1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
Cruzador-Torpedeiro Tupy Classe Tupy
D a t a s
Batimento
de Quilha: 1896
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.037 toneladas. Blindagem:
? Combustível: 295 tons. de carvão. Velocidade: 22.5 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: 155 homens.
H i s t ó r i c o
O Cruzador Torpedeiro Tupy, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro e a nação Tupi. Recebeu o esse nome pela O.D. n.º 219 de 29 de outubro de 1896. Foi construído pelo estaleiro Germânia, Sttetin, em Kiel, na Alemanha, junto com o Tymbira e Tamoyo, unidades semelhantes. Foi lançado ao mar em 14 de novembro de 1896 e submetido a Mostra de Armamento e incorporado em outubro de 1897.
1901
Em 2 de janeiro foi extinta a Divisão de Instrução e Criada a 1ª Divisão de Evoluções tendo como comandante o Contra-Almirante Carlos Frederico de Noronha e composta pelo Encouraçado Riachuelo, pelo Cruzador Barroso e Cruzadores-Torpedeiros Tupy e Tamoyo.
1903
Passou a servir na Divisão Naval do Norte.
1908
1909
Em 5 de maio, chegou a Santos, em Divisão Naval composta pelo Cruzador Barroso (capitania) e pelos Contratorpedeiros Pará - CT 2 e Piauí - CT 3. O Barroso, conduzia a bordo o Presidente da Republica, Afonso Augusto Moreira Pena; o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar; o Ministro da Guerra Marechal Hermes da Fonseca e demais autoridades em visita oficial a cidade, onde foi inaugurada nessa data a Escola de Aprendizes Marinheiros de Santos.
1913
Estava sediado no Rio de Janeiro e precisava de consertos.
Em 21 de janeiro, partiu junto com o Cruzador Rio Grande do Sul e o Cruzador-Torpedeiro Tamoyo, para Jacuacanga, onde já se encontrava o Cruzador Tiradentes, para participar das homenagens à transladação dos despojos das vitimas do Aquidabã, regressando no mesmo dia.
Entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, foi docado no Dique Santa Cruz da Ilha das Cobras, para a raspagem e pintura do fundo.
De 15 a 30 de março, este navio conservou-se em águas do canal da Ilha Grande, em exercícios com os CT Rio Grande do Norte - CT 4, Sergipe - CT 7, Paraná - CT 8 e Mato Grosso - CT 10, e determinação de dados táticos.
Em 19 de maio, zarpou do Rio de Janeiro em Divisão com o Cruzador Barroso e o Cruzador-Torpedeiro Tamoyo, em comissão ao sul, escalando em Buenos Aires de 24 a 27 de maio, em Montevideo de 28 de maio a 3 de junho, em Santa Catarina de 5 a 9 de junho, retornando ao Rio de Janeiro em 11 de junho. A Divisão, entrou a barra acompanhada pelos CT Amazonas - CT 1, Alagoas - CT 6, Santa Catarina - CT 9, e Piauhy - CT 3, que saiu no mesmo dia para receber as duas Divisões na chegada ao Rio de Janeiro. Todos esses navios entraram em formação em postos de continência a estatua do Almirante Barroso.
Em 12 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro, para exercidos com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo, Floriano e Deodoro, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas - CT 1, Pará - CT 2, Piauhy - CT 3, Rio Grande do Norte - CT 4, Alagoas - CT 6, Parahyba - CT 5, Sergipe - CT 7, Paraná - CT 8, e o Santa Catarina - CT 9. Regressou ao Rio em 12 de outubro, tendo estado em Santos.
1914
Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 3ª Divisão Naval junto com o C Barroso e os C.T. Tamoyo e Tymbira para exercicios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.
Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 3ª Divisão Naval.
Terminou o ano em estado regular.
1915
Em 27 de dezembro, deu baixa do serviço ativo pelo Aviso n.º 4529, sendo submetido a Mostra de Desarmamento.
A ultima oficialidade do Cruzador Torpedeiro Tupy foi a seguinte:
- CF ? – Comandante - CC ? - Imediato - CT Engº Maquinista ? - Chefe de Máquinas - CT ? - Enc. de Artilharia - 1º Ten. (MD) ? - Medico - 1º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - 1º Ten. Engº Maquinista ? - 2º Maquinista - 1º Ten. ? - Enc. de Torpedos - 1º Ten. ? - Enc. do Destacamento - 1º Ten. ? - Enc. de Navegação - 1º Ten. ? - Enc. de Casco - 1º Ten. Engº Maquinista ? – Enc. de Eletricidade - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Não disponível no momento
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.247-248.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- Muniz, J. Jr. Presença da Marinha em Santos. 1ª edição. Santos. J. Muniz Jr. 1986.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 549, mai. 1989. |