1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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USS Brakely DE 1072/FF 1072 Classe Knox
"Nunquam Non Paratus"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 3 de junho de 1968
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
3.011 ton (padrão), 3.877 ton (carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 27 nós. Raio
de ação: 4.500 milhas a 20
nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-40; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10, 1 radar de direção de tiro SPG-53A, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-68; TACAN SRN-15; CME ULQ-6B; MAGE WLR 1C e WLR 3A; 2 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares RBOC Mk 33, sonar de casco SQS-26 CX, integrado ao sistema de direção de tiro A/S Mk-114 e engodo rebocável para torpedos SLQ-25 Nixie. Sistema
de Dados Táticos: NTDS. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 245 homens, sendo 17 oficiais e 228 praças. Obs: Características da época da incorporação na USN.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro de Escolta USS Brakely - DE 1072, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na U.S. Navy, em homenagem ao Capitão-de-Mar-e-Guerra Johston Blakely e o Vice-Almirante Charles Adams Blakely. Foi autorizado em 22 de julho de 1964 e construído pelo estaleiro Avondale Shipyards, Avondale, Louisiana. Teve sua quilha batida em 3 de junho de 1968, foi lançado ao mar em 23 de agosto de 1969, tendo como madrinha Sra Lila Blakely Morgan, filha do VA Charles A. Blakely. Foi entregue em 2 de julho de 1970 e incorporado em 18 de julho de 1970. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata (USN) Francis Carelli.
A USS Brakely, assim como as demais unidades de sua classe, foi incorporada como Contratorpedeiro de Escolta. Com a reorganização dos meios ocorrida na U.S. Navy em 30 de junho de 1975, passou a ser classificado como Fragata, recebendo o indicativo de casco FF 1072. Ambas as designações, Contratorpedeiro de Escolta e Fragata, são normalmente atribuídos na U.S. Navy a escoltas de um eixo propulsivo.
1970
Foi incorporada a Esquadra do Atlântico.
1971-75
Entre os Anos Fiscais FY1971-1975, recebeu a instalação na popa do lançador múltiplo Mk-25 do Sistema Básico de Mísseis de Defesa de Ponto Sea Sparrow (BPMDS - Basic Point Missile Defence System) a um custo de aproximadamente US$ 300.000, além do sistema de direção de tiro associado Mk-115 MFCS.
1972-76
Entre os Anos Fiscais FY1972-1976, o sistema DASH QH-50, foi desativado, sendo realizadas modificações e a ampliação do convôo e do hangar a um custo de aproximadamente US$ 1 milhão, para poderem ser operados helicópteros A/S SH-2D Sea Sprite do sistema LAMPS I (Light Airborne Multi-Purpose System). A adição do Sea Sparrow e do LAMPS fez com que a guarnição fosse redimensionada para 288 homens, sendo 17 oficiais e 271 praças.
1974
Durante comissão no Mediterrâneo com a 6ª Esquadra, participou da evacuação de refugiados da Ilha de Chipre quando foi parcialmente invadida por tropas turcas.
1981
Recebeu uma amurada de proa.
1991
Em 15 de novembro, deu baixa do serviço ativo na U.S. Navy, em cerimônia realizada na Base Naval de Charleston, presidida pelo Contra-Almirante Douglas J. Katz, Comandante do 2º Grupo de Cruzadores e Contratorpedeiros (ComCruDesGru 2). O Pavilhão dos EUA e a Flâmula de Comando foram foram arriados e oferecidos como lembrança a madrinha do navio, presente a cerimônia, Sra Lila Blakely Morgan. O CMG Anthony R. Colucci, Comandante do 4º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComDesRon 4) aceitou a custódia do navio, até que fosse rebocado para o Rio Delawere, onde seria colocado na Reserva Inativa da U.S.Navy.
Depois da sua baixa foi levada para o Centro de Negócios Navais da Philadelphia, Pennsylvania, onde seu casco ficou atracado aguardando destino.
1993
Foram iniciadas gestões da Marinha do Brasil junto a U,S. Navy, de modo a adquirir até seis Fragatas da classe Knox, de modo a substituir, a curto prazo os Contratorpedeiros remanescentes das classes Allen M. Sumner e Gearing, compensando assim o atraso da construção naval nacional através do Programa das Corvetas classe Inhaúma.
Segundo o Departamento de Defesa dos EUA, os navios que a principio viriam para o Brasil eram os USS Hepburn - FF 1055, USS Patterson - FF 1061, USS Francis Hammond - FF 1067, USS Downes - FF 1070, USS Brakely - FF 1072 e USS Paul - FF 1081.
Na 103ª Legislatura do Congresso dos Estados Unidos da América, na primeira seção iniciada na cidade de Washington, D.C., na terça-feira 5 de janeiro de 1993, foi promulgado um Ato de Autorização para a transferência de navios de guerra para certos paises estrangeiros. Fica autorizado pelo Senado e Câmara dos Representantes em seção conjunta - SEÇÃO 1. AUTORIDADE PARA ARRENDAR NAVIOS DE GUERRA CERTOS PAÍSES ESTRANGEIROS. O Secretário da Marinha fica autorizado a arrendar aos governos estrangeiros os seguintes navios de guerra: (1) Brasil. - Para o Governo do Brasil, as Fragatas classe “Knox”, USS Hepburn - FF 1055, USS Patterson - FF 1061, USS Francis Hammond - FF 1067, USS Downes - FF 1070, USS Blakely - FF 1072, e USS Paul - FF 1080. (2) Egito. - Para o Governo do Egito, as Fragatas classe “KNOX”, USS Jesse L. Brown - FFT 1089 e USS Moinester - FFT 1097.
1995
Em 11 de janeiro, foi retirado da lista dos navios pertencentes a U.S. Navy.
1999
Em 29 de setembro, foi vendida para ser desmontada.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
I m a g e n s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Moore, John. Jane's Fighting Ships 1980-1981. London: Jane's Publishing Company Limited, 1980.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 610, dez. 1993. |
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