1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPa Graúna - P 42 Classe Grajaú
"Vigilante dos Mares"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 9 de dezembro de
1988
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
197 ton (padrão), 217 ton (carregado). Combustível: 23 tons. Eletricidade: 3 geradores no total de 300 Kw. Velocidade: máxima de 26.5 nós, máxima mantida de 22 nós e velocidade de cruzeiro de 12 nós. Raio
de ação: 2.200 milhas náuticas
à 12 nós (10 dias). Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 29 homens, sendo 4 oficiais e 25 praças. Obs:Características da época da incorporação.
H i s t ó r i c o
O Navio Patrulha Graúna - P 42 foi ordenado em 1987 como parte do 1º lote de duas unidades da classe, junto ao estaleiro Caneco, sendo logo em seguida o contrato cancelado e transferido para o estaleiro Mauá, em Niterói, que iniciou as obras em 1988. O Graúna originalmente seria o P 40, mas com o atraso das obras nesse lote, teve sua construção transferida e concluída no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, dessa forma, a ordem foi invertida e passou a ser o P 42. É o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a essa ave negra de nossa fauna. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Teve sua quilha batida em 9 de dezembro de 1988, foi batizado e lançado ao mar em 10 de novembro de 1993, tendo como Madrinha de Batismo a Sra. Maria de Lourdes Bebianno Leite Soares, esposa do Almirante José Leite Soares Júnior, primeiro Comandante do antigo Caça-Submarinos Graúna - G 8, em cerimonia realizada no Estaleiro Mauá e presidida pelo Diretor Geral de Material da Marinha, Almirante de Esquadra Domingos Alfredo Silva. Foi incorporado em 15 de agosto de 1994. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Carlos Alberto de Souza Filho.
Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.
1994
Em 14 de outubro, foi transferido para subordinação do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), passando a integrar o Grupamento Naval do Nordeste (GrupNNE), tendo como área de atuação o litoral dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, operando a partir de Natal-RN.
1995
Em 10 de março, às 09:12h localizou e passou a acompanhar a travessia do M/V "Pacific Pintail", de bandeira inglesa e do navio do Greenpeace M/V "Solo", a 180 milhas a nordeste da Ilha de Abrolhos. O "Pacific Pintail" transportava lixo nuclear. As 11:00h afastou-se do cargueiro.
1997
Entre 5 de março e 3 de abril, participou da Operação CARIBE-I/97, integrando um GT composto pelas Cv Solimões - V 24 e Angostura - V 20, pelos NPa Parati - P 13 e Penedo - P 14, subordinados ao Grupamento Naval do Norte. Visitou o porto de Caiena (Guiana Francesa) com os demais navios do GT.
Entre 20 e 29 de abril, após 12 anos desde sua ultima edição, foi realizada no litoral do Ceará a Operação VENBRAS-97, que contou além do Graúna, com a participação da F Liberal - F 43 e do CT Paraíba - D 28. Pela Marinha da Venezuela participaram a F ARV General Salom - F 25 e o NDCC ARV Goajira - T 63.
1998
Entre 2 de junho e 1º de julho, participou da Operação CARIBE 98, integrando um Grupo-Tarefa sob o Comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, também composto pelas Cv Mearim - V 22 e Solimões - V 24, e pelos NPa Pampeiro - P 12 e Piratini - P 10. A Operação, foi realizada na área marítima entre Belém e La Guaira. Foram visitados os portos de Caiena (Guiana Francesa), La Guaira e Puerto La Cruz (Venezuela) e Georgetown (Guiana).
Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/3º Distrito Naval", relativo ao ano de 1997.
2000
Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/3º Distrito Naval", relativo ao ano de 1999.
Em dezembro, acompanhado pelo NPa Goiana - P 43, participou da comissão ENDURANCE-NE II/00, navegando em patrulha por cerca 3.000 milhas em 20 dias ininterruptos na área de jurisdição do 3º DN, incluindo o Atol das Rocas, e os Arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo. Nessa comissão receberam apoio logístico móvel do RbAM Almirante Guilhem - R 24.
2001
Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2000 Distrital/3º DN, relativo ao período 1º de maio de 2000 a 30 de abril de 2001.
2002
Entre 18 e 22 de março, participou da Operação DEPORTEX-NE 02, realizada no porto de Macuripe, em Fortaleza-CE. Também participaram desse exercício os NPas Grajaú - P 40 e Goiana - P 43, o RAM Trindade - U 26, uma companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal-RN, um helicóptero UH-12 Esquilo da Marinha, seção de Mergulhadores de Combate (MEC's) e uma aeronave P-95 Bandeirulha do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação da FAB, sediado em Belém-PA.
2003
Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, junto com o NPa Goiana - P 43, em apoio a FT-705, que era comandada pelo ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT-705 era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os S Tupí - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1.
Em maio, junto com o NPa Goiana - P 43, da Operação TROPICALEX 03 em apoio a uma Força-Tarefa composta pelo Nae São Paulo - A 12 (capitânia), pelo NDCC Mattoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosisio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelo CT Pará - D 27, pelo S Tupí - S 30 e pelo NT Marajó - G 27. Foi visitado o porto de Salvador-BA.
2005
Entre os dias 20 e 21 de novembro, apoiou a equipe oficial de filmagens dos veleiros participantes da Regata "Volvo Ocean Race", no trecho Vigo (Espanha) – Cape Town (África do Sul), por ocasião da sua passagem no ponto de fiscalização, nas proximidades do arquipélago de Fernando de Noronha.
2006
Em 22 de fevereiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).
Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Graúna: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40 e Goiana - P 43 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/3º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.
Nos dias 12 e 13 de julho, participou, junto com outros quatro navios do 3º Distrito Naval de comissão ACISO conduzida por aquele Comando no Arquipélago de Fernando de Noronha, distante cerca de 345 quilômetros do litoral do Rio Grande do Norte.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Recife-PE.
Em 7 de julho, desembarcou em Natal-RN, dois mergulhadores que haviam ficado desaparecidos em Fernando de Noronha, por alguns dias.
2008
Em 16 de maio, foi acionado pelo Salvamar Nordeste para atender a um pedido de socorro da embarcação a remo "Oceanite", tripulada por um homem de 50 anos de idade que se feriu no braço, após a mesma ter emborcado devido ao mau tempo. Estando a deriva a cerca de 1.370 km de Natal, o Salvamar acionou o Mercante M/V "Kyla", que era o trafego mais próximo do local do acidente.
Depois de realizar o resgate o Mercante dirigiu-se para o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, onde a embarcação "Transmar I", que é contratada pela Marinha para prestar apoio logístico à Estação Científica instalada em uma das ilhas do arquipélago, trasladou o enfermo até aquela Estação, onde aguardou a chegada do Graúna, o transportou para Natal onde chegou na manhã do dia 21.
Em 9 de setembro, em cerimônia realizada no Cais da Base Naval de Natal, recebeu o prêmio “Contato do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo” referente ao ano de 2007. A cerimônia foi presidida pelo Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas. Na ocasião também foi realizada a cerimônia em comemoração ao 41º Aniversário de criação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste.
2009
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 3º Distrito Naval, relativo ao ano de 2008.
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/3º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
2010
Em 16 de maio, o navio atracado em Fortaleza foi acionado pelo SALVAMAR-NORDESTE para investigar um sinal de socorro capitado por estações costeiras, a cerca de 1.000 quilômetros da capital cearense, mas que não foi identificado positivamente, podendo ter sido causado por defeito no equipamento de algum navio transitando pela região.
Em 18 de maio, participou de uma Parada Naval realizada em frente a Praia do Forte, em homenagem a chegada do AvPq Aspirante Moura - U 14 ao Brasil, da qual também participaram os NPa Guaíba e Goiana, o RbAM Triunfo e o AviPa Barracuda.
2011
No dia 21 de julho, foi realizada a bordo pelo Comando do 3º DN a cerimônia cívico-militar alusiva aos Marinheiros Mortos em Guerra. A solenidade foi presidida pelo Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Airton Teixeira Pinho Filho, e contou com a presença dos titulares das Organizações Militares subordinadas e autoridades civis e militares.
2012
Em janeiro e fevereiro realizou comissão de PATNAV no litoral entre os estados de Alagoas e Ceará. Visitou o porto de Maceió (13 e 16/01) e (22 e 23/01) e Fortaleza (03 a 05/02) e 09 a 12/02).
Participou da Operação ADESTREX-NE/II conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelo Comando do 3º Distrito Naval na área marítima entre Natal-RN e Cabedelo-PB, entre os dia 10 e 16 de abril. O Grupo-Tarefa, formado pelo RbAM Triunfo - R 23 e pelos NPa Grajaú - P 40, Guaíba - P 41, Graúna - P 42 e Goiana - P 43, realizou exercícios relacionados diretamente às tarefas atribuídas às forças navais distritais, tais como: suspender em postos de combate sob ameaças assimétricas; transferência de óleo no mar; tiro de superfície; reboque; avarias operacionais; navegação em baixa visibilidade e em canal varrido; fundeio de precisão e manobras táticas.
Entre 9 e 21 de outubro, junto com o RbAM Triunfo prestou apoio à XXIV REFENO – Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha e à XXI FENAT – Regata Fernando de Noronha - Natal. Essa edição da REFENO se iniciou no dia 13 contou com a participação de 80 veleiros de diversas categorias.
No dia 20 foi iniciada a XXI FENAT, com cerca de 30 veleiros que largaram do Arquipélago de Fernando de Noronha. O Triunfo e o Grajaú novamente prestaram todo o apoio necessário, atracando na Base Naval de Natal no início da noite do dia 21 de outubro, encerrando mais essa comissão.
Em 13 de agosto foi enviado para monitorar o local do sinistro do navio de apoio "OSV Ramco Crusader", da empresa Vestland Marine AS, que prestava apoio à sonda SS-75 durante atividade de perfuração do poço 1-CES-161 (Tango), localizado no bloco BM-POT-17, na Bacia Potiguar, a cerca de 84 quilômetros da costa cearense. O navio sofreu um incêndio na praça de maquinas por volta das 03h00 do dia 13, quando estava na costa do Rio Grande do Norte e depois de ter seus 15 tripulantes resgatados por outro navio de apoio, e de derivar até as proximidades de Beberibe, a cerca de 85 quilômetros de Fortaleza, veio a afundar as 21h00 horas a uma profundidade de cerca de 22 metros.
2013
Em 25 de outubro, participou de uma Parada Naval que recebeu o NPaOc Araguari – P 122, que chegava a sua nova sede na Base Naval de Natal (BNN ou Base Almirante Ary Parreiras), realizada ao largo de Natal e da qual também participaram os NPa Macau – P 70, Grajaú – P 40 e o Guaíba – P 41.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Mendonça,
Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios
da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.112.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 765, jan. 2006; n.º 770, jun. 2006; n.º 771, jul. 2006; n.º 772, ago. 2006.
- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 1, Ano XIII, jan/fev/mar 2006.
- Greenpeace - www.greenpeace.org |
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