1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Espírito Santo - D 38 Classe Allen M. Sumner - FRAM II (1)
"Tigre dos Mares"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 1º de agosto de 1943 Baixa (MB): 6 de fevereiro de 1996(2)
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
2.200 ton (padrão), 3.320 ton (carregado). Eletricidade: dois turbo-geradores de 400kW AC/50Kw DC e dois motores diesel-geradores de emergência de 100kW AC. Velocidade: máxima de 34,2 nós. Raio
de ação: 5.800 milhas náuticas. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-29; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10B; 1 radar de direção de tiro Mk-25 mod.3, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-37; MAGE WLR 1C e WLR 3A; CME ULQ 6B; sonar de casco SQS-40 e sonar de profundidade variável SQA-10. Aeronaves: 1 helicóptero Westland UH-2 Wasp. Código Internacional de Chamada: PXES Tripulação: 274 homens, sendo 14 oficiais e 260 praças. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Espírito Santo - D 38, ex-USS Lowry - DD 770, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado do Espírito Santo(3). O Espírito Santo foi construído pelo estaleiro Bethlehem Steel Shipyard Co., em San Pedro, Califórnia. Foi transferido por empréstimo e incorporado em 31 de outubro de 1973. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata Roberto Gomes Pereira.
197?
Participou de uma Operação PASSEX com unidades da Marinha do Canadá, incluindo o CT HMCS Athabaskan - DDH 282 e HMCS Assineboine - DDH 234 e o NT HMCS Protecteur - AOR 509.
1975
No primeiro semestre, realizou Operação com a Marinha Real na area maritima entre o Rio de Janeiro e Salvador.
1976
Durante todo o ano de 1976 esteve num reparo geral (PNR - Período Normal de Reparos, atualmente chamado PMG - Período de Manutenção Geral).
1977
No primeiro trimestre, ao sair do PNR participou, com o CT Rio Grande do Norte - D 37 e o NDCC Duque de Caxias - G 26 da Operação CARIBEX 1/77, com unidades das marinhas norte-americana, inglesa e holandesa, na área de Porto Rico, tendo visitado os
portos de Salvador, Fortaleza, Bridgetown (Barbados) San Juan (Porto Rico) e, voltando, La Cruz (Venezuela).
Em outubro, participou da Operação UNITAS XVIII, na área maritima entre Rio Grande e Salvador, junto com os CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, e os S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22. Também participaram pela U.S.Navy, três Contratorpedeiros e o SNA USS Shark, pela Armada Argentina, três Contratorpedeiros e pela Uruguaia, dois Contratorpedeiros. Prestaram apoio aéreo a operação além de He da ForAerNav, aeronaves F-5E Tiger II e P-16 Tracker da FAB.
Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros, Marcilio Dias, Maranhão e Rio Grande do Norte, NTrT Ary Parreiras e Soares Dutra, NDCC Duque de Caxias e Garcia D'Ávila, S Amazonas e Riachuelo, NV Abrolhos, Albardão, Anhatomirim e Aratu, NO Belmonte e Cv Purus, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.
1978
Em março participou da Operação Anfíbia PISCES 78, realizada em águas brasileiras em conjunto com navios da U.S.Navy. O GT-21.7 (brasileiro), era formado além do Espírito Santo, pelo CT Rio Grande do Norte - D 37, F Defensora - F 41, e os S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22. O GT-21.6 (norte-americano), era formado pelo Porta-Helicópteros de Assalto Anfíbio USS Inchon - LPH 12, o Contratorpedeiro USS Spruance - DD 963 e a Fragata USS Valdez - FF 1096.
1979
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/79, junto com Mariz e Barros - D 26, Paraná - D 29, Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Riachuelo - S 22 e Marajó - G 27.
1981
Em 14 de abril, participou junto com o S Tonelero - S 21 de demonstrações realizadas ao largo do Rio de Janeiro para o Ministro Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General-de-Exército José Ferraz da Rocha e comitiva, embarcados na F Defensora - F 41.
Entre 2 e 20 de agosto, participou da Operação UNITAS XXII, realizada na costa do norte e nordeste do Brasil, integrando o GT 138.2, sob o comando do VA Wilson Mourão dos Santos. O GT 138.2 era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 (capitânia) e Rio Grande do Norte - D 37, pelos S Goiás - S 15 e Riachuelo - S 22, NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24, e pelos NV Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20, além de helicópteros do HU-1 e HS-1. Essa UNITAS contou com a participação de unidades da Marinha da Venezuela, além da Norte-Americana. O GT norte-americano era composto pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Dahlgren - DDG 43, USS Barney - DDG 6, USS Steinaker - DD 862 e USS Vogelsand - DD 863, pelas F USS Koelsch - FF 1049 e USS Capodanno - FF 1093, NT USS Marias - T-AO 57, NDD USS Plymouth Rock - LSD 29, SNA USS Thomas Jefferson - SSN 618 e o Cutter USCGC Steadfast - WMEC 623. O GT venezuelano era composto pela F ARV Alte. Brion - F 22 e pelo S ARV Picuá - S 22.
Entre 28 de setembro e 15 de outubro, participou da Operação FRATERNO III realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Espírito Santo, integravam o GT 100.2, sob o comando do Contra-Almirante Hugo Stoffel, ComForf, as F Niterói - F 40 e F Liberal - F 43, o CT Sergipe - D 35, o NT Marajó - G 27 e o S Goiás - S 15. O GT argentino era composto pelo CT ARA Hercules - D 1, as Cv ARA Drummond - P 1, ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA San Luis - S 32.
1982
Em abril participou da Operação SUL 82, integrando uma Força-Tarefa comandada pelo Vice-Almirante Hugo Stoffel. A FT era formada por dois Grupos-Tarefa, um composto pelas F Constituição, Liberal e Independência e pelos CT Mariz e Barros, Alagoas, Espírito Santo, Maranhão, e Rio Grande do Norte. Os navios retornaram ao Rio de Janeiro em 24 de abril. É interessante lembrar que nessa época se desenvolvia mais ao sul do continente a Guerra das Malvinas/Falklands.
1983
Entre 20 de junho e 1º de julho, participou da Operação TEMPEREX II/83, realizada entre a Ilha de Alcatrazes e Salvador-BA, integrando a FT-61 que era comandada pelo ComemCh VA Henrique Sabóia. A FT-61 também era integrada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitania), pelas F Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, os CT Piauí - D 31, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37. Participaram como navios escoteiros o RbAM Triunfo - R 23 do 1º DN e os NV Aratu - M 15, Abrolhos - M 19 e Anhatomirim - M 16 da ForMinVar.
Em setembro, participou da Operação TEMPEREX III/83, visitando o porto de Rio Grande-RS. O GT ao qual o Espírito Santo pertencia era capitaneado pelo NAeL Minas Gerais – A 11, e composto também pela F Independência - F 44 e União – F 45, e o CT Mariz e Barros – D 26. Esses navios participaram das buscas ao Veleiro "Piloto", que emitiu sinal de SOS na região onde operava esse GT. Além desses navios foi acionado para realizar buscas a partir de Rio Grande, o RAM Almirante Guillobel – R 25.
1984
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 84/TROPICALEX I/84, realizada nas águas do nordeste, integrando a FT-10, na ocasião sob o comando do ComenCh, VA Luiz Leal Ferreira. A FT-10 era composta pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia); as F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44; os CT Maranhão – D 33, Mariz e Barros – D 26, Marcílio Dias – D 25, Alagoas – D 36, Sergipe – D 35 e Santa Catarina – D 32; pelo NTrT Ary Parreiras – G 21; NT Marajó – G 27; NO Belmonte – G 24 e o S Ceará – S 14, além dos NV Atalaia – M 17 e Anhatomirim – M 16 como navios isolados.
Em setembro um GT da ForCT realizou a Operação ADEREX na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, visitando o porto de Santos. Nessa comissão foi feito o adestramento da Turma I/84 do Curso de Especialização de Operadores de Sonar do CAAML. O GT era composto pelos CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Maranhão - D 33, Mato Grosso - D 34, Rio Grande do Norte - D 37 e Santa Catarina - D 32, além de dois helicópteros da ForAerNav.
Entre 1º e 10 de outubro, participou da Operação FRATERNO VI realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Espírito Santo, integravam o GT brasileiro sob o comando do Chefe do Estado-Maior da Força de Contratorpedeiros, CMG Sergio Gitirana Chagasteles, as F Niterói - F 40 e Liberal - F 43, o CT Sergipe - D 35 e o S Ceará - S 14, além de três helicópteros da ForAerNav. O GT argentino era composto pela F ARA Heroina - D 12, a Cv ARA Drummond - P 1 e o S ARA San Luis - S 32. Foi visitado o porto de Mar del Plata (Argentina).
1985
Em janeiro, integrou o GT que realizou a Operação TROPICALEX I/85, na área marítima entre os litorais de São Paulo e Pernambuco, sob o comando do Vice-Almirante Bernard David Blower, ComenCh. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, pelo NTrT Barroso Pereira - G 16 e pelo NT Marajó - G 27. Participaram como navios escoteiros os S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 e o NO Belmonte - G 24. Foram visitados os portos de Recife-PE, Cabedelo-PB, Maceió-AL, Salvador-BA, Vitória-ES e Santos-SP.
Em outubro, participou da Operação FRATERNO VII realizada em conjunto com navios da Armada Argentina no trecho Santo-Rio. Além do Espírito Santo, integravam o GT brasileiro as F Defensora - F 41 e União - F 45, o CT Sergipe - D 35 e o S Tonelero - S 21. O GT argentino era comporto pelas F ARA Heroina - D 12 e ARA Sarandi - D 13, as Cv ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA Salta - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.
Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Piauí - D 31, Rio Grande do Norte - D 37, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Amazonas - S 16, Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22, o NT Marajó - G 27, NSS Gastão Moutinho - K 10 e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em 13 de dezembro, integrando um GT composto pelas F Defensora - F 41 e União - F 45, e pelos CT Alagoas - D 36 e Mato Grosso - D 34, visitou a cidade de Paranaguá-PR onde participou das comemorações do Dia do Marinheiro.
1986
Em 29 de maio, durante operação de adestramento com a Esquadra, localizou o B/P "Motta's", que se encontrava desaparecido desde o dia 16. Depois de resgatar a tripulação, que foi cuidada pelo médico de bordo, o Espírito Santo rebocou a embarcação para o Rio de Janeiro.
Em novembro, participou da Operação UNITAS XXVII, integrando Força-Tarefa constituída pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), as F Niterói - F 40 e Constituição - F 42, os CT Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37, o NT Marajó - G 27 e o S Riachuelo - S 22. Participaram pela Marinha dos EUA, os CT USS Hayler - DD 997, USS Lawrence - DDG 4, F USS John L. Hall - FFG 32, NDCC USS Boulder - LST 1190 e o SNA USS Scamp - SSN 588.
1987
Em fevereiro, realizou corrida na Raia da Estação de Medidas Magnéticas para Navios, na Ilha de Itaparica, na Bahia, sendo o primeiro CT a ter realizado essa faina.
Entre 13 e 16 de setembro, acompanhada do F União, visitou o porto de Montevideo (Uruguai), a convite da Marinha daquele pais.
Em outubro, participou da Operação FRATERNO IX realizada na costa brasileira em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do CT Espírito Santo, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e Defensora - F 41, o CT Mariz e Barros - D 26 e o S Riachuelo - S 22. O GT argentino era comporto pelas Fragatas ARA Heroina - D 12 e ARA Sarandi - D 13, pelas Corvetas ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e pelo Submarino ARA San Juan - S 42. Foi visitado o porto de Santos-SP.
Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXIII, sob o comando do ComenCh, AE Mario César Flores, junto com o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Independência – F 44 e União – F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros – D 26, Piauí – D 31, Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34 e Sergipe – D 35; NTrT Custódio de Mello – G 20 e Soares Dutra – G 22; NO Belmonte – G 24; NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28; S Riachuelo – S 22; AvApCo Almirante Hess – U 30; EDCG Guaraparí – L 10, Tambaú – L 11 e Camboriú – L 12, além de diversas unidades do CFN e da ForAerNav.
Em 13 de dezembro, participou junto com o NAel Minas Gerais - A 11 e o CT Mariz e Barros - D 26, das comemorações do Dia do Marinheiro em Santos.
1988
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Alagoas, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, Vice-Almirante José do Cabo Teixeira de Carvalho. Participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, os CT Marcilio Dias - D 25, Maranhão - D 33, Piauí - D 31 e Sergipe - D 35, o NDCC Duque de Caxias - G 26, o NTrT Custodio de Mello - G 20, o NT Marajó - G 27 e os S Humaitá - S 20, S Riachuelo - S 21 e S Goiás - S 15. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE.
1989
Entre agosto e setembro, participou da Operação UNITAS XXX integrando o GT brasileiro composto também pela F Independência - F 44, Liberal - F 43, CT Marcilio Dias - D 25 e Mariz e Barros - D 26, o NT Marajó - G 27 e os S Goiás - S 15 e Amazonas - S 16. Participando da fase realizada no Caribe junto com a F Independência. Também participaram desse exercício o GT argentino composto pela Cv ARA Guerrico - P 2, o GT uruguaio pelos CTE ROU 18 de Julio - DE 3 e ROU Artigas - DE 2, e o GT norte-americano, comandado pelo CA (USN) John R. Dalrymple, e composto pelos CT USS Briscoe - DD 977 e USS Richard E. Byrd - DDG 23, a F USS Jesse L. Brown - FF 1089, o NDCC USS Manitowoc - LST 1180 e o SNA USS Tinosa - SS 606.
Em outubro, participou de uma Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Marcilio Dias – D 25 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NT Marajó – G 27; NE Brasil – U 27; NSS Gastão Moutinho – K 10 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16, que emergiram a bombordo do Minas Gerais.
Em dezembro, em cerimônia realizada na BNRJ, recebeu o Troféu "Eficiência", relativo ao ano de 1989. Esta foi a primeira vez, desde sua incorporação em 1973, que o Espírito Santo foi agraciado com esse premio. Conquistou também, nesse ano os Prêmios Setoriais dos Departamentos de Convés e Administração.
Durante o ano o navio fez 95 dias de mar e navegou 21.033,23 milhas marítimas, tendo participado além das comissões já citadas, das Operações ADEREX, TROPICALEX e TEMPEREX.
1990
Entre 7 e 10 de setembro, esteve em Santos, em exercícios da Esquadra, junto com a Independência, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Entre 17 e 26 de setembro, participou da Operação TEMPEREX-II/90, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A FT-98, sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro, era composta também pelo NAeL Minas Gerais – A 11, F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Liberal – F 43; CT Paraná – D 29 e Sergipe – D 35; NT Marajó – G 27; S Tonelero – S 21 e Amazonas – S 16, além da Cv Bahiana, helicópteros de vários esquadrões da ForAerNav e aviões P-16 do 1º GAE. Esteve em Santos dos dias 21 a 24.
1991
Entre 14 e 17 de junho, esteve em Santos durante intervalo da Operação ADEREX-II/91, com o Grupo Tarefa 60.2 sob o comando do ComForCT CA Sérgio Martins Ribeiro. O GT 60.2 realizou exercícios em nível de força na área marítima entre Rio e Santos e era formado pelos CT Mariz e Barros - D 26, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Pará - D 27 (capitânia) e Pernambuco - D 30. Também participaram da fase inicial aeronaves da ForAerNav e da FAB, além do S Bahia - S 12, na parte destinada a GAS, no litoral do Rio de Janeiro. Como curiosidade nesse mesmo dia 14 de junho, chegou a Santos, como navio isolado, a Cv Inhaúma - V 30, ainda em fase de testes e não incorporada a Esquadra.
1992
Entre 29 de maio e 1º de junho, esteve em Santos-SP junto com os CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Pernambuco - D 30, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37 e o S Bahia - S 12.
1993
Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 2º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-2), que então, era formado, também, pelos Contratorpedeiros Mariz e Barros - D 26, Paraíba - D 28, Pernambuco - D 30 e Alagoas - D 36.
1994
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX-SUL, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CMG Carlos Afonso Pierantoni Gamboa, Chefe do Estado-Maior da Força de Submarinos, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Defensora - F 41 e Liberal - F 43, o CT Paraíba - D 28, o S Humaitá - S 20 e o NT Marajó - G 27. Estavam embarcados, distribuidos nos navios, 170 Aspirantes da Escola Naval. Foram visitados os portos de Itajaí e Santos (21 a 24/01).
Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 2º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, completava 31 anos de sua criação e era formado, também, pelos Contratorpedeiros Paraíba - D 28, Pernambuco - D 30, Mariz e Barros - D 26 e Alagoas - D 36.
Entre 10 e 13 de junho, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Contra-Almirante Alberto Carlos de Aguiar, Comandante da Força de Contratorpedeiros, junto com os CTs Paraíba - D 28, Mariz e Barros - D 26 e Sergipe - D 35, esteve em Santos no intervalo de exercícios da Força, onde participou com essas unidades e mais a Cv Frontin - V 33, que encontrava-se no porto como navio escoteiro, das comemorações do Dia da Batalha Naval de Riachuelo.
Em julho, participou da Operação AFRICANA, em Grupo-Tarefa com o CT Paraíba - D 28 e o NT Marajó - G 27, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros. Foram 43 dias de comissão e 32 dias de mar, com visitas operativas aos portos de Luanda (angola), São Tomé (São Tomé e Príncipe) e Abidjan (Costa do Marfim).
Entre 11 e 16 de dezembro, integrou a Força-Tarefa TAMANDARÉ formada pela Fragata Independência - F 44, Contratorpedeiros Pará - D 27, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38 e a Corveta Inhaúma - V 30, que acompanhou a Fragata Niterói – F 40 que realizou o translado dos restos mortais do Marques de Tamandaré e de sua esposa, a Sra. Maria Eufrásia Marques Lisboa para o Mausoléu erigido em sua homenagem na cidade de Rio Grande. No trajeto os navios escalaram em Santos-SP, Paranaguá-PR, Itajaí-SC e São Jose do Norte-RS.
1995
Em janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/95, integrando uma Força-Tarefa composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o NO Belmonte - G 24, tendo visitado os portos de Santos-SP (20 a 23/01) e Vitória-ES.
1996
Em 6 de fevereiro, deu baixa do serviço ativo, junto com o CT Rio Grande do Norte - D 37, depois de navegar 305.010 milhas em 1.249 dias de mar.
1999
O casco do ex-CT Espírito Santo - D 38, foi afundado em exercício por um torpedo Mk-24 Tigerfish, disparado pelo S Timbira - S 32.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Moore, John. Jane's Fightining Ships 1980-1981. London: Jane's Publishing Company Limited, 1980.
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.95.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 28/11/2010.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 414, dez. 1977; n.º 454, abr. 1981; n.º 458, ago. 1981; n.º 459, set. 1981; n.º 482, ago. 1983; n.º 496, out. 1984; n.º 500, fev. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 515, jul. 1986; n.º 520, dez. 1986; n.º 523, mar. 1987; n.º 531, nov. 1987; n.º 533, jan. 1988; n.º 534, fev. 1988; n.º 535, mar. 1988; n.º 555, nov. 1989; n.º 556, dez. 1989; n.º 559, mar. 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 597, jan. 1993; n.º 612, fev. 1994.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Editora Aquarius, N.º 11, fevereiro de 1984; N.º 21, 1985; N.º 36, 1988.. (1) Os Sumners eram também conhecidos no Brasil como Tipo 700. (2) Segundo J.R. Mendonça em A Marinha Brasileira 1949-2000, deu baixa em 02/02/1996, já o Serviço de Documentação da Marinha informou como 20/12/1995. (3) Houve um outro Espírito Santo, que era uma Fragata que incorporou-se a Armada em 1819 e tomou parte da Divisão Naval enviada a Cisplatina em 1822. |
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