1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CTE Babitonga - Be 7/D 16/U 29

Classe Cannon - DET/ Bertioga

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 2 de janeiro de 1943
Lançamento: 8 de julho de 1943
Incorporação (USN): 12 de novembro de 1943
Baixa (USN): 10 de março de 1945
Incorporação (MB): 10 de março de 1945

Baixa (MB): 1964

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.309 ton (padrão), 1.623 ton (carregado).
Dimensões: 93,2 m de comprimento, 11 m de boca e 6,09 m de calado.
Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel General Motors Model 16-278A em tandem, gerando 6.000 shp, acoplados a dois eixos.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 21 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 3 canhões de 3 pol. (76.2 mm/50) em três reparos singelos Mk 22; 2 canhões Bofors L/60 de 40 mm em um reparo duplo Mk 1; 8 metralhadoras Oerlikon de 20 mm em reparos singelos Mk 4; 1 reparo triplo de tubos de torpedo de 21 pol. (533 mm); 1 lançador de bomba granada A/S (LBG) Mk 10; 2 calhas de cargas de profundidade Mk 3 e 8 projetores laterais do tipo K Mk 6 para cargas de profundidade Mk 6 ou Mk 9 e 2 geradores de fumaça Mk 4.

Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1.

Código Internacional de Chamada: PWIG

Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro de Escolta Babitonga - Be 7, ex-USS Alger - DE 101, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil (1). O Babitonga foi construído pelo estaleiro Dravo Corporation, em Wilmington, Delawere. Foi transferido por empréstimo e incorporado a MB em 10 de março de 1945, na Base Naval de Natal (RN), recebendo o indicativo de casco Be 7. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Daniel dos Santos Parreira.

 

1945

 

Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Babitonga, assim como os demais navios da classe Bertioga à 2ª Flotilha de Contratorpedeiros.

 

1953

 

Em 20 de julho, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo definitivamente transferido para MB.

 

O Babitonga, nos anos 50 ou primeira metade dos anos 60. (foto: SDM, coleção de Edson Lucas)


1955

 

Com a nova padronização dos indicativos de casco da MB, teve seu indicativo alterado para D 16.

 

O Babitonga, nos anos 50. (foto: SDM) O CTE Babitonga em meados dos anos 50. (SDM, via José Henrique Mendes) O CTE Babitonga em frente ao AMRJ. (SDM, via José Henrique Mendes)

 

1960

 

No inicio dos anos 60, quando foi reclassificado como Aviso Oceânico, teve todo seu armamento A/S removido, e seu indicativo visual foi alterado para U 29.

 

1962

 

Em 14 de junho, apresou o B/P "Plomarch" em atividade de pesca de lagosta a 17 milhas do litoral do Rio Grande do Norte, sendo escoltado até a Base Naval de Natal. Apósinquerito que constatou estar aquele barco pescando dentro da plataforma submarina brasileira, foi o mesmo liberado dois dias depois, com toda a sua carga, escoltado desde a Base naval de natal até fora da referida plataforma.

 

Em 10 de julho, apresou o B/P "Lonk Ael".

 

1964

 

Deu baixa do serviço ativo e foi vendido para desmanche.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Daniel dos Santos Parreira 10/03/1945 a __/__/19__

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.35.

 

- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.

 

- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.

 

- Braga, Cláudio da Costa. A Guerra da Lagosta, Rio de Janeiro, SDM, 2004.

 

- Classe Cannon - www.de220.com

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.

 

- Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.

 

- Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra
Mundial
. Rio de Janeiro, ed. Capemi.

 

- Colaboração de Edson Lucas.


(1) O nome Babitonga originou-se da palavra “Bopitanga” que, em tupi, significa avermelhar, referindo-se às barreiras vermelhas da costa de Santa Catarina, que também deram origem ao nome da Baía da Babitonga, localizada em São Francisco do Sul-SC.