1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPaOc Araguari - P 122 Classe Amazonas
D a t a s
Batimento
de Quilha: 25 de setembro de 2009
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 1.815 ton (leve), 2.450 ton (carregado). Propulsão: 2 motores diesel (MCP) MAN 16V28/33D de 7.350 hp cada, acoplados cada um a uma linha e eixo com hélice Wärstila de passo controlado. Equipado com Bow Thruster (propulsores laterais de proa). Combustível: ?. Eletricidade: 3 grupos diesel geradores (MCA) Caterpillar C18, acoplados a geradores Leroy Somer SR4B, de 550kW/450V/trifasico/60Hz e um Diesel Gerador de Emergência Caterpillar C9, acoplado a um gerador de 200kW/450V/trifásico/60Hz. Velocidade: máxima de 25 nós, máxima mantida de 21 nós e de cruzeiro de 14,5 nós. Raio
de Ação: 4.000 milhas náuticas a 12 nós e autonomia de 35 dias. Sistema
de Dados Táticos: Ultra Electronics OSIRIS Combat & Mission Management System. Aeronaves: convôo capaz de receber (sem hargar) e reabastecer um helicóptero dos modelos Sikorsky MH-16A Seahawk, Westland AH-11A Super Lynx ou Helibras UH-12/13 Esquilo. Código Internacional de Chamada: PWRI Tripulação: 81 homens (podendo operar com apenas 36), sendo 12 oficiais, 21 suboficiais e sargentos e 48 cabos e marinheiros, com acomodações para o transporte de tropa de até 50 fuzileiros navais. Obs: Características divugadas na época da entrada em serviço.
H i s t ó r i c o
O Navio Patrulha Oceânico Araguari - P 122, ex-San Fernando - CG 52, é o quarto navio a ostentar esse nome em homenagem a cidade localizada em Minas Gerais e ao Rio do mesmo nome, na Marinha do Brasil. Foi construído pela BAe Systems Maritime - Naval Ships em Scotstoun, Glasgow, teve sua construção iniciada em ? de ? de 200?, quilha batida em ? de ? de 200? e foi lançado ao mar em 16 de julho de 2012 as 04:00h da manhã para aproveitas a primeira preamar do dia no Rio Clyde. O casco foi rebocado para Portsmouth onde o acabamento foi concluído em ? de ? de 2012, já que com o cancelamento da encomenda por Trinidad &Tobago a sua construção foi interrompida, não chegando, até então, a ser submetido as provas do construtor e nem acionado o seu sistema de propulsão. Em janeiro de 2012 o Governo do Brasil assinou contrato no valor de cerca de £ 133,8 milhões, adquirindo junto a BAe Systems três navios-patrulha oceânicos construídos originalmente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago, segundo um contrato assinado com a então Vosper Thornycroft Shipbuilding, em abril de 2007 no valor de £ 150 milhões e que acabou sendo cancelado pelo governo desse país em 22 de setembro de 2010. Em 3 de agosto de 2011 foi movimentado para Portsmouth para aguardar definição em relação a sua venda ou o resultado da arbitragem de uma Corte Internacional. Pela Portaria nº 514, de 30 de outubro de 2012, do Comandante da Marinha, foi instituído o Grupo de Recebimento do Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (GRNPaOcARAGUARI), funcionando inicialmente no Brasil e depois em Portsmouth, no Reino Unido em caráter temporário, entre 1º de outubro de 2012 e a incorporação do navio. Foi nomeado seu Encarregado o Capitão-de-Corveta Robledo de Lemos Costa e Sá, que assumiu em 7 de dezembro de 2012. O GRNPaOcARAGUARI composto pelo Encarregado, Oficiais e Praças componentes da Tripulação de recebimento teve como missão executar as tarefas referentes ao recebimento do navio, a fim de incorporá-lo à MB, na condição de navio solto e era subordinado a DGMM – Diretoria Geral do Material da Marinha que supervisionava o processo de obtenção da classe Amazonas. O Grupo de Recebimento, quando no Reino Unido, foi apoiado pelo Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) que foi criado pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012. O GFRATA ficou responsável pelo relacionamento local com a BAe Systems, o gerenciamento dos cursos, treinamentos, sobressalentes e atividades de Apoio Logístico Integrado (ALI), a fiscalização técnica do Contrato, a obtenção de equipamentos e serviços, além da parte administrativa relacionada a todo pessoal envolvido no recebimento dos navios.
Em 21 de junho de 2013, em cerimônia presidida pelo ?, nas dependências da Base Naval de Portmouth, no Reino Unido, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada da Marinha do Brasil, contando com a presença de diversas autoridades, sendo sua madrinha a Sra. Elizabeth Pinto Heluey, esposa do ex-Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Afredo Karam. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Robledo de Lemos Costa e Sá.
A oficialidade do recebimento do Araguari foi a seguinte:
- CC Robledo de Lemos Costa e Sá - Comandante - CC Márcio Vitor Dias - Imediato - CC Bruno Emilião Pinto - CheMaq - CT Daniel Junior Silva da Costa - Enc. Geral do Armamento (EGA) - CT Alexandre Nunes Coutinho - CheOp - CT Fagner Guedes de Castro - Enc.Div M - 1º Ten (MD) Lucas Machado Sanchez - Médico Psiquiatra - 1º Ten Paulo Sérgio Bezzera de Matos - Enc.Div F - 1º Ten Ulisses Sobral Calile Filho - Enc.Div R - 1º Ten Thales Curioni Raia - Enc.Div O-1 - 1º Ten (IM) Luiz Biondi - CheInt - 2º Ten Rômulo Ilha Niederauer de Freitas - Enc.1ªDiv
Esses navios são uma versão aumentada da classe River usada pela Royal Navy e um outro projeto semelhante medindo 75 metros de comprimento foi construído pelo estaleiro Bangkon Dock para a Marinha Real da Tailândia. Se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
2013
Em 5 de abril suspendeu de Portmouth para realizar duas semanas de testes de mar com pessoal da BAe Systems e da Marinha do Brasil a bordo.
Em junho e junlho o navio e a tripulacao participaram do FOST – Flag Officer Sea Training, um periodo de adestramento e qualificacao conduzido pela Royal Navy para os seus meios e de marinhas amigas.
Em 3 de agosto suspendeu de Portsmouth com destino ao Brasil, fazendo escalas nos portos de Lisboa (Portugal), Mindelo (Cabo Verde), Lagos (Nigéria), Douala (Camarões) e Malabo (Guiné Equatorial), além de ter fundeado nas proximidades do porto de São Tomé (São Tomé e Príncipe). Durante a sua comissão, participou de eventos protocolares e pôde realizar exercícios conjuntos com as marinhas dos paises africanos visitados, como por exemplo, treinamento de ações antipirataria.
Em 16 de agosto, em cumprimento da Portaria N.º 416/MB de 30 de julho de 2013, foi extinto o Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) dos Navios-Patrulha Oceânico Classe Amazonas tendo em vista o encerramento de suas tarefas.
Chegou ao Rio de Janeiro em 18 de setembro.
Em 27 de setembro recebeu a visita do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, acompanhado de uma comitiva de 11 Oficiais-Generais, que percorreu as instalações do navio.
No dia 09 de outubro, às 15h00, no Cais Sul do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, foi transferido do Setor do Material para o Setor Operativo da Marinha, com as presenças do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Luiz Fernando Palmer Fonseca e do Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão.
O Araguari ficará subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste (ComGptPatNavNE), sob a jurisdição do Comando do 3° Distrito Naval, operando a partir da Base Naval de Natal, no Rio Grande do Norte, cobrindo o litoral do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, do Ceará e de Alagoas.
Entre 22 e 24 de outubro esteve no porto de Recife-PE, pela primeira vez depois que foi entregue ao setor operativo.
Em 25 de outubro chegou a sua sede, a Base Naval de Natal (BNN ou Base Almirante Ary Parreiras). O navio foi recebido ao largo de Natal por uma Parada Naval da qual participaram os NPa Macau – P 70, Grajaú – P 40, Guaíba – P 41 e o Graúna – P 42.
2014
No período de 25 de março a 1°de abril, realizou a 400ª Comissão de apoio – Expedição Científica ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
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