1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CTE Bauru - Be 4/D 18/U 28 Classe Cannon - DET/ Bertioga
D a t a s
Batimento
de Quilha: 17 de maio de 1943 Baixa
(MB):
17 de setembro de 1981
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.309 ton (padrão), 1.623 ton
(carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 21 nós. Raio
de ação: ? Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1. Código Internacional de Chamada: PXFA Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro de Escolta Bauru - Be 4, ex-USS McAnn - DE 179, foi o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome(1) em homenagem a progressista cidade paulista de Bauru. O Bauru foi construído pelo estaleiro Federal Shipbuilding & Drydock Co., em Newark, New Jersey. Foi transferido por empréstimo e incorporado a MB em 15 de agosto de 1944, na Base Naval de Natal (RN), pelo Aviso n.º 1326 do MM, recebendo o indicativo de casco Be 3. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Sylvio Borges de Souza Motta.
1945
Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Bauru, assim como os demais navios da classe Bertioga subordinado à 2ª Flotilha de Contratorpedeiros.
1946
Em 15 de janeiro, foi efetivamente incorporado a Força de Contratorpedeiros.
1951
Entre 6 e 9 de junho realizou exercícios de guerra e tática anti-submarina com a presença de Aspirantes da Escola Naval e do qual participaram o CT Amazonas - D 12, os CTE Bocaina - Be 8, Bertioga - Be 1 e Bauru - Be 4, o CS Gurupi - G 2 e três aviões da FAB.
1952
1953
Em 20
de julho, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos
Estados Unidos, sendo definitivamente transferido para Marinha do Brasil.
Com a nova padronização dos indicativos de casco da MB, teve seu indicativo alterado para D 18.
Entre as diversas comissões que participou, tiveram destaque o socorro ao Navio-Auxiliar Duque de Caxias e ao Navio Mercante "Madalena".
1964
Em 25 de março, terminou sua última comissão como Contratorpedeiro de Escolta.
Em 5 de junho, foi transferido para o Esquadrão de Avisos Oceânicos, quando foi reclassificado como Aviso Oceânico, teve todo seu armamento A/S removido, e seu indicativo visual foi alterado para U 28. Nos mais de 15 anos como AvOc realizou diversas comissões de patrulha, reabastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), viagens de instruções de alunos do Colégio Naval e Escolas de Aprendizes-Marinheiros.
1966
Em junho, efetuou viagem em GT, na companhia dos AvOc Baependi – U 27, Benevente – U 30 e Bocaina – U 32, visitando os portos de Florianópolis-SC e Santos-SP.
Em 11 de outubro, interceptou junto com o CT Pernambuco – D 30, o Navio Mercante "Brigite" de bandeira Liberiana, suspeito de contrabando, ao largo do litoral de São Paulo.
1973
Entre 12 e 17 de dezembro, estiveram em Santos o AvOC Bocaina – U 32.
1974
Integrava o Grupamento Naval do Sul, junto com os AvOc Benevente – U 30 e Bocaina – U 32, Cv Imperial Marinheiro – V 15, Bahiana – V 21, RbAM Tritão – R 21, Tridente – R 22 e Triunfo – R 23.
1977
Em 15 de agosto, operando na área do 1º Distrito Naval, completou 33 anos de incorporação a Esquadra, tendo atingido até essa ocasião as marcas de 5.336 dias de mar e 942.000 milhas navegadas(2)..
1980
Entre 22 e 28 de abril, realizou sob o comando do Comandante do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), a Operação DEPORTEX, no TEBAR – Terminal Almirante Barroso no porto de São Sebastião, junto com os CT Alagoas – D 36 e Mariz e Barros – D 26, o S Goiás – S 15 além dos RbAM Triunfo – R 23 e Tridente – R 22 do GrupNavSul e homens do GptFN-RJ do 1 º Distrito Naval.
1981
Deu baixa do serviço ativo em 17 de setembro, tendo navegado 295.405 milhas náuticas e completando 1.423 dias de mar.
1982
Depois da sua baixa foi submetido a um processo de modificações na Estação Naval do Rio de Janeiro, para devolver-lhe as características originais, sendo inaugurado como Navio-Museu em 21 de julho, em cerimônia presidida pelo então Ministro da Marinha, Almirante de Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, voltando a recebeu o seu indicativo original de casco: "Be 4".
Passou a ficar em exposição atracado na Marina da Glória, no Parque do Flamengo no Rio de Janeiro.
1985
Em março, esteve aberto a visitação pública em Salvador-BA.
Em abril, esteve aberto a visitação pública em Vitória-ES.
1987
No mês de agosto, esteve atracado em Santos (SP), recebendo uma média diária de 1.100 visitantes. Em 15 de agosto, completou 43 anos de sua incorporação a Marinha do Brasil.
Em dezembro, esteve aberto a visitação pública nos portos de Rio Grande e Porto Alegre.
Atualmente se encontra atracado no Centro Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro junto ao Submarino-Museu Riachuelo - S 22.
1988
Entre 8 e 26 de junho, esteve aberto a visitação pública em Salvador e Aratu, tendo recebido um total de 14.000 visitantes.
Em 3 e 24 de julho, esteve aberto a visitação pública no Porto de Vitória, tendo recebido um total de 31.000 visitantes.
No inicio de agosto, retornou ao Rio de Janeiro, voltando a permanecer aberto a visitação em seu ponto tradicional na Marina da Glória.
Em setembro, seguiu para Santos.
Em novembro e dezembro esteve em Rio Grande e Porto Alegre, onde permaneceu aberto para visitação pública.
1989
Esteve em Santos no período de 10 de julho a 9 de setembro, recebendo uma média diária de 738 pessoas, totalizando 42.823 visitantes.
1990
Em 21 de julho, completou oito anos como Navio-Museu, tendo atingido a marca de 1.000.000 de visitantes, desde sua inauguração.
1992
Nesses mais de 20 anos como Navio-Museu, o Bauru esteve em portos como Santos, Rio Grande Porto Alegre, Vitória (abril de 1985) e Salvador (março de 1985). Atualmente se encontra atracado no Centro Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro junto ao Submarino-Museu Riachuelo - S 22.
2003
2009
Sofreu restaruração no AMRJ.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.43.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- Classe Cannon - www.de220.com
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.
- Almte.Saldanha
da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 443, mai. 1980; n.º 464, fev. 1982; n.º 497, nov. 1984; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 503, jul. 1985; n.º 530, out. 1987; n.º 533, jan. 1988; n.º 542, out. 1988; n.º 556, dez. 1989; n.º 564, ago. 1990; n.º 566, out. 1990.
- Jornal A Tribuna de Santos - 28/09/1974.
- Colaboração Especial do CMG (RRm) Egberto Baptista Sperling. (1) Em Tupi, corruptela de "Yba-uru" que significa "Cesto de Frutas". Segundo outros estudiosos "Rio de Água Parada". (2) Como consta no Nomar N.º 412. |
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