1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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C Barroso - C 11 Classe Brooklyn Classe Barroso
D a t a s
Batimento
de Quilha: 28 de maio de 1935 Baixa
(MB): 1973
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
10.000 ton (padrão), 12.900 ton (carregado). Blindagem:
casco - 76.2 mm na plataforma e terceiro
convés e 38.1 mm no costado a meio navio; torres principais - 76 mm
na parte da frente e 127 mm nas laterais; convés - 51 mm. Combustível: 2.175 toneladas. Eletricidade: 2 turbo compressores e dois geradores a diesel alternados, de corrente trifásica a 450 volts, sendo um de 700 Kw e outro de 500 Kw. Velocidade: máxima de 32.5 nós. Raio
de ação: 5.590 milhas náuticas à 20 nós, ou 7.690 à 15 nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SK; 2 radares de vigilância de superfície SG; 2 sistemas de direção de tiro Mk-34, para os canhões de 6 pol.; 2 radares de direção de tiro Mk-25, acoplados a 2 sistemas de direção de tiro Mk-37 para os canhões de 5 pol.; 14 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51; 1 conjunto de CME contendo um transmissor de bloqueio e um receptor para interceptação de radar; radiogoniometros, LORAN e ecosonda. Aeronaves: hangar e guindaste para operar um hidroavião. Na MB era normal a operação de até 2 helicópteros Westland UH-2 Wasp. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 1070 homens, sendo 58 oficiais, 35 suboficiais, 168 sargentos 809 cabos e marinheiros. A tripulação incluía um destacamento de Fuzileiros Navais. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Cruzador Barroso - C 11, ex-Almirante Barroso, ex-USS Philadelphia - CL 41, foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. O Barroso foi construído pelo estaleiro Philadelphia Navy Yard, na Philadelphia. Foi transferido sob os Termos da Lei de Assistência Mútua, sendo submetido a Mostra de Armamento em 29 de janeiro de 1951 e incorporado à Armada em 21 de agosto de 1951, em cerimônia presidida pelo Dr. Maurício Nabuco, Embaixador do Brasil em Washington, realizada na Base Naval da Philadelphia, e que contou com a presença do Contra-Almirante Gérson de Macedo Soares, presidente da Comissão de Recebimento dos Cruzadores e representantes do Departamento de Estado e da Marinha dos EUA. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Raul Reis Gonçalves de Sousa.
1951
Entre 5 e 22 de abril a tripulação encarregada de receber o Barroso foi transportada em viagem do Rio de Janeiro para Philadelphia, via Trinidad, a bordo do NA Duque de Caxias - U 11.
Em 14 de novembro, às 10:00 horas, partiu da Philadelphia rumo ao Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 7 de dezembro.
1952
Em janeiro, representou a MB nas comemorações dos aniversários de São Paulo e Santos. Ainda em janeiro, realizou exercícios combinados com forças do Exercito e da Aeronáutica na região de Santos.
Em setembro, realizou viagem com o Almirante-de-Esquadra (USN) William Fechteler, Chefe de Operações Navais da Marinha dos EUA, que realizava visita ao Brasil.
1953
Em maio e junho, representou a MB por ocasião da coroação de S.M. a Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, e participou da Revista Naval de Spithead.
Em junho e julho, realizou a transladação dos restos mortais da Princesa Isabel e do Conde D'Eu, de Portugal para o Brasil.
1957
Em janeiro, realizou viagem do Rio de Janeiro a Santos-SP com o Presidente Juscelino Kubtischek.
1958-1959
Entre junho de 1958 e maio de 1959, realizou várias operações com helicóptero embarcado.
1961
1967
Entre os dias 23 de janeiro e 27 de fevereiro, participou da comissão ASPIRANTEX 67, integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando do ComemCh Almirante-de-Esquadra Murillo Vasco do Valle e Silva, formado também pelo C Tamandaré - C 12 e pelos CT Paraná - D 29 e Pernambuco - D 30. O GT visitou os portos de Recife (PE) e Luanda (Angola). Além dos oficiais instrutores e do Corpo de Alunos da Escola Naval participaram Cadetes da Escola de Aeronáutica e da Academia Militar das Agulhas Negras. As longas travessias nos trechos Rio-Recife, Recife-Luanda, Luanda-Recife e Recife-Rio proporcionaram um bom período de adaptação a longos cruzeiros a todos os alunos participantes.
Em 14 de agosto, navegando em viagem de adestramento entre Salvador e o Rio de Janeiro, tendo a bordo o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Agusto Rademaker, sofreu a explossão de uma de suas quatro caldeiras, ocasionando 11 mortes, entre elas a do Chefe de Máquinas, do Oficial de Serviço na Praça de Máquinas, 1º Ten. Elias Pereira Magalhães, do CB-MA Kerginaldo Cariolano de Freitas, e mais oito praças. O navio ficou a matroca e foi rebocado para Salvador pela Cv Caboclo - V 19. O CT Para - D 27 e os AvOc Benevente - U 30 e Bocaina - U 32, fizeram o translado das vitimas para o Rio de Janeiro.
1971
1973
Participou da Operação ASPIRANTEX 73, junto com o NAeL Minas Gerais - A 11.
1975
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.39-42.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 61 dez. 1966; n.º 536, abr. 1988.
- Revista O Periscópio. Comando da Força de Submarinos, Rio de Janeiro. Ano XXXVIII, N.º 54, 2000.
- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 22, Ano XV, 2002.
- Revista O Anfíbio, do Corpo de Fuzileiros Navais, Rio de Janeiro, Ano XIX, N.º 18, 1999.
- Friedman, Norman. U.S. Cruisers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1984.
- NavSource Naval History - www.navsource.org
- Colaboração Especial do CT (AA-Refº) Salom Benguigui. |
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