1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
Cruzador-Torpedeiro Tymbira Classe Tupy
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.030 ton. (leve) e 1.190 ton. (carregado). Blindagem:
? Combustível: 295 tons. de carvão. Velocidade: 22.5 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: 155 homens.
H i s t ó r i c o
O Cruzador Torpedeiro Tymbira, ex-Caramuru(1), foi o primeiro navio a ostentar esse nome(2) na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro Timbira, da nação indígena do Maranhão. Foi construído pelo estaleiro Germânia, Sttetin, em Kiel, na Alemanha, junto com o Tupy e Tamoyo, unidades semelhantes. Inicialmente recebeu o nome Caramuru, depois mudado para Tymbira. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 1896.
1901
Em 2 de janeiro foi extinta a Divisão de Estação e Criada a 2ª Divisão de Evoluções tendo como comandante o Contra-Almirante Justino de Proença e composta pelos Encouraçados Aquidabã e Deodoro, pelo Cruzador Tiradentes e Cruzador Tymbira.
1910
Fez parte da Divisão Naval que visitou o Chile, sob o comando do Almirante Belfort Vieira.
1913
Estava sediado no Rio de Janeiro e encontrava-se em estado regular.
Em 29 de abril fez experiência de maquinas, ao largo do Rio de Janeiro.
Em 30 de abril, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras.
Entre 3 e 29 de maio, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras, para a raspagem e pintura do fundo.
Entre 30 de maio e 15 de julho, foi docado no Dique Guanabara, para a substituição de quatro chapas a BB nas telhas, na quilha dos reforços de a BB e raspagem e pintura do fundo.
Em 7 de julho, foi docado no Dique Santa Cruz da Ilha das Cobras.
Em 12 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro, para exercício com a Esquadra Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo, Floriano e Deodoro, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy e Tamoyo, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Alagoas, Parahyba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Regressou ao Rio em 12 de outubro, com escala por Santos.
1914
Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 3ª Divisão Naval junto com o C Barroso e os C.T. Tamoyo e Tupy para exercícios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.
Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 3ª Divisão Naval.
Terminou o ano em estado regular. Encontrava-se em Recife-PE.
1917
Em 27 de outubro, deu baixa do serviço ativo pelo Aviso n.º 3944, sendo submetido a Mostra de Desarmamento no Pará.
A ultima oficialidade do Cruzador Torpedeiro Tymbira foi a seguinte:
- CF ? – Comandante - CC ? - Imediato - CT Engº Maquinista ? - Chefe de Máquinas - CT ? - Enc. de Artilharia - 1º Ten. (MD) ? - Medico - 1º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - 1º Ten. Engº Maquinista ?- 2º Maquinista - 1º Ten. ? - Enc. de Torpedos - 1º Ten. ? - Enc. do Destacamento - 1º Ten. ? - Enc. de Navegação - 1º Ten. ? - Enc. de Casco - 1º Ten. Engº Maquinista ? – Enc. de Eletricidade - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Não disponível no momento
I m a g e n s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.65-66 e 247-248.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. (1) Nome dado pelos tupinambás ao português Diogo Álvares Correia. (2) Em tupi, significa "escravizado". |