1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||||||
NDCC Almirante Saboia - G 25 Classe Sir Bedivere
"Sua praia, nossa missão!"
"Hippo"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 31 de outubro de 1965 Baixa (RFA): 18 de fevereiro de 2008 Incorporação (MB): 21 de maio de 2009
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 4.983 ton (leve), 6.748 ton. (carregado),
4.473 ton. (grt) e 3.362 (?) ton. (dwt). Energia Elétrica: 4 grupos motor-geradores, gerando um total de 1.600 Kw; 1 gerador diesel de emergenia de 400 Kw; 4 motores Ruston 6RK215 de 974kW; e 4 Geradores A. van Kaick 930 kW, 440 V, trifásico, 60 Hz, 900 rpm. Combustível: 811 toneladas. Velocidade: máxima de 17.2 nós, de cruzeiro 14 nós. Raio
de Ação: 9.200 milhas náuticas
à 15 nós. Capacidade de Carga e Equipamentos: capacidade para transportar cerca de 1.000 toneladas, ou cerca de 50 veiculos, incluindo Carros de Combate; 1 Guindaste Clark Chapman com capacidade para 25 toneladas a vante da superestrutura; dois guindastes com capacidade de 8.5 toneladas a vante; rampas na proa e na popa; elevador tipo tesoura ligando o conves de viaturas ao convôo a meia nau; dois guindastes com capacidade para 20 toneladas em trilhos no teto do convés de viaturas e pontões de desembarque Maxiflote transportados nas laterais; quatro EDVP Mk-4 e um RHIB. Aeronaves: 2 convéses de vôo capazes de operar todos os helicópteros em serviço na MB ou até um He Chinook no convés da meia nau. Código Internacional de Chamada: PWSB Tripulação: ? homens. Tropa Transportada: 440 homens. Obs: Características da época da baixa na RFA (RN).
H i s t ó r i c o
O Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia - G 25, ex-RFA Sir Bedivere - L 3004, é o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, Ministro da Marinha no periodo de 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990, no Governo José Sarney. Foi construído pelo estaleiro Hawthorn Leslie, em Hebburn-on-Tyne, no Reino Unido. A sua construção foi ordenada pelo Ministério do Transporte em 1963, junto com outras cinco unidades para serem usadas pelo Exército Britânico, e que poderiam ser fretadas por empresas particulares de transporte marítimo em tempo de paz; Teve sua quilha batida em outubro de 1965, foi lançado ao mar em 20 de julho de 1966, e foi incorporado a Frota Real Auxiliar da Marinha Real - Royal Fleet Auxiliary/Royal Navy em 18 de maio de 1967. Em 18 de fevereiro de 2008, deu baixa do serviço da Royal Fleet Auxiliary. Em 26 de junho de 2008 foram aprovados pelo Processo: N.º 63007.000007/2008-47 recursos da ordem de R$ 31.536.800,00, para cobrir a Aquisição do navio RFA Sir Bedivere, treinamento de operações e manutenção, fornecimento de suprimentos e sobressalentes e serviços relacionados ao gerenciamento da reativação do navio, preparação e entrega à MB. No retorno de uma comissão de um ano no Golfo Pérsico, onde prestou apoio as tropas britânicas operando no Iraque, em trânsito pelo Mediterrâneo com destino a Inglaterra, o navio foi inspecionado por uma comissão da Marinha do Brasil, que demonstrou interesse em sua aquisição. Pela Portaria n.º 244 de 08/08/2008 do CM foi criado em caráter temporário o Grupo de Recebimento do Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Sabóia (GRNDSB), subordinado a Diretoria-Geral do Material da Marinha, inicialmente funcionando no Brasil e depois transferido para Portsmouth no Reino Unido. O GRNDSB composto por oficiais e praças da tripulação de recebimento teve como Encarregado o Capitão-de-Mar-e-Guerra Oscar Moreira da Silva Filho que foi efetivado no comando quando o navio foi incorporado a Marinha do Brasil na condição de Navio Isolado, quando o Grupo foi extinto. Em 14 de novembro de 2008, nas dependências da Comissão Naval Brasileira em Londres, foi realizada a assinatura do Contrato de Compra (Sales Agreement), entre a Marinha do Brasil e o Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD-UK). A sua reativação foi realizada nas instalações do estaleiro “A & P Group Falmouth”, situado na cidade de Falmouth, à sudoeste da Inglaterra. Em 21 de maio de 2009, foi realizada sua Mostra de Armamento e incorporação a Armada, em cumprimento a Portaria n.º 105 de 23/03/2009 do CM, com cerimônia realizada em Falmouth, Inglaterra, presidida pelo Subchefe de Organização e Assuntos Marítimos do Comando de Operações Navais, Contra-Almirante Rodolfo Henrique de Saboia. Também compareceram ao evento o Diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha do Reino Unido e representante daquela Força no evento, Contra-Almirante Ian Moncrieff, além do Adido de Defesa e Naval no Reino Unido, Suécia e Noruega, Capitão-de-Mar-e-Guerra Antonio Carlos Soares Guerreiro, entre outras autoridades militares e civis locais. A cerimônia foi iniciada às 11h, com o embarque da primeira tripulação do NDCC Almirante Saboia, composta por 18 Oficiais e 77 Praças, sob o comando do Imediato do Navio, Capitão-de-Fragata Bruno de Moraes Bittencourt Neto. A viúva do Almirante Henrique Saboia, senhora Rose Marie Neves de Saboia, e seu filho, o Contra-Almirante Saboia, foram convidados a hastear pela primeira vez o Pavilhão Nacional no navio. Encerrado o cerimonial à Bandeira, foi empossado o primeiro Comandante do Navio, Capitão-de-Mar-e-Guerra Oscar Moreira da Silva Filho, que foi recebido com Honras de Portaló.
O navio é empregado no transporte de tropa e carga em Operações Anfíbias, Ribeirinhas e de Apoio Logístico Móvel e por ocasião dessas operações, pode executar transbordos de pessoal; Movimento Navio-Terra (MNT), por superfície ou helitransportado; abicagens; Operações Aéreas; bem como lançamentos e recolhimentos de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf).
A oficialidade do recebimento do Almirante Saboia foi a seguinte:
- CMG Oscar Moreira da Silva Filho - Comandante - CF Bruno de Moraes Bittencourt Neto – Imediato
- CC ? - Enc.Div.Máquinas - CT ? - - CT ? - - CT ? -
2009
Em 23 de junho, suspendeu de Falmouth, iniciando a travessia que incluiu os portos de Lisboa (Portugal), Tenerife (Ilhas Canarias - Espanha), Fortaleza-CE, Maceió-AL de 23 a 26 de julho e Arraial do Cabo, chegando ao Rio de Janeiro, no dia 31 de julho, onde foi recebido por uma Parada Naval, atracando na Base Naval do Rio de Janeiro por volta das 11:00hs.
Em 6 de agosto, pela Ordem do Dia N.º4/2009, em cumprimento a Portaria nº260/MB de 24/07/2009, teve a sua subordinação transferida da Diretoria-Geral de Material da Marinha (DGMM) para o Comando de Operações Navais (ComOpNav) e para o Comando do 1º Esquadrão de Apoio.
Em 7 de setembro, participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro, junto com os seguintes navios: NDCC Garcia D’Avila - G 29, F Constituição - F 42, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Timbira - S 32 e Tikuna - S 34, NOc Antares - H 40, NF Almirante Graça Aranha - H 34 e NPa Guajará - P 44.
No inicio de novembro, realizou Periodo de Adestramento no Mar (PAD-MAR) e no dia 13 passou por inspeção de eficiência.
Em 10 de dezembro, chegou ao porto de Santos-SP, aonde participou das comemorações do Dia do Marinheiro.
Na tarde de 17 de dezembro, suspendeu de Santos retornando ao Rio de Janeiro, depois de uma estada de uma semana, o que não é muito comum ocorrer com navios da MB em suas visitas ao porto paulista.
2010
No período de 12 a 30 de janeiro participou da Operação ASPIRANTEX-2010, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34.
Durante a travessia o GT operou em conjunto com meios dos Distritos Navais entre eles o NPa Gurupá – P 46 do 1ºDN, os NPa Guaratuba – P 50 e Gravataí – P 51 e os NV Abrolhos – M 19 e Albardão – M 20 do 2º DN, e os NPa Guaíba – P 41 e Goiana – P 43 do 3º DN, além de contar com o apoio de oito aeronaves da ForAerNav, sendo dois AH-11A Super Lynx, dois UH-12/13 Esquilo, um SH-3A Sea King, um UH-14 Super Puma e dois AF-1A Skyhawk, além de um P-95 Bandeirante Patrulha da FAB.
E a operação foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, VA Eduardo Monteiro Lopes, acompanhado do Comandante da Escola Naval, CA Antonio Fernando Monteiro Dias, do Comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, CA José Carlos Mathias, e do Chefe do Estado-Maior da Esquadra, CA Paulo Mauricio Farias Alves.
Estiveram embarcados na Comissão 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra. Os portos visitados foram os de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB e Natal-RN. (o navio não completou essa comissão já que foi designado para seguir com socorro humanitário para atender as vitimas do terremoto no Haiti).
Entre 27 e 31 de janeiro realizou operação de embarque de carga para ser transportada ao Haiti.
Em 1º de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro com 700 toneladas de material para tropas da Marinha (Fuzileiros Navais) e do Exército Brasileiro e de ajuda humanitária ao povo haitiano, que teve a sua capital, Port-au-Prince atingida por um terremoto de 7.0 na escala Richter em 12 de janeiro. O navio chegou ao Haiti em 17 de fevereiro com previsão de ficar na área de operações por 30 dias.
Esteve em Port-au-Prince entre 11 e 16 de maio, quando partiu de retorno ao Brasil, em uma travessia de 15 dias. Entre 1º a ? de junho, escalou em Natal.
Tomou parte na Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. O Grupo-Tarefa foi constituído pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e Bosisio – F 48; Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33; NT Almirante Gastão Motta – G 23; NDD Rio de Janeiro – G 31; e NDCC Almirante Sabóia – G 25. Participaram, ainda, os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32; embarcações das Capitanias dos Portos do Rio de Janeiro e de São Paulo; helicópteros UH-12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx e SH-3 A/B Sea King; aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk; além de aviões de patrulha P-95 Bandeirulha e de ataque A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foi visitado o porto de Santos entre os dias 19 e 22 de novembro.
No período de 1º a 12 de dezembro, a VI Comissão de Revitalização do Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade (POIT VI). Durante a comissão, o navio transportou mais de 85 toneladas de carga e materiais de pesquisa para a ilha, bem como o traslado de 30 civis, dentre eles repórteres e pesquisadores de várias instituições do segmento da Preservação Ambiental. Para o efetivo cumprimento da missão, o navio contou, ainda, com a colaboração de duas aeronaves do 1º e do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral.
2011
Participou da Operação ASPIRANTEX-2011, realizada entre 7 e 28 de janeiro no Sul, integrando o Grupo-Tarefa 701.1, sob o comando do CA Wagner Lopes de Moraes Zamith. Estavam embarcados nos navios do GT-701.1, 253 Aspirantes da Escola Naval, sendo 170 do segundo ano e 83 do terceiro. Como navio com a maior capacidade para alojar pessoal o Almirante Sabóia transportou todos os alunos do segundo ano. O GT era formado pelas F Niterói – F 40 (capitânia), Constituição – F 42 e Bosísio – F 48, Cv Frontin – V 33, NDCC Almirante Sabóia – G 25 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, apoiados por dois AH-11A Super Lynx (F 40 e F 42), um UH-12 e um UH-13 Esquilo (F 48 e V 33) e um UH-14 Super Puma (G 25). Prestaram apoio a operação os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32, além de meios Distritais e das Capitanias dos Portos, aeronaves AF-1 Skyhawk da ForAerNav e aeronaves da FAB. No dia 12 o GT foi dividido nas Unidades-Tarefa 701.1 que seguiu para Buenos Aires e Rio Grande e 701.2 que seguiu para Montevideo e Rio Grande, esse sob o comando do CA Edlander dos Santos. Foram visitados os portos de Buenos Aires (13 a 17/01) e Rio Grande (31 a 24/01).
No período de 26 de abril a 6 de maio, realizou comissão de apoio logístico ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), na qual contou com o apoio do Esquadrão HU-2 através da aeronave UH-14 Super Puma (N-7071) que formou o DAer embarcado. A aeronave realizou o transporte de pessoal e de carga externa (VERTREP), totalizando 58 fainas de VERTREP para o transporte de 53 toneladas de material. Na ocasião foram realizadas, também, a qualificação de um Aviador Naval e a requalificação de outros três, lotados no Esquadrão.
Em 19 de maio, esteve em Santos, entrando e saindo do porto na manhã do mesmo dia e retornando na manhã do dia 20.
No retorno da comissão HAITI XII esteve em Natal-RN entre 22 e 26 de julho e Salvador-BA entre 29 e 31 de julho, onde embarcou sobressalentes do Programa de Destinação de Excesso provenientes do Centro de Intendência da Marinha em Salvador e realizou atividade de tráfego de carga em apoio as Organizações Militares solicitantes.
O navio teve ativado os Sistemas de Comunicações por Satélite na banda X.
2012
Participou da Operação ASPIRANTEX-12 realizada entre ? de janeiro e 1º de fevereiro na área marítima entre o Rio de Janeiro e os litorais argentino e uruguaio.
Participaram da Operação as F Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Greenhalgh – F 46, as Cv Barroso – V 34 e Frontin – V 33, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31, integrando GT sob o comando do CA Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra.
Na chegada a Mar Del Plata, o navio recebeu a bordo o Comandante-em-Chefe da Esquadra (ComemCh), VA Wilson Barbosa Guerra, que participará da Operação até o seu encerramento, em 1º de fevereiro, no Rio de Janeiro. Na chegada ao navio, o ComemCh, acompanhado do ComDiv1, CA Moura Resende, e do Chefe do Estado-Maior da Esquadra, CA Paulo Ricardo Médici, recebeu o Comandante da Área Naval Atlântica de Mar Del Plata, CA (ARA) Edgardo Aníbal Garcia, e autoridades do País.
O navio esteve em Mar Del Plata (Argentina) entre 19 e 23/01 e Itajaí de 27 a 30/01.
Em 31 de janeiro, na saída do navio de Itajaí, embarcou o Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, juntando-se ao Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, e ao Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante Paulo Ricardo Médici. O Almirante Wiemer foi homenageado com um Desfile Naval no dia 1º de fevereiro, realizado pelas F Greenhalgh e Liberal, Cv Barroso e o NT Almirante Gastão Motta, na entrada da Baia Guanabara.
Em 1º de fevereiro, data da chegada do navio ao Rio de Janeiro após concluir sua participação na ASPIRANTEX-12, foi realizado um exercício de Incidente de Proteção Marítima, nas proximidades da Ilha Rasa, onde o navio simulando um mercante estrangeiro foi dominado por sequestradores. O navio foi retomado por elementos do GERRMeC através de abordagem com uma lancha RHIB e desembarque por “Fast Rope” de uma aeronave UH-14 Super Puma. O exercício contou com o apoio e participação da Cv Barroso – V 34.
Em 29 de fevereiro realizou Vistoria de Segurança de Aviação (VSA) com o apoio de uma aeronave UH-14 do Esquadrão HU-2.
No dia 6 de março realizou exercício de qualificação para pouso a bordo com uma aeronave SH-3 do 1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1), que realizou um total de 18 pousos no navio.
Entre 19 e 23 de março realizou na Baia de Sepetiba-RJ a Operação “EMB NDCCAlteSaboia” em colaboração com o Batalhão de Viatura Anfíbias, um exercício de lançamento e recolhimento de Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf), onde ficou comprovada a capacidade do navio poder operar de forma plena e adequada com essas viaturas.
A operação também possibilitou, aos militares do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais constituído, a prática de vida a bordo, de transbordo para embarcações de desembarque e de movimento do navio para terra por meio de CLAnf, bem como permitiu a retomada do embarque de cães e correspondentes equipes de cinotecnia militar nos navios da Esquadra em comissões operativas. O navio executou 24 lançamentos/recolhimentos diurnos e dois lançamentos/recolhimentos noturnos com segurança, aprimorando a qualificação das equipes do navio e das viaturas, reativando as operações com CLAnf a bordo.
Além disto, diversos procedimentos de manobra dos Carros Lagarta Anfíbio no interior do tank deck do navio foram testados a aprovados, permitindo aumentar a flexibilidade na manobra das viaturas no interior do navio.
A realização do exercício também contou com o apoio da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais e da Companhia de Apoio ao Desembarque.
Entre 21 de maio e 2 de agosto realizou a comissão HAITI XIV com a missão de transportar cerca de 260 toneladas de material da Força de Fuzileiros da Esquadra e do Exército Brasileiro, incluindo viaturas e contêineres, destinados a suprir os contingentes de tropas brasileiras no Haiti e substituir o material repatriado e que necessitava de reparos e manutenções de grande monta, cerca de 300 toneladas de carga que retornou para o Brasil. O navio suspendeu da BNRJ em 21 de maio, dia em que completou 3 anos de sua incorporação a Armada, ocasião em que recebeu a bordo a visita do Comandante da Força de Superfície, CA Antonio Reginaldo Pontes Lima Junior, para felicitar a importante data e desejar a tripulação e demais militares passageiros uma boa comissão. Escalou em Natal-RN, Itaquí-MA, Fortaleza-CE e Salvador-BA, Norfolk-Virginia (EUA) e San Juan-Puerto Rico (EUA), permanecendo por três dias em Port-au-Prince (Haiti).
No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/Esquadra-1º EsqdAp", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.
Entre 14 e 23 de agosto realizou comissão de apoio ao Posto de Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT). O navio contou com o apoio de uma aeronave UH-14 Super Puma do Esquadrão HU-2, que em três dias realizou 90 fainas de VERTREP (Reabastecimento Vertical) transportando cerca de 90 toneladas de carga.
Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.
Entre 1º e 5 de novembro esteve no porto de Santos-SP.
Em 7 de novembro foi realizado o primeiro pouso de um helicóptero MH-16 Seahawk pertencente ao 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos (HS 1) a bordo de um navio da Marinha do Brasil. As operações aéreas foram iniciadas às 10:40h, a cerca de 15 milhas náuticas ao sul da Ilha Rasa, sendo realizados 30 pousos e decolagens, onde foram obtidas as qualificações de quatro pilotos e da equipe do navio.
Participou da Operação Conjunta ATLANTICO III realizada entre os dias 19 e 30 de novembro na área marítima entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo como foco a linhas de comunicação marítima do sul e sudeste. A Força-Tarefa Componente, Comandada pelo CA Marcio Ferreira de Mello, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formada pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25 (capitania), F Niterói – F 40, Cv Barroso – V 34, NaPaOc Amazonas – P 120 e pelo NT Marajó – G 27.
Em 20 de novembro, durante a Operação ATLANTICO III, acionou uma aeronave UH-14 Super Puma que se encontrava a bordo, para realizar uma EVAM de um tripulante do S Timbira – S 32, que foi transportado para Itajaí-SC.
Durante a ATLANTICO III foi empregado pela primeira vez, em fase de testes, a Central de Integração de Sensores e Navegação Eletrônica (CISNE) O Sistema CISNE foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), com o suporte do Centro de Apoio a Sistemas Operativos (CASOP) e integra sensores comerciais como AIS, giro, radar, GPS, entre outros, somando a eles, as funcionalidades de um navio de guerra. Os sistemas de navegação eletrônica de navios comerciais, por exemplo, usam sensores para definir e orientar a rota de navegação. O CISNE é voltado para o navio de guerra, e integra esses sensores aos sensores internos da Marinha do Brasil, como, por exemplo, o Link Yb, que troca acompanhamentos através de um enlace de dados, com os navios da Força, possuindo análises de contato inimigo, bem como, nomeação de elementos. Os contatos são informados no CISNE e identificados no Passadiço (local do Comando) com um número de acompanhamento. Esses dados são levados para o Centro de Informações de Combate, onde todas as informações são analisadas, para que eles sejam interrogados.
2013
Participou da Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34, NT Marajó – G 27 e o NPa Babitonga – P 63. Foi visitado o porto de Montevideo entre os dias 17 e 21 de janeiro e de Itajaí-SC entre os dias 25 e 28 de janeiro.
Em 17 de março embarcou um contigente de 220 fuzileiros navais, material e viaturas, do 3º BtlInfFuzNav "Batalhão Paissandú", com destino aos portos de São Sebastião-SP e Santos-SP afim de realizar um exercicio de segurança de instalações portuárias.
No dia 18 de março fez uma rapida escala no porto de Santos, entrando as 16h00 e suspendendo por volta das 22h00, depois de descarregar material. De volta ao Rio de Janeiro atracou na BNRJ na noite do dia 19.
No dia 9 de maio, desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro com destino à cidade de Buenos Aires, Argentina, para cumprir a tarefa de transportar um total de 19.600 kits compostos de colchões, travesseiros, cobertores, fronhas e lençóis que atenderão às vítimas das enchentes que ocorreram recentemente naquele país. O carregamento para a Comissão “Ajuda Humanitária à Argentina” ocorreu, entre os dias 29 de abril e 8 de maio, e envolveu cerca de 233 caminhões. O descarregamento foi realizado após a atracação, em Buenos Aires, em 14 de maio.
Entre 2 de junho e 24 de julho realizou a comissão HAITI XVII, transportando material da Força de Fuzileiros da Esquadra e do Exército Brasileiro, em missão de apoio ao contingente brasileiro da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). Foram feiras escalas nos portos de Salvador-BA, Recife-PE, Fortaleza-CE, Paramaribo (Suriname) e de San Juan (Puerto Rico), além de Port-au-Prince.
Nos dias 5 e 6 de junho, desembarcou em Salvador, viaturas de transporte de tropas, ambulância, cães farejadores, equipamentos de Defesa Nuclear, Química, Biológica e Radiológica (NQBR) e de comunicações, oriundos do Rio de Janeiro, para serem utilizados pelos mais de 100 militares do Batalhão de Engenharia, do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Batalhão Tonelero) e do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC), que reforçaram o esquema de segurança especial Copa das Confederações FIFA 2013.
Nos dias 5 e 6 de junho, desembarcou em Salvador, viaturas de transporte de tropas, ambulância, cães farejadores, equipamentos de Defesa Nuclear, Química, Biológica e Radiológica (NQBR) e de comunicações, oriundos do Rio de Janeiro, para serem utilizados pelos mais de 100 militares do Batalhão de Engenharia, do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Batalhão Tonelero) e do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC), que reforçaram o esquema de segurança especial Copa das Confederações FIFA 2013.
Esteve em Santos entre os dias 15 e 17 de agosto. Nessa escala veio pela primeira vez ao porto, a bordo de um navio da MB, uma aeronave MH-16 Seahawk do Esquadrão HS-1.
Participou da Operação FELINO realizada no período de 16 a 27 de setembro, sob a coordenação do Ministério da Defesa, em conjunto com países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com objetivo de preparar o seu emprego em operações de paz e de assistência humanitária sob controle da ONU. Estiveram envolvidos cerca de 1.000 militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, além de integrantes de forças de Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Portugal e Timor Leste. Em 21 de setembro suspendeu da BNRJ para a área de operações na praia de Itaóca, no litoral sul do Espírito Santo, aonde foi realizada a parte pratica da operação, da qual também participou o NPaOc Amazonas – P 120.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Military Review - Edição em Português, pg. 19, março-abril de 2005.
- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha. - Noticiário da ALIDE e Blog Naval do Poder Naval On-line |
||||||||