1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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S Bahia - S 12 Classe Tench/GUPPY II
D a t a s
Batimento
de Quilha: 7 de novembro de
1944
Incorporação (MB): 27 de março de 1973
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.870 ton (carregado na
superfície) e 2.420 ton (carregado em mergulho). Velocidade: máxima de 18 nós (superfície) e 15 nós (imersão). Raio
de ação: 12.000 milhas náuticas
à 10 nós (superfície ou com snorkel), e ?? dias de autonomia. Direção de Tiro: ? Equipamento Eletrônico: MAGE AN/WLR-1. Código Internacional de Chamada: PWHO Tripulação: 83 homens, sendo 7 oficiais e 76 praças.
H i s t ó r i c o O Submarino Bahia - S 12, ex-USS Sea Leopard - SS 483, foi o quinto navio e o segundo submarino, a ostentar esse nome em homenagem ao Estado da Bahia, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Portsmouth Naval Shipyard, em Kittery, Maine. Foi transferido e incorporado à Marinha do Brasil em 27 de março de 1973, pelo Aviso 0237 de 16/03/73 MM/EMA (Bol 12/73/586 MM) em cerimônia realizada na Base de Submarinos de Key West, Florida. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata Antônio Cordeiro Gerk. A oficialidade do recebimento do Bahia foi a seguinte: - CF Antônio Cordeiro Gerk - Comandante - CC Mário Augusto de Camargo Ozório - Imediato - CC Roberto Antônio de Carvalho - CheMaq
- CT Alberto Cardoso Blois - CheOpe - CT Clovis Gelbke de Mattos - Enc.Div. M
- CT Francisco Conde Rodrigues – Enc.Div. O
1973
Em 15 de maio, partiu da Base de Submarinos de Key West, Florida.
Em 7 de setembro, suspendeu com destino ao Brasil, realizando escalas em San Juan (Puerto Rico), Carenage Bay (Trinidad e Tobago), Fortaleza-CE e Salvador-BA.
Em 10 de outubro, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no cais da Base Almirante Castro e Silva (BACS).
1975
Participou da Operação ANFIBIEX IV/75.
1982
Entre 10 e 19 de março, integrou o GT-20.1 comandado pelo CA Odyr Marques Buarque de Gusmão, ComForCT, que realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos. O GT-20.1 era composto também pelos CT Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33, Mato Grosso - D 34, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, o S Riachuelo - S 22 e o NT Marajó - G 27. Foi visitado o porto de Santos-SP.
1983
Entre 23 e 25 de julho, integrando um GT com os CT Mariz e Barros D 26 e Maranhão – D 33, participou da Operação AMIGO 83, realizada em conjunto com os CTE Artigas, Uruguay e 18 de Julio, ao longo da costa uruguaia. Foi visitado o porto de Montevideo.
Em outubro participou da Operação UNITAS XXIV, junto com a F Independência - F 44, entre outros navios brasileiros. Pela U.S. Navy os Contratorpdeiros USS Canolly – DD 979 e USS Scott – DDG 995, a Fragata USS Jesse L. Brown – FF 1079, o Submarino USS Skipjack – SSN 585, o Navio-Tanque de Esquadra USS Milwaukee – AOR 2 e o Navio de Desembarque Doca USS Spiegel Grove – LSD 32.
1984
Em 13 julho, resgatou a tripulação de uma lancha, enquanto o NSS Gastão Moutinho - K 10, debelava incêndio a bordo da mesma próximo a Ilha do Pai.
Em outubro, realizou a Operação TORPEDEX no litoral do Rio de Janeiro, apoiado pelo AvApCos Almirante Hess - U 30 e pelo NSS Gastão Moutinho - K 10.
1986
Realizou PNR - Período Normal de Reparos, entre os trabalhos executas estava a trocas de baterias, sendo colocadas baterias nacionais da Saturnia S/A (tecnologia alemã da Varta A.G.).
1990
Participou da Operação UNITAS XXXI, junto com o CT Paraná - D 29, entre outros navios.
1991
Em 12 de abril, realizou exercícios A/S com a F Defensora - F 41, ao largo do Rio de Janeiro, que foram acompanhados por uma comitiva de parlamentares.
No inicio de junho, prestou apoio aos adestramentos de GAS realizados pelo GT-60.2 durante a primeira fase da Operação ADEREX-II/91, realizada na área marítima entre Rio e Santos pela ForCT e comandada pelo ComForCT CA Sérgio Martins Ribeiro. O GT 60.2 era formado pelos CT Mariz e Barros - D 26, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Pará - D 27 (capitânia) e Pernambuco - D 30. Além do Bahia prestaram apoio a operação aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em agosto, participou da Operação ADEREX III/91 junto com as F Defensora, Liberal, Independência e União, o NDCC Duque de Caxias e o RbAM Almirante Guillobel. Visitou o porto de Santos-SP entre os dias 23 e 25.
Entre 30 de agosto e 2 de setembro, esteve em Santos-SP, no intervalo de exercícios de salvamento submarino com o NSS Felinto Perry.
Participou também das Operações ADEREX I/91, da Força de Fragatas, ADEREX III da Força de Contratorpedeiros, BARRACUDA I/91 e II/91, TROPICALEX I/91 e TROPICALEX II/91, COSTEIREX-NE I, TEMPEREX I/91 e II/91 e UNITAS XXXII, atingindo durante o ano as marcas de 119 dias de mar, 13.898 milhas navegadas e 1.631 horas de imersão.
1992
Em janeiro, em cerimônia presidida pelo Comandante da Força de Submarinos, CA José Luiz Feio Obino, foi agraciado com o Troféu Eficiência "Echo", e o Prêmio TORPEDEX/91, relativos aos seu desempenho operativo no ano anterior.
Entre 29 de maio e 1º de junho, esteve em Santos-SP junto com os CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Pernambuco - D 30, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38.
Entre 16 e 19 de outubro, esteve em Santos-SP integrando GT com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Constituição - F 42 e União - F 45.
1993
Entre 15 e 18 de janeiro, esteve em Santos integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando de um Contra-Almirante, formado pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, Fragatas Defensora – F 41 e União – F 45, Contratorpedeiros Marcilio Dias – D 25 e Paraíba – D 28, Submarino Bahia – S 12 e o Navio-Tanque Almirante Gastão Motta – G 23.
Em 14 de julho, deu baixa do serviço ativo, sendo submetido a Mostra de Desarmamento. Em pouco mais de vinte anos de serviço na MB, atingiu as marcas de 104.167 milhas navegadas, 838 dias de mar, 9.601 horas de imersão e lançou 36 torpedos. O Bahia foi o ultimo Guppy a sair de serviço na Marinha do Brasil e na América Latina e um dos últimos no mundo.
1995
Em 20 de agosto, o Ministério da Marinha doou ao Governo de Santa Catarina, a sua vela, que passou a ser exposta no Museu Nacional do Mar de São Francisco do Sul.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de. Nossos Submarinos; sinopse histórica. 1ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1986. p.74-75 e 81-82.
- Comando da Força de Submarinos; Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004; Niterói; ComFors; 2004.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 442, abr. 1980; nº 464, fev. 1982; n.º 496, out. 1984; n.º 497, nov. 1984; n.º 573, mai. 1991; n.º 577, set. 1991; n.º 581, jan. 1992.
- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submarinosbr.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, Vol. 116, n.º 04/06, abr./jun. 1996.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Editora Aquarius, N.º 5, julho de 1983.
- Warships of World War II - www.warshipsww2.eu/ - 12/12/2010 |
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