1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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DFlu Afonso Pena - G 25 ex-DFlu Ceará Classe ARD 12
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa (USN): ? Incorporação (MB): 1963 Baixa (MB): 30 de maio de 1997
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
5.200 ton (carregado). Velocidade: ? Raio
de Ação: ? Capacidade de Docagem: doca com 126.30 metros de comprimento por 18.60 metros de largura livre, com capacidade para 3.500 toneladas. Equipamentos: 2 guindastes de 10 ton., oficinas para reparos de maquinas e estruturas navais. Código
Internacional de Chamada:
?
H i s t ó r i c o
O Dique Flutuante Ceará, ex-USS ARDL 14, foi a terceira embarcação da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado do Ceará. Foi incorporado a U.S. Navy em novembro de 1943. Foi emprestado à Marinha do Brasil em 1961, sendo criado o Grupo de Recebimento pelo Aviso Ministerial n.º 94 de 12 de janeiro de 1962. Iniciou seus serviços em 1º de janeiro de 1963, ao docar o CT Acre - D 10. Foi oficialmente incorporado à Marinha do Brasil pelo Aviso Ministerial n.º 8 de 5 de maio de 1968, assinado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Augusto Hamann Rademaker Grünewald.
Em 20 de setembro de 1973, pelo Aviso Ministerial n.º 876, foi rebatizado como Dique Flutuante Afonso Pena, - G 25, ex-Ceará, ex-USS ARDL 14, sendo a segunda embarcação a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Dr. Affonso Augusto Moreira Penna (1847-1909), Ministro da Marinha no Império e Presidente da República no período 1906-1910, em cujo governo se executou a renovação da Esquadra. Não era autopropulsionado, foi construído para operar fundeado, ou na bóia, por tempo indeterminado, movimentando-se apenas rebocado, possuindo forma de navio e dois lemes para auxiliar o reboque. Era equipado com oficina para reparos de máquinas e estruturas, alojamento para a guarnição, cozinha, lavanderia e enfermaria.
1975
Foi submetido a um PNR - Período Normal de Reparos.
1977
Passou para a subordinação do Comando da Força de Apoio Logístico, que foi criado nesse ano.
1980
Em janeiro, foi adquirido em definitivo junto ao Governo dos EUA.
Em 29 de setembro, foi conduzido para o interior da Baia da Guanabara, próximo a Ponte Rio-Niterói por três rebocadores, onde realizou exercício de docagem com o NO Belmonte - G 24. O Belmonte foi rebocado até certa altura, de onde foi "puxado" pelos equipamentos de bordo do Afonso Pena.
1986
Em fevereiro, foi docado para reparos nas obras vivas.
1989
Em abril, realizou a comissão DOCAEX I/89, que incluiu exercícios de postos de combate e adestramento da tripulação, com o navio fundeado a três pontos, e por um período de 9 dias, nas proximidades do píer 1 da BNRJ.
1990
1991
Em abril, realizou na enseada de Sitio Forte, em Angra dos Reis, exercício de Base Avançada Móvel, como parte da Operação BASEX-I/91, junto com o NO Belmonte - G 24 e o AvApCos Almirante Hess - U 30.
1995
No período de 2 a 12 de fevereiro, foi rebocado pelo RbAM Triunfo - R 23, no trecho entre o Rio de Janeiro e Salvador, sendo essa a primeira vez que foi levado para o Nordeste. Na altura de Ponta de Cabo Frio, foi realizada uma evacuação aeromédica (EVAM), de um militar, quando então um helicóptero SH-3 procedente de São Pedro da Aldeia, realizou um "pick-up", a partir do teto da Barca-Oficina, docada no interior do dique.
Na manhã de 12 de fevereiro, o trem de reboque iniciou a entrada na Baia de Todos os Santos, sendo o Afonso Pena passado a dois Rebocadores de Porto que conduziram à Base Naval de Aratu, onde foi submetido a um Período de Manutenção Geral (PMG).
1997
Em cumprimento à Portaria Ministerial nº 163, de 30 de maio, o DFlu Afonso Pena foi extinto como Organização Militar, sendo transferido para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde continuou prestando serviços. Durante o período em que serviu diretamente à Esquadra, docou 177 navios, e atingiu as marcas de 50,5 dias de mar e navegou 3.706,6 milhas marítimas.
2001
Em fevereiro, foi transferido, sendo rebocado pelo RbAM Alte Guillobel - R 25 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ para Base Naval de Val-de-Cães. Em Natal, foi feita a transferência do reboque no mar, para o RbAM Alte Guilhem - R 24 que completou a manobra no trecho Natal - Belém, onde chegaram em 21 de fevereiro. O Afonso Pena substitui o DFlu Almirante Jerônimo Gonçalves que foi transferido para Estação Naval do Rio Negro (ENRN) em Manaus.
Em junho, realizou a sua primeira docagem naquela região, no caso o NHi Argus e a Chata de Óleo Mestre Ceará.
2003
Permaneceu prestando serviço a Base Naval de Val-de-Cães até 2003, quando foi posto a venda, em leilão, pela Licitação nº 20/2003 conduzida pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s (DFlu Ceará)
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s (DFlu Afonso Pena)
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 448, out. 1980; n.º 548, abr. 1989; n.º 575, jul. 1991; n.º 635, jun. 1995; n.º 711, jul. 2001; n.º 708, abr. 2001; n.º 711, jul. 2001.
- Segurança & Defesa, Rio de Janeiro, Contec Editora Ltda, n.º 5, 1985.
- SDM - Serviço de Documentação da Marinha. |
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