1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cv/NF Vidal de Negreiros - F 5 Classe Barreto de Menezes
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa: 1959
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
680 ton (padrão), 813 (carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 12,5 nós. Raio
de Ação: 2.500 milhas náuticas. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
A Corveta Vidal de Negreiros, ex-Pelegrine foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a André Vidal de Negreiros, herói da Guerra dos Guararapes contra os holandeses no século XVII. A Traineira de Pesca inglesa Pelegrine, e outras cinco unidades da mesma classe, foi ordenada em fevereiro de 1941, pelo armador The Marine Navigation Company Ltd., sendo construída no estaleiro da Organização Henrique Lage, na Ilha do Viana, Niterói. Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, esses navios ainda em construção, com todas as unidades já com quilha batida e duas lançadas, foram cedidos pelo Almirantado Britânico ao Governo Brasileiro em 24 de agosto 1942, que passou a custear sua construção, sendo incorporadas pelo Aviso n.º 1708 de 12 de outubro de 1942. A Pelegrine, foi reclassificada como Corveta e recebeu o nome Vidal de Negreiros. Foi lançada ao mar em 10 de dezembro de 1942 e incorporada em 14 de janeiro de 1944. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Fernando de Almeida Rodrigues.
1942
Em 25 de agosto, foi criada o Grupo de Patrulha do Sul, pelo Aviso n.º 1351, sendo a ele incorporado vários navios, inclusive as Corvetas Fernandes Vieira, Felipe Camarão, Henrique Dias, Matias e Albuquerque, Barreto de Menezes, Vidal de Negreiros que foram incorporadas entre 1943 e 1944.
1944
Em 24 de abril, o Grupo de Patrulha do Sul foi transformado em Força Naval do Sul, pelo Aviso n.º 597.
Como corveta a Vidal de Negreiros participou da escolta de diversos comboios na subárea do Atlântico Sul Ocidental.
1946
Em 6 de junho, partiu para Belém, com escalas em Abrolhos e Salvador, onde prestou apoio aos faróis.
1947
Em 13 de janeiro, deu baixa do serviço ativo, sendo entregue em 21 de janeiro à Escola de Pesca "Darci Vargas", na Ilha da Marambaia.
1949
Realizou diversas comissões de apoio aos faróis e balizamento.
1954
Foi reincorporada à Armada, como Navio Faroleiro, recebendo o indicativo de casco F 5.
1955
Em 10 de janeiro, passou a subordinação da DHN - Diretoria de Hidrografia e Navegação.
1957
Entre abril e setembro, comissão de assistência aos faróis do Maranhão, Pará e Amapá.
1958
Entre julho e setembro, realizou comissão de assistência aos faróis no Espírito Santo, tendo visitado o porto de Vitória.
Entre outubro e novembro, realizou comissão de assistência aos faróis no sul, além de grandes obras no farol da Ilha da Paz. Nessa comissão escalou nos portos de Santos-SP e Florianópolis-SC
1959
Deu baixa do serviço ativo.
A oficialidade da ultima Praça D'Armas da Vidal de Negreiros foi a seguinte:
- CT ? – Comandante - CT Dorian Castelo Miguel – Imediato
- CT Alenedi Salles Paschoa - CheMaq - 1º Ten. (IM) ? - CheInt
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.265.
- História Naval Brasileira. Vol.5, Tomo II. Rio de Janeiro. 1985.
-
Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda
Guerra
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Preston, Antony. Jane's Fighting Ships of World War II Foreword. London: Jane's Publishing Company Limited, 1989. (1)
Segundo o Livro A Historia da Sinalização Náutica Brasileira, do Comte
Ney Dantas, foi incorporada em 14 de março de 1944. |
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