1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||
USS Alger - DE 101 Classe Cannon - DET
D a t a s
Batimento
de Quilha: 2 de janeiro de 1943
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 1.309 ton (padrão), 1.623 ton
(carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 21 nós. Raio
de ação: 10.800 milhas nauticas a 12 nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1. Código Internacional de Chamada: NZDW Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro de Escolta USS Alger - DE 101, foi construído pelo estaleiro Dravo Corporation, em Wilmington, Delawere. Teve sua quilha batida em 2 de janeiro de 1943, foi batizado e lançado ao mar em 8 de julho de 1943, tendo como madrinha a Srta. Louisa Roger Alger, neta do oficial Philip Rounseville Alger, que se destacou nos estudos na área de munições e balística na Marinha dos Estados Unidos, falecido em Annapolis em 23 de fevereiro de 1912. Foi incorporado em 12 novembro de 1943, em cerimonia realizada no Estaleiro Naval da Philadelphia. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta (USN) W.F. Porter.
1943
Em 30 de novembro, partiu da Philadelphia para Bermudas onde realizou o cruzeiro de qualificação da tripulação. Retornou a Philadelphia, sendo declarado operacional para operações.
1944
Em 15 de janeiro, partiu para o Caribe.
Em 21 de janeiro, em Trinidad, foi designado para o Grupo-Tarefa 42.5, partindo no dia 31 na escolta de um comboio com destino a Recife (Brasil). Durante a travessia o Alger colidiu com um mercante, sofrendo avarias leves na proa, que não o impediram de prosseguir viagem. Chegou a Recife em 14 de fevereiro.
Em Recife, foi designado para p GT 41.5, iniciando patrulha na costa do Brasil, onde permaneceu até 1º de junho quando partiu de Recife para Trinidad na escolta de um comboio.
Em 8 de junho, chegou a Trinidad, partindo logo em seguida na escolta de outro comboio de volta a Recife.
E, 17 de julho, se juntou ao Porta-Aviões de Escolta USS Solomons – CVE 67, realizando exercícios anti-submarinos ao largo da costa brasileira. Ao final desses exercícios, retornou as missões de patrulha que se estenderam até novembro.
Em 30 de novembro, se reuniu no mar ao GT 42.3 para escoltar um comboio para o Rio de Janeiro.
Em 28 de dezembro, partiu de Recife para escoltar outro comboio para Trinidad, retornando em 30 de janeiro.
1945
Em 31 de janeiro, foi dispensado das missões operacionais para iniciar os preparativos para sua transferencia por empréstimo a Marinha do Brasil, sob os termos da Lei de Empréstimo e Arrendamento.
Depois de ser submetido a inspeção e de realizar exercícios no mar, partiu de Recife em 23 de fevereiro, atracando em Natal no mesmo dia.
Em 10 de março, em cerimonia realizada na Base Naval de Natal, foi descomissionado da Marinha dos EUA e incorporado a Marinha do Brasil, onde recebeu o nome de CTE Babitonga – Be 7. Foi agraciado com a Medalha de Campanha Americana e a Medalha da Vitória da II Guerra Mundial.
1953
Em 20 de julho, com o termino do período de empréstimo, foi retirado da lista das unidades da Marinha dos EUA e transferido em definitivo para o Brasil, sob os termos do Programa de Assistência Mutua (MDAP).
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.35.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- Classe Cannon - www.de220.com
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.
- Almte.Saldanha da Gama,
Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra |
||||
|