1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NSS/NAux 

Gastão Moutinho - K 10/U 20

Classe Penguin

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: julho de 1945
Lançamento: 19 de março de 1946
Incorporação (USN): 1º de março de 1951
Baixa (USN): 1º de junho de 1973

Incorporação (MB): 30 de junho de 1973

Baixa (MB): 18 de setembro de 1996

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.559 ton (padrão), 1.735 ton (carregado).
Dimensões: 62.48 m de comprimento, 11.97 m de boca e 4.57 m de calado.
Propulsão: Diesel-Elétrica; 4 motores diesel G.M. 12-278A de 12 cilindros gerando  3.500  hp, 4 geradores Allis Chalmers de 620 Kw cada, 4 motores elétricos Allis Chalmers gerando  3.060 hp com ligação motor-eixo indireta, com caixa de redução Farrel Birmigham acoplados a 1 eixo e 1 hélice.

Eletricidade: 1 gerador auxiliar Allis Chalmers auto excitado 120/240V, 200 Kw à 900 rpm,  acionado por um motor diesel G.M. 8-268A de oito cilindros; 2 geradores auxiliares Allis Chalmers auto excitado 120/240V, 100 Kw à 1.200 rpm, acionados por um motor diesel G.M. 3-268A de 3 cilindros; uma caldeira auxiliar flamatubular American Radiator a óleo diesel de 40 psi.

Velocidade: máxima de 16 nós.

Raio de Ação: 6.500 milhas náuticas à 16 nós ou 15.000 milhas à 8 nós.
Armamento: 2 metralhadoras Oerlikon de 20 mm em reparos singelos Mk 10.
Sensores: 1 radar de superfície SPS-5, 1 sonar AN/SQS-4 URC.

Equipamentos de Apoio ao Mergulho: 1 compressor de alta pressão Hardie Tines de 3.500lbs de pressão máxima e 3.000 de pressão de trabalho; 2 compressores de média pressão Ingersol Hand, de 400lbs de pressão máxima; um sino de mergulho fabricado na BACS para mergulhos de até 57 metros com equipamento KMB com pressão limite 88.1 lbs; um sino de mergulho aberto fabricado na BACS para mergulhos até 57 metros com pressão limite de 88.12 lbs; câmara de recompressão com câmara e ante-câmara; mergulho a ar e He 02 utilizando mangueiras de adaptação para submarinos para ar de lastro e sobrevivência; aparelho para mergulhos autônomo longos, duplos e singelos de 3.000 lbs; equipamento de mergulho leve com uso de mascaras KMB e disco de mergulho a ar, equipamento avançado para mergulho a ar e He 02; equipamento pesado para mergulho a ar com capacete Mk 5 mod. I; bomba de transferência de gás 10 CFM, tipo diafragma, de 2 hp, 1.750 rpm e 115 VDC; equipamento de comunicações Divex para mergulho dependente, com dois canas e três estações e capacidade de armazenamento de 780 m3 de He e 343 m3 de mistura.

Equipamentos de Manobra, Fundeio, etc: duas âncoras Patent de 3.000lbs para manobras de fundeio; quatro âncoras Danfort para manobras de salvamento; quatro paus de carga com capacidade de 1 ton., 3 ton., 5 ton. e 10 ton.; três cabrestantes de 20.000 lbs e 35 pés/minuto; maquina de suspender com capacidade de 3.000 lbs; bóias para fundeio a quatro pontos, 2.500 lbs de peso e 5.000 de flutuabilidade positiva; uma lancha e uma baleeira de 26 pés, com motor diesel de 25hp com capacidade para 25 homens. Era também equipado com enfermaria, mas para pequenas cirurgias era utilizada a coberta do rancho; oficina mecânica e três câmaras frigoríficas.

Código Internacional de Chamada: PWGT

Tripulação: 88 homens, sendo 7 oficiais e 81 praças, dos quais 4 e 23, respectivamente, são escafandristas.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio de Salvamento de Submarinos Gastão Moutinho - K 10, ex-USS Skylark - ASR 20 da classe Penguin, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Capitão-de-Corveta (SB) Gastão Monteiro Moutinho, falecido no afundamento da Corveta Camaquã, em 21 de julho de 1944. O Gastão Moutinho teve sua quilha batida em julho de 1945 no estaleiro Charleston SB & DD Co., em Charleston, Carolina do Sul. Era originalmente o Rebocador de Alto-Mar USS Yustaga - ATF 165, da classe Navajo, sendo convertido durante a construção. Foi incorporado à Marinha do Brasil em 30 de junho de 1973 pelo Aviso n.º 584 de 27/06/1973 MM/EMA (Bol. 23/73/1608 MM), e OD 0014/73 de 30/06/1973 do Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra José de Carvalho Jordão, em cerimônia realizada na Base de Submarinos de New London, Connecticut. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Emanoel Medrado Vaz Santos.

 

A oficialidade do recebimento do Gastão Moutinho foi a seguinte:

 

     - CC Emanoel Medrado Vaz Santos - Comandante

     - CT Sylvio Arthur Bastos Ribeiro - Imediato

     - 1º Ten. Miguel Ângelo Silva da Fontoura - CheMaq

     - 1º Ten. Lúcio Franco de Sá Fernandes

     - 1º Ten. Fausto Calazans de Toledo Ribas Júnior

     - 1º Ten. (MD) Celso Pereira Ávilla

 

Brasão tipo bolachão do NSS Gastão Moutinho. (foto: NSS Gastão Moutinho)

 

1974

 

Em 1º de junho, depois de ter completado o período de reparos e adestramento, suspendeu de New Orleans, com destino ao Brasil, escalando em Miami (Florida), Roosevelt Roads (Porto Rico), Belém-PA, Fortaleza-CE e Salvador-BA.

 

Em 12 de julho, chegou ao Rio de Janeiro em 12 de julho, atracando na Base Almirante Castro e Silva (BACS).

 

Em 17 de julho, atracado no cais da BACS, foi feita a transferência de subordinação do Comando de Operações Navais (ComOpNav) para o Comando em Chefe da Esquadra (ComemCh) e para o Comando da Força de Submarinos (ForS), em cerimônia que contou com a presença do Almirante-de-Esquadra Sylvio Monteiro Moutinho, Vice-Almirante Eddy Sampaio Espellet, Contra-Almirante Alfredo Karam e demais autoridades.

 

Desde 1974, seus mergulhadores realizaram mais de 2000 horas de operações de mergulho, participou de diversas missões de patrulha do mar territorial no Norte e Nordeste, navegando até Monte Alegres no Rio Amazonas e visitando várias ilhas oceânicas. Recuperou precioso acervo arqueológico do Século XVII ao largo da Baia de Todos os Santos, material esse, pertencente à Nau "Sacramento", que afundou em 1669 nas proximidades do banco de Santo Antônio quando conduzia para o Brasil o então Governador-Geral do Brasil.

 

O NSS Gastão Moutinho, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. Essa foto aparenta ser do inicio dos anos 70, quando a BACS passava por obras de ampliaçao. (foto: SDM)

 

1977

 

Durante manobra de atracação atingiu o S Rio Grande do Sul – S 11, que estava atracado no cais da BACS.

 

1979

 

Em 13 de dezembro, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcados na F Liberal - F 43.

 

1980

 

Realizou pela primeira vez na nossa Marinha, junto com o S Tonelero - S 21, um exercício de escape de tripulantes de submarino sinistrado com o uso do sino de resgate submarino acoplado à guarita.

 

1981

 

Em 11 de fevereiro, partiu do Rio de Janeiro, com destino ao litoral pernambucano, onde a um milha e meia a leste do Cabo de Santo Agostinho a uma profundidade de 60 pés e realizou operações de mergulho auxiliando na recuperação dos restos do Galeão "São Paulo", afundado no inicio de 1652 naquela região. Foram totalizados 28 dias de mar e 300 horas de mergulho e entre outras peças o navio e sua equipe recuperaram três canhões com a inscrição "Assuervs Koster Me Fecit - Amsterdan Anno 1649" na culatra.

 

1983

 

Entre novembro e janeiro de 1984, realizou explorações dos sítios arqueológicos do Encouraçado Aquidabã e do Vapor D. Afonso.

 

1984

 

Entre 19 e 23 de março, realizou exercícios com uma equipe de MEC - Mergulhadores de Combate e do navio na área da Ilha de Alcatrazes-RJ, além de executar faina de fundeio de precisão próximo a Ilha da Sapata-RJ.

 

Em abril, participou de exercícios de mergulho com os S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 na área da Ilhas Grande e de Alcatrazes.

 

Em maio, acompanhado pelo AvApCos Almirante Hess - U 30, prestou apoio a Operação TORPEDEX do S Amazonas - S 16.

 

Em junho, realizou adestramento de mergulho em profundidades variadas na Baia da Ilha Grande, com alunos do curso de mergulho do CIAMA - Centro de Instrução Almirante Átila Monteiro Aché. Nessa ocasião os mergulhadores do navio realizaram exercícios com explosivo perto do porto.

 

Em junho, ao completar 11 anos de serviço, o Gastão Moutinho já tinha navegado 74.918 milhas náuticas e feito 799,5 dias de mar.

 

Em 13 julho, debelou incêndio em uma lancha próximo a Ilha do Pai, enquanto o S Bahia - S 12 resgatava a tripulação.

 

Em 29 de julho, realizou o resgate dos tripulantes do Pesqueiro Lindo Horizonte, na área de Ilha da Moela-SP, foram cinco dias de faina árdua, além dos ventos de 20 a 30 nós, visibilidade zero no fundo e vagas de um metro, além 1.200 metros de rede enrolados em volta do barco afundado.

 

Entre 1º e 6 de setembro, realizou a Operação PIONEIRA II entre o Rio de Janeiro e Santos, com MECs unidades da ForAerNav.

 

Em outubro, durante a Operação TORPEDEX realizada no litoral do Rio de Janeiro, acompanhado pelo AvApCos Almirante Hess - U 30 prestou apoio ao S Bahia - S 12.

 

1985

 

Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Piauí - D 31, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Amazonas - S 16, Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22, o NT Marajó - G 27, e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.

 

Em dezembro, prestou apoio a exercícios de mergulho realizados no sul do pais pelos S Amazonas - S 16 e Tonelero - S 21. Foi visitado o porto de Itajaí-SC.

 

1986

 

Sofreu um PDR - Período de Docagem e Reparos.

 

1987

 

Entre fevereiro e outubro prestou apoio a formação da Turma EK-MG 1/87 do Curso Especial de Escafandria para Oficiais (C-ESP-EK-OF) e do Curso de Especialização em Mergulho para Praças (C-ESPC-MG) do CIAMA.

 

1989

 

Pela Portaria Ministerial n.º 0080, de 25 de janeiro de 1989, teve sua designação de Navio de Salvamento Submarino para Navio Auxiliar, e passou da subordinação do Comando da Força de Submarinos para o Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), atuando a partir da Base Naval de Aratu em operações de patrulha costeira, polícia naval, transporte de tropas, pesquisa cientifica e arqueológica, apoio aos navios da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar), sinalização náutica e reabastecimento do Radiofarol de Abrolhos, dentre outras missões.

 

O Navio Auxiliar Gastão Moutinho fotografado da Torre da Ilha Fiscal, em abril de 1989. Ao fundo o Navio Oceanográfico Almirante Álvaro Alberto – H 43 e o Navio Hidrográfico Canopus – H 22.(foto: Coleção Pessoal de Gustavo Rocha)

 

Em outubro, participou de uma Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38, Marcilio Dias – D 25 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NT Marajó – G 27; NE Brasil – U 27 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16, que emergiram a bombordo do Minas Gerais.

 

1990

 

Em 19 de setembro, recuperou do fundo do mar uma bóia de demarcação do canal de acesso ao porto de Aratu, além de cem metros de amarra e duas poitas de mais de 1.500 kg. O material resgatado foi reutilizando pelo Serviço de Sinalização Náutica do Leste.

 

1991

 

Em 30 de abril, realizou pela primeira vez faina de transferência de óleo combustível e aguada no mar com o NV Aratu - M 15. A faina teve lugar no interior da Baia de Todos os Santos, com o dispositivo sendo arriado pela popa do navio e "pescado" pelo Varredor. Foram realizadas guinadas para ambas as bandas, com os navios mantendo uma velocidade entre 5 e 10 nós.

 

1992

 

Operou em GT, na área de Salvador, com o NV Atalaia - M 17 e Albardão - M 20, com o propósito de verificar as possibilidades de emprego do NA Gastão Moutinho - U 20 como navio de apoio às operações de Contramedidas de Minas. Foram realizadas transferências de água doce, fundeado e em movimento, exercício de tiro, manobras táticas e exercícios táticos.

 

1996

 

Em 18 de setembro, na Base Naval de Aratu, foi submetido a Mostra de Desarmamento, dando baixa do serviço ativo da Armada, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, em cumprimento a Portaria Ministerial n.º 0267 de 25 de julho de 1996. Durante seus 23 anos de serviço a Marinha do Brasil, navegou 175.822 milhas náuticas e fez 1626 dias de mar.

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O NSS Gastão Moutinho, atracado na Base Almirante Castro e Silva. (foto: Força de Submarinos) O NSS Gastão Moutinho, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: SDM) O NSS Gastão Moutinho, navegando. (foto: SRPM) Maquete do Gastão Moutinho no Museu do Farol da Barra em Salvador. (foto: Edson Lucas - 13/02/2011)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Emanoel Medrado Vaz Santos 30/06/1973 a 30/10/1974
CT Silvio Arthur Bastos Ribeiro (interino) 30/10/1974 a 26/12/1974
CC Carlos Affonso Cerveira 26/12/1974 a 16/02/1976
CC Vicente de Albuquerque Filho 16/02/1976 a 24/02/1977
CC Sérgio de Almeida Padilha 24/02/1977 a 03/03/1978
CC Oscar Moreira da Silva 03/03/1978 a 05/03/1979
CC Márcio Moutella Assumpção Taveira 05/03/1979 a 14/03/1980
CC Rubens Peach Bravo 14/03/1980 a 23/04/1981
CC Célio Rocha Thomaz de Aquino 23/04/1981 a 17/09/1982
CC Sylvio Arthur Bastos Ribeiro 17/09/1982 a 03/10/1983
CC Paulo de Almeida Padilha 03/10/1983 a 09/10/1984
CC Oswaldo Ferreira de Prado Franco 09/10/1984 a 23/12/1985
CC Renato de Almeida Padilha 23/12/1985 a 29/12/1986
CC Anderson Alves 29/12/1986 a 14/03/1988
CC Luiz Augusto de Mello 14/03/1988 a 29/03/1989
CC Reginaldo Fernandes 29/03/1989 a 10/04/1990
CF Wesley Wandermurem Cavalheiro(1) __/__/1995 a __/__/1996

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.107-108.

 

- Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de. Nossos Submarinos; sinopse histórica. 1ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1986. p.91-94.

 

- Comando da Força de Submarinos; Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004; Niterói; ComFors; 2004.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 439, jan.1980; n.º 454, abr.1981; n.º 496, out. 1984; n.º 497, nov. 1984; n.º 509, jan. 1986; n.º 533, jan. 1988; n.º 546, fev. 1989; n.º 556, dez. 1989; n.º 567, nov. 1990; n.º 575, jul. 1991; n.º 588, ago. 1992; n.º 654, jan 1997.

 

- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submarinosbr

 

- USS Skylark - ASR 20 - www.history.navy.mil/photos/sh-usn/usnsh-s/asr20.htm.

 

- Folheto Bem-Vindo a Bordo do Navio de Salvamento de Submarinos Gastão Moutinho - K 10

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.


(1) Nessa época o Gastão Moutinho já era Navio Auxiliar.