pol2, estava na condição de pronto para utilização. Um dos operários fazia serviço de corte e solda a oxiacetileno, na altura do sistema TIOS, na Manobra, por ante avante do congope. Houve uma ruptura do SHP e o óleo do sistema, pulverizado pela alta pressão, em contato com a alta temperatura na área do serviço de solda, entrou em combustão. Não tendo havido combate inicial ao fogo, rapidamente desenvolveu-se um incêndio da classe B, de grandes proporções, causando a explosão da ampola de oxiacetileno, castigando severamente o compartimento de manobra. A custa de muita dificuldade, os bombeiros do estaleiro construtor debelaram o fogo. Todavia inspeções posteriores demonstraram ter sido afetada a estrutura de aço do compartimento de Manobra, resultando na sua total substituição, correspondente às cavernas de numero 49 a 77.

 

A oficialidade, inicialmente designada para receber o Tonelero, e que em virtude da demora na recuperação do navio, teve de regressar ao Brasil, era composta pelos:

 

     - CF Sérgio Torrents Watson - Comandante
     - CC Roberto Luiz Gomes de Oliveira - Imediato
     - CC Sérgio Fernando de Amaral Chaves - CheMaq

     - CT Carlos Emílio Raffo Júnior - CheOpe

     - CT Roberto Malheiros Moreira - Enc.Div. M
     - CT João Carlos da Cunha Siqueira - Enc.Div. T
     - CT Antônio Sérgio de Azevedo Leite - Enc.Div. O

 

Novas providencias foram adotadas em decorrência da interrupção temporária dos trabalhos de construção do Tonelero, bem como, foram reajustados os eventos e datas principais do programa, dando origem à Operação Libra Dois.

 

1977

 

Entre março e novembro, foram realizadas as provas de cais e as provas de mar.

 

Em 1º de novembro, o navio foi aceito pelo Encarregado do GFRSI, CMG Geraldo Baptista de Morais.

 

Depois de Incorporado, foi submetido à inspeção de eficiência nos moldes da Royal Navy (work-up), realizou corrida em raia acústica, desmagnetização e verificação do sistema de Direção de Tiro (weapons sea trials).

 

A oficialidade do recebimento do Tonelero foi a seguinte:

 

     - CF Murillo Carrazedo Marques da Costa - Comandante
     - CC Fernando Paulo de Oliveira - Imediato
     - CT Fernando do Amaral Torres - CheMaq

     - CT Luiz Sérgio Pinto de Carvalho - CheOpe

     - CT Ricardo de Moraes - Enc.Div. M
     - CT Adalberto Casaes Junior - Enc.Div. T
     - CT Wagner dos Santos Castro - Enc.Div. O

 

1978

 

Em 25 de julho, suspendeu de Barrow-in-Furness, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil, fazendo escala em Lisboa e Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias), chegando a Recife-PE em 29 de agosto. A travessia do Atlântico Tenerife (09/08) - Recife (28/08), atingiu o recorde, na Marinha do Brasil, de permanência em imersão: 20 dias e meio de mar, 481 horas e 54 minutos, em 2.675.8 milhas navegadas. Depois de Recife, seguiu para Salvador-BA. Essa marca só foi quebrada em 1985.

 

Em 8 de setembro, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no cais da Base Almirante Castro e Silva (BACS).

 

Em outubro, participou da operação UNITAS XIX, em conjunto com unidades da Marinha dos EUA.

 

1980

 

Entre 7 e 28 de janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/80, integrando a Força-Tarefa 10.1 comandada pelo Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Liberal - F 43, CT Mariz e Barros - D 26, Alagoas - D 36, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Sergipe - D 35, Rio Grande do Norte - D 37, S Goiás - S 15 e o NT Marajó - G 27. Foram visitados os portos de Recife-PE, Fortaleza-CE, Salvador-BA e Vitória-ES.

 

Ainda no mês de janeiro realizou exercícios com unidades da Marinha da Itália no litoral brasileiro.

 

Entre 27 e 30 de junho, participou da Operação FRATERNO II realizada na costa argentina em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Tonelero, integravam o GT brasileiro as F Defensora - F 41 e F Constituição - F 42. O GT argentino era comporto pelas Cv ARA Drummond - P 1, Cv ARA Guerrico - P 2 e o S ARA San Luis - S 32. Foram visitados os portos de Mar del Plata e Puerto Belgrano (Argentina) e Montevideo (Uruguai).

 

Ainda em 1980, tornou-se o primeiro submarino da MB a realizar, junto com o NSS Gastão Moutinho – K 10, exercício de salvamento com escape da tripulação pelas guaritas.

 

Nesse ano foram realizados a bordo do Tonelero testes com o SNI - Sistema de Navegação Inercial LITEF PL-41/Mk-3.

 

1981

 

Entre os dias 19 de março e 1º de abril, participou da Operação FASEX II realizada na área marítima compreendida entre Salvador-BA e Santos-SP, integrando uma FT sob o comando do ComenCh, VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora - F 41 e Constituição - F 42, pelos CT Mariz e Barros - D 26, Piauí - D 31, Santa Catarina - D 32, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37, e pelo S Riachuelo - S 22. Na ocasião foi realizado um desfile naval pelos navios da FT em homenagem ao ComenCh que foi promovido ao posto de Almirante de Esquadra durante essa comissão.

 

Em 14 de abril, participou junto com o CT Espírito Santo - D 38 de demonstrações realizadas ao largo do Rio de Janeiro para o Ministro Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General-de-Exercito José Ferraz da Rocha e comitiva, embarcados na F Defensora - F 41.

 

Em maio, recebeu a visita de uma comitiva de estagiários e professores da Escola Superior de Guerra Naval da França, chefiada pelo VA (MN) Jean Paul Orosco, comandante daquele estabelecimento.

 

Em julho, participou da Operação ARRASTÃO XI.

 

Em 31 de outubro, recebeu visita de um grupo de parlamentares do Senado e Câmara Federal.

 

Em novembro, participou da comissão INOPINEX 81, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, VA Arthur Ricart da Costa, visitando o porto de Santos-SP.

 

Em novembro, participou da Operação DRAGÃO XVII, realizada em Itaóca-ES, integrando uma FT, sob o comando do ComenCh, VA Arthur Ricart da Costa, composta pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), pelos CT Rio Grande do Norte – D 37, Maranhão – D 33 e Alagoas – D 36, os NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28, os NTrT Ary Parreiras – G 16 e Barroso Pereira – G 21, NO Belmonte – G 24, o RbAM Almirante Guillobel – R 25 e as EDCG Guarapari – L 10 e Tambaú – L 11. Participaram também unidades da ForMinVar, ForAerNav e 5.000 fuzileiros navais.

 

Conquistou o Troféu de Eficiência - Echo - "E".

 

1982

 

Entre 5 e 15 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/82, integrando a Força-Tarefa 10 composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Maranhão - D 33, NT Marajó - G 27, e pelos S Riachuelo - S 22. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Entre 22 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação FRATERNO IV realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Tonelero, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e F Independência - F 44, e os CT Mariz e Barros - D 26 e CT Rio Grande do Norte - D 37. O GT argentino era composto pelo CT ARA Santissima Trinidad - D 2, as Cv ARA Drummond - P 1, ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3, o NT ARA Punta Mendanos - B 18 e o S ARA Salta - S 31. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano e Buenos Aires (Argentina), e Montevideo (Uruguai).

 

1983

 

Em fevereiro, participou da Operação TEMPEREX I.

 

1985

 

Em outubro, participou da Operação FRATERNO VII realizada em conjunto com navios da Armada Argentina no trecho Santo-Rio. Além do Tonelero, integravam o GT brasileiro as F Defensora - F 41 e União - F 45, e os CT Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38. O GT argentino era comporto pelas F ARA Heroina - D 12 e ARA Sarandi - D 13, as Cv ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA Salta - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Piauí - D 31, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22, o NT Marajó - G 27, NSS Gastão Moutinho - K 10 e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.

 

Em dezembro, realizou exercícios de mergulho no sul do pais com os S Amazonas - S 16 e o NSS Gastão Moutinho - K 10. Foi visitado o porto de Itajaí-SC.

 

1986

 

Em fevereiro e março, participou da Operação ÁFRICA 86, integrando um GT com a F União - F 45 (capitânia), o CT Rio Grande do Norte - D 37 e o NT Marajó - G 27. Foram realizados exercícios com unidades da Marinha da Nigéria e visitados os portos de Lagos (Nigéria), Dakar (Senegal), Abdijan (Costa do Marfim) e Las Palmas (Ilhas Canárias).

 

Conquistou o "Troféu de Eficiência" (Echo - "E"), relativo ao ano de 1985 e o "Prêmio Torpedex/86".

 

Ainda em 1986, bateu pela segunda vez o recorde da MB de permanência em imersão, ficando 23 dias mergulhado.

 

1987

 

Sofreu um PDR - Período de Docagem e Reparos.

 

Conquistou o "Troféu de Eficiência" pela segunda vez consecutiva (Echo - "E" barra), relativo ao ano de 1986 e o "Prêmio Torpedex/87".

 

Em agosto, participou da Operação UNITAS XXVIII, integrando o GT brasileiro da FT 138, composto pela F Liberal - F 43, F União - F 45, CT Alagoas - D 36, CT Rio Grande do Norte - D 37 e CT Mariz e Barros - D 26 e o NT Marajó - G 27. Pela Marinha dos EUA, participaram, os Contratorpedeiros USS Arthur W. Radford - DD 968 e USS John King - DDG 3, Fragata USS De Wert - FFG 45, NDCC USS Barnstable County - LST 1197 e Submarino Nuclear de Ataque USS Dace - SSN 607. Foram visitados os portos de Recife-PE, Salvador-BA e Montevideo (Uruguai).

 

No segundo semestre, realizou um exercício avançado com um Pelotão de MEC do CIAMA, nas proximidades da Ilha Grande.

 

1988

 

Entre 12 e 30 de setembro, participou da Operação FRATERNO X realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Tonelero, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e Liberal - F 43, e os CT Mariz e Barros - D 26 e Rio Grande do Norte - D 37. O GT argentino era composto pelo CT ARA Hercules - D 1, as F ARA Almirante Brown - D 10 e ARA Heroina - D 12, as Cv ARA Drummond - P 1, ARA Espora - F 41 e o Aviso ARA Tenente Olivieri - A 2. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano, Mar del Plata e Buenos Aires (Argentina).

 

Realizou Ciclo de Adestramento Completo, com o apoio do Centro e Apoio de Sistemas Navais (CASOP), recém estabelecido.

 

1989

 

Entre 22 e 27 de fevereiro, participou da Operação FRATERNO XI realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do S Tonelero, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e Defensora - F 41, o CT Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37 e o S Goiás - S 15. O GT argentino era comporto pelas Cv ARA Drummond - P 1 e ARA Granville - P 3.

 

1990

 

Na manhã do dia 6 de maio, o Presidente da Republica, embarcado no NAeL Minas Gerais, foi homenageado por uma Parada Naval da qual participaram a F Constituição - F 42, CT Alagoas - D 36 e Pará - D 27, Cv Inhaúma - V 30 e o NT Marajó - G 27.

 

Em junho, participou da Operação ADEREX-II/90, junto com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e Independência - F 44 e o S Tonelero - S 21, tendo visitado o porto de Vitória-ES..

 

Entre 13 de julho e 4 de agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78 sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro. A FT-78 era formada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Marcilio Dias - D 25, Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, NT Marajó - G 27, e o S Amazonas - S 16. Também participaram helicópteros da ForAerNav, aviões P-16 do 1º GAE da FAB, navios do 1º, 2º e 3º Distritos Navais, além do S Tupi - S 30, em sua primeira participação em uma operação da Esquadra. Os navios da FT-78 visitaram os portos de Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE e Cabedelo-PB.

 

Entre 17 e 26 de setembro, participou da Operação TEMPEREX-II/90, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A FT-98, sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro, era composta também pelo NAeL Minas Gerais – A 11, F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Liberal – F 43; CT Paraná – D 29, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NT Marajó – G 27 e S Amazonas – S 16, além da Cv Bahiana, helicópteros de vários esquadrões da ForAerNav e aviões P-16 do 1º GAE. Esteve em Santos dos dias 21 a 24.

 

Em 18 de setembro, esteve em Santos-SP com o NSS Felinto Perry - K 11.

 

1997

 

Em junho completou um período de reparos, onde teve substituído o sistema de sonar THORN EMI Type 187, pelo ATLAS CSU 90-61 que também foi integrado ao Sistema de Direção de Tiro (TIOS). O sonar Type 2004 permaneceu. Essa obra foi realizada pelo AMRJ e pelo Centro de Eletrônica da Marinha (CETM).

 

2000

 

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F HrMS Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José Gárcia - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.

 

2001

 

Em 21 de junho, deu baixa do serviço ativo, pelo Aviso de 13/06/2001, em cerimônia realizada na Base Almirante Castro e Silva (BACS), tendo atingido em seus 24 anos de serviço as marcas de 168.368 milhas navegadas, sendo 80.636 em imersão, 1.286 dias de mar e 18.468 horas de imersão e foram lançados 154 torpedos. Até sua baixa era o submarino da Marinha do Brasil com maior números de horas de imersão e dias de mar.

 

2004

 

O casco do ex-S Tonelero, foi colocado em leilão pela EMGEPRON por R$ 212.700,00 e arrematado por R$ 344.000,00.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF Murillo Carrazedo Marques da Costa 10/12/1977 a __/__/19__
CF João Paulo Moreira Brandão __/__/19__ a __/__/19__
CF Fernando Paulo de Oliveira __/__/19__ a __/__/19__
CC Luiz Sérgio Pinto de Carvalho __/__/19__ a __/__/19__
CC Paulo Roberto Biássio Miró __/__/19__ a __/__/19__
CF Rolin Dantas de Sá __/__/19__ a __/__/19__
CC Pedro Fava __/__/19__ a __/__/19__
CF Antônio Sérgio de Azevedo Leite __/09/1986 a __/10/1988
CF Alcides Bela Cruz de Barros __/__/19__ a __/__/19__
CF Renato de Almeida Padilha __/__/19__ a __/__/19__
CF Pedro Fava __/__/19__ a __/__/19__
CF Geraldino de Melo Morais __/__/19__ a __/__/19__
CF Pedro Calisto Luppi Monteiro __/__/19__ a __/__/19__
CF Paulo Vinicius C. Rodrigues Junior __/__/19__ a __/__/19__
CF Carlos Eduardo Gütschow Palhas __/02/1999 a __/__/2001

 

I m a g e n s

 

Tonelero-S21-f01.jpg (67075 bytes) Tonelero-S21-f02.jpg (30435 bytes) Tonelero-S21-f03.jpg (94392 bytes) Tonelero-S21-f04.jpg (90639 bytes) Tonelero-S21-f05.jpg (48940 bytes) Tonelero-S21-f06.jpg (111908 bytes) T040-f07.jpg (97250 bytes) T040-f08.jpg (17846 bytes) T040-f09.jpg (20895 bytes) T040-f10.JPG (61636 bytes) T040-f11.jpg (69525 bytes) T040-f12.jpg (23227 bytes) T040-f13.JPG (57440 bytes) T040-f14.jpg (80208 bytes) T040-f15.jpg (78917 bytes) T040-f16.JPG (55191 bytes)

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de; Nossos Submarinos - sinopse histórica; 1ª edição; Rio de Janeiro; SDGM; 1986; pág.: 94-105.

 

- Comando da Força de Submarinos; Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004; Niterói; ComFors; 2004.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 439, jan. 1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 455, mai. 1981; n.º 459, set. 1981; n.º 462, nov. 1981; n.º 463, jan. 1982; n.º 509, jan. 1986; n.º 510, fev. 1986; n.º 531, nov. 1987; n.º 535, mar. 1988; n.º 539b, jul. 1988; n.º 561, mai. 1990; n.º 564, ago. 1990; n.º 566, out. 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 676, jul. 1998; n.º 712, ago. 2001.

 

- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submerinosbr

 

- Revista Segurança & Defesa, Rio de Janeiro, Contec Editora, N.º9/1986.